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Diário Gamer 05 – Metal Gear Solid 2

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Feriadão de Tiradentes, aproveitei que o meu irmão estava no computador para desempoeirar o Playstation 2 em grande estilo: Metal Gear Solid 2, para ir treinando a mente enquanto espero lançar a quarta versão da série para o Playstation 3. Decidi, como no Splinter Cell e no Star Ocean 2 (que terá um diário gamer em breve também!), recomeçar a jogar do início, fazendo tudo de novo, estudando a jogabilidade, entendendo o enredo e outros.
Foram cerca de 5 horas de jogatina ontem, divididos em 4 partes, sendo que a penúltima foi a mais produtiva, que me animou a terminar o game pra valer. Espere mais diários gamer com Metal Gear Solid 2 durante a semana!
Só lembrando, o texto está cheio de spoilers. Se você não jogou, mas pretende fazer isso, não leia! Pule para o próximo post, já que o texto abaixo vai estragar a surpresa de muita gente!
Continuando: depois de ter assistido novamente a espetacular cena de abertura, comecei a jogatina e vi que eu preciso estudar mais a série: admito que estou um pouco enferrujado e vai demorar até ficar craque na jogabilidade do Solid Snake e do Raiden (sim, aqui você controlará dois personagens, pelo menos até onde cheguei). Logo no primeiro mapa (a parte de fora do navio, onde o cenário de fundo mosrta a cidade de Nova York numa chuva torrencial igualmente bela. Afinal, no primeiro Splinter Cell a água atravessa o personagem. Aqui ela respinga nos gráficos (ou, falando tecnicamente, acontece uma animação de respingo de água quando os meshes das gotas se colidem com o sistema de colisão do chão e dos objetos presentes no local 😛 ), o que causa um efeito MUITO MASSA no jogo. Bom, tirando as brincadeiras, temos um dos melhores games de toda a safra do Playstation 2. Espionagem pura e com mais ação do que em Splinter Cell. E aqui, diferente do game da Ubisoft, você pode ser visto e a missão não acabar, mas os guardinhas vem de montão para te atazanar.
O início do enredo é espetacular: Solid Snake, o agente do primeiro jogo, invade um navio de marines americanos para conseguir provas (e tirar fotos) da construção de um novo Metal Gear. Ele faz parte da organização Philantrophy, que tenta achar e destruir mostrar ao mundo a existência dos Metal Gears. Durante a invasão (que Ocelot acompanha de perto), alguns russos invadem também com alguns propósitos desconhecidos.
Como já sabia de antemão partes do jogo, fui seguindo até derrotar a Olga (filha do cara que comanda os russos) e fui buscar o Thermal Googles. Fui burro o suficiente para o guarda aparecer no local e fugi subindo a torre atrás do óculos. Quando voltei o maldito estava rondando circularmente a torre, dando apenas uma chance insana de descer as escadas e descer uma outra escada para ele não me ver!
Entrei novamente no navio até chegar na parte dos sensores de segurança que podem causar uma explosão. Explicando: lasers que, se acionado, aciona o Sentex, um tipo de explosivo plástico que realmente existe!
Aliás, vamos das uma parada com o diário para uma aula de realismo, conhecimento militar e videogame: Semtex é um explosivo que realmente existe na vida real e altamente difícil de ser detectado. Comumente usado em várias aplicações militares e demolição, segundo a Wikipédia.
Cypher pode ser tanto aquele cara do filme The Matrix quanto um UAV, que, segundo a Wikipédia, é um “veículo aéreo não-tripulado”. O Cypher aparece logo depois que você mata a Olga, vendo o Snake, já que possui uma câmera de vigilância.
Kasatka (Kamov KA-60) é um tipo de helicóptero da Força Áerea da Rússia. Já as armas usadas por Snake (USP e M9), como na maioria dos games de espionagem, de guerra e que os personagens usem armas de fogo, foram baseados em armas reais.
Voltando ao Diário, estava na parte dos lasers e o Otacon, inteligentemente (ou burremente…) dá a dica de estourar o estintor de incêndio para que os raios sejam melhor visualizados. Oras, eu estava com o Thermal Googles e poderia ter usado ele, mas não! Estourei o extintor e além de ter chamado o guarda (que deu a volta para chegar até onde eu estava…quem for chegar nessa parte vai entender…) isso causou um efeito colateral em Snake, que devo comentar daqui a pouco. Depois que vi os raios, passei por baixo e cheguei em outro local que tinha uma Wet Box (aquelas caixas de papelão). Eu sabia que iria aparecer um carinha na sala da caixa, e com isso me escondi debaixo de uma estante de comida. Saí de lá e me preparei para neutralizar o guarda, até o Snake ESPIRRAR, chamando o guarda e acionando o alarme.
Tudo por causa de um extintor de incêndio! Nunca mais estouro ele de novo!
Consegui me livrar do cara e fui jogando novamente, passando por um momento de tensão na Engine Room (sala de máquinas), um local grande e onde tinha alguns guardas. Aos poucos fui pegando os macetes do jogo, até chegar num local com mais raios. Desta vez não dava para passar por baixo. Teria de estourar uns dispositivos para que os raios desapareçam.
Depois de alguns acertos e erros (e explosões do navio seguidas do Game Over…) cheguei num corredor gigantesco, onde, depois de um confronto com os guardas, cheguei no momento de maior tensão até aqui:

Imagine passar por todos estes guardas para chegar no Metal Gear! Como eles estava assistindo um discurso de um coronel, dava para passar pelas laterais, mas fazer isso não foi nada fácil. Fora isso nesta hora o game te deu uma contagem regressiva de 7 MINUTOS para você chegar lá e executar a tarefa primordial da missão. Várias vezes os caras conseguiam me ver e isso é Game Over Automático!
Beleza, aí achei o Metal Gear e fui tirar as fotos. Depois que as tirei, tinha de mandar as mesmas pro Otacon usando um computador e vi que o cara é o alter-ego perfeccionista do Kojima! Uma das fotos não foi bem tirada e ele ficou reclamando. Fui tirar de novo e nada…ganhei mais alguns game-over e tive de tirar todas de novo… Quase perdi a paciência, até conseguir acertar e passar por uma das sequência de cenas mais impressionantes da história.

Descobre-se que o pai de Olga se juntou a Ocelot para roubar o Metal Gear dos marines, mas Ocelot trai o cara e fica com o Metal Gear só para ele. De quebra, ele coloca um braço novo que foi pertencente ao Liquid Snake. Com isso, o Ocelot ganha duas personalidades (com a voz de Liquid e tudo mais) e rouba o Metal Gear. Snake, obviamente, tenta impedir, mas acaba MORRENDO!
Isso mesmo que você ouviu: ele morreu!
Bom, aí entra aquele velho ditado: sem o corpo, nada de comprovação da morte do cara. Óbvio que a maioria sabe que ele continua vivo por causa do Metal Gear Solid 4, mas isso é outra estória.
Aí começa realmente o Metal Gear Solid 2! Mas isso ficará para a próxima parte deste texto!

5 comentários em “Diário Gamer 05 – Metal Gear Solid 2”

  1. Esse ai é um jogão mesmo cara! sempre que eu vejo algo dele da uma vontade tremenda de jogar pena que não tenho aqui…

  2. Só uma correção: o objetivo da Philantropy não é destruir os MG, mas sim tornar sua existência pública para que os governos tomem vergonha na cara (já que ninguém admite ter um MG. Eu não tenho!)
    Eu parei nesse jogo na segunda parte, também, beem mais pra frente, mas vou terminar Okami antes, para MGS2 ser dedicação exclusiva. 🙂

  3. Inclusive esses dias eu liguei o PS2 pra ver a abertura do jogo pela milionésima nona vez, e pensei “obrigado, Senhor, por eu ter uma caixinha preta dessas e poder ver isso a hora que eu quiser”
    🙂

  4. Hahahaaha
    “obrigado, Senhor, por eu ter uma caixinha preta dessas e poder ver isso a hora que eu quiser”
    Hahahahahahahahha
    caixinha preta é ótimo hahahahahaha

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