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Diário Gamer 12 – Tales of Vesperia (Xbox 360)

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Sim, finalmente consegui jogar um dos RPGs sensação do momento do Xbox 360. Um RPG clássico, hardcore, com gráficos interessantes e enredo que promete ser foda, apesar de que eu não entendi muito bem a estória inicial do jogo. Não tenho fluência em inglês pra entender tudo, mas eu tento!
Agora uma coisa que posso dizer é que o game é possível candidato a melhor RPG que posso acabar vendo, mas para isso se comprovar terei de jogar do início ao fim num Xbox 360 com TV de alta definição. Joguei numa TV comum e a experiência de jogo foi deprimente. Agora eu vi mesmo que nenhuma TV comum do mundo, mesmo com cabo de vídeo componente, consegue suportar a potência dos consoles desta geração. Antes que digam Isso é Óbvio, etc etc etc, saiba que o Gears of War e o Ninja Gaiden 2 dava pra jogar satisfatoriamente numa TV comum, mesmo não aproveitando direito a beleza gráfica dos jogos citados.
Depois do Continue Lendo, vamos a primeira hora de jogo.
Tales of Vesperia é um RPG da Namco. Um RPG um pouco diferente graficamente, onde o mesmo tem cenas de anime e os gráficos são em cell-shading. Um cell-shading impressionante, mostrando o poderio gráfico do Xbox 360. O dono do console me disse que o RPG tem gráficos muito simples para o poder do aparelho, mas ainda assim fiquei maravilhado ao jogar o mesmo. Talvez porquê eu nunca tinha jogado um cell-shading 3D antes e por isso o Tales vai ser usado de referência para futuros games que eu possa ter acesso e que use este tipo de direção de arte:

Mas o mesmo não pode-se dizer das janelas de diálogo do jogo.
É nas janelas que vem o problema da TV comum. Os diálogos estavam embaçados, onde tive uma dificuldade imensa em ler. Pense num vidro semi-translúcido e coloque o mesmo na frente de uma frase. É o único jeito de imaginar como ficou as janelas de diálogo.
Mas isso teve uma vantagem: eu fui procurar no menu do jogo se seria possível alterar o estado gráfico das janelas, e vi que o game te dá 3 fontes True Type (a fonte da letra, como o Times New Roman e o Arial que você usa em editores de texto), com poucas variações em cada uma. É o primeiro jogo que eu vi que isso é possível mudar, apesar de que são apenas 3 fontes.
Comentando um pouco mais sobre os gráficos, os mesmos também tiveram em parte essa sensação de embaçamento. Quando você corria lateralmente (numa das locações do jogo você tinha de andar da direita pra esquerda pra chegar num local, como na imagem abaixo) os transeuntes secundários (também chamados de NPC nos games de RPG clássicos. Personagens que são controlados pelo mestre/rotinas de programação do jogo. As pessoas comuns da cidade) ficavam embaçados. Isso pro causa do problema das TVs comuns.

A jogabilidade é bem limpa mas é um pouco difícil de ser aprendida. É aquele problema de se jogar um console que a gente não tem: o jogador não decora a localização dos botões do joystick. Ainda acho que o controle do Xbox é um pouco difícil de se lidar, mas isso é um comentário pessoal e que a maioria dos jogadores donos do aparelho não vai concordar, obviamente. No começo é aquele negócio de explorar as ruas da cidade, conversar com os transeuntes, salvar o game, etc etc etc. Isso é fácil de fazer no joystick. O problema maior foi nas batalhas, mas antes de comentar sobre elas, vou falar um pouco do enredo inicial do jogo, retirado deste review do Mister Ape:

O Astro do jogo é Yuri, um garoto “bagunceiro” que vive numa pequena cidade.
A partir do momento em que um ladrão rouba um objeto importante, que desativa barreiras de segurança de cidades e também pára o fluxo de água doce, impossibilitando praticamente a sobrevivência de todos naquela região, é quando o game começa!

Vou continuar daqui. Então o Yuri (imagem acima. Clique pra ver em tamanho grande) decide ir atrás dessa esfera (aí você pode ir explorando um pouco a belíssima cidade inicial do game) e com isso ele chega numa mansão, que pode estar sendo usada de esconderijo do ladrão do artefato. Ele então consegue entrar na casa, encontra o cara e sai da mansão atrás dele!
Neste momento você encontra 2 guardas que vão querer te derrotar. Aí entra um momento cômico do jogo onde os dois guardas ficam desafiando o Yuri. Depois é acionado o primeiro tutorial do sistema de batalhas do RPG (não sei se terá outros tutoriais mais pra frente no jogo). Sobre o sistema, é uma mistura de Kingdom Hearts/Star Ocean 2 com games de luta! Primeiro que as batalhas são executadas num ambiente próprio, como nos RPGs antigos. Só dentro do cenário de batalha você pode se movimentar pra qualquer lugar (mas você só pode se movimentar dentro de uma área limitada) e atacar a qualquer momento (estilo Star Ocean 2 e Kingdom Hearts), mas com algumas ressalvas. No começo você vê que pode se movimentar pra esquerda e pra direita como se fosse um game de luta (uma jogabilidade 2D). Mas ao apertar um botão LT (acho que é esse o botão. Se eu estiver errado, me corrijam!) você pode-se movimentar livremente pelo campo de batalha, em 3D. Isso é útil para você ficar longe do inimigo por algum tempo e/ou pra tentar um novo tipo de investida em outro local da batalha.

Você tem 2 tipos de ataques. Um normal, mais fraco, onde você pode soltar vários danos seguidos e um mais forte, mas mais difícil de executar e que causa mais dano. Você também pode se defender do inimigo apertando outro botão e com isso o dano é minimizado. É claro que nesta hora você não poderá atacar.

Ao final da batalha, você ganha alguns bônus que eu não consegui prestar atenção direito sobre a sua utilidade. Só sei que se você finaliza a batalha com menos de 10  segundos você ganha 1 ponto. Finalizando entre 10 e 20 segundos você ganha 0.5, e se você consegue vencer a batalha sem tomar dano, você ganha mais pontos de bonus. Esse sistema eu achei interessantíssimo, já que aí isso vai deixar a gameplay mais desafiadora. Se você tem como ganhar pontos pra mostrar que é foda no jogo, você vai conseqüentemente aprender novas táticas pra se dar bem e evoluir mais rapidamente, e isso pode ser útil futuramente contra chefes, já que você vai acabar aprendendo mais rápido. É claro que isso é mais comum quando você estiver mais evoluído e for enfrentar inimigos mais fracos, mas é aquele negócio: não pode ser interessante jogar por causa dos sistema de bonus contra inimigos fracos que vão dar pouca experiência. Aí vai do bom senso e de procurar lugares bons para evoluir, caso queira completar o jogo com 100% e caçar possíveis super-inimigos do game.

O sistema de batalhas comentado acima é para 1 personagem apenas (apesar das imagens mostrarem vários personagens. Não achei imagens apenas com o Yuri numa batalha). Não cheguei a ver neste começo como deveria proceder pra jogar com vários personagens e isso vou ficar devendo por enquanto.
Como eu comentei sobre o sistema de batalhas, hora de voltar a comentar mais um pouco sobre o enredo. Depois da primeira batalha, você é preso e consegue escapar da sua cela. A partir daí que entra outro fator importante para o gameplay: você ver o inimigo na tela. O jogo te dá duas opções: ser furtivo e não lutar com os guardas (que fazem rondas e se você chega muito perto você entra numa batalha) ou mesmo derrotar todo mundo, que é o que eu fiz. Depois de alguma exploração e algumas batalhas comuns, você encontra Estelle (imagem abaixo. Clique pra ver a artwork com o corpo inteiro da personagem), que está fugindo de alguns guardas e você, como um bom herói, salva a moça e decide levar ela pra algum lugar (eu acho, já que não entendi muito bem essa parte).

Ao chegar então num quarto, aparece outro carinha todo cheio de si que desafia o herói do jogo e entra assim a primeira batalha contra o chefe. Como meu tempo de uso no Xbox 360 foi limitado (paguei pra jogar. No mesmo esquema de uma lan-house, já que ainda não tenho o console), não consegui ter tempo de terminar a batalha, mas deu pra dar uma analisada inicial.Pelo que vi o RPG parece ser muito bom, mas para aproveitá-lo satisfatoriamente terei de adquirir o console e uma TV decente (apesar de que dá pra instalar o videogame no monitor LCD. Vou pesquisar mais a fundo sobre isso futuramente). Como ainda não tenho condições financeiras para tal, o jeito é continuar pagando pra jogar de vez em quando ou mesmo aproveitar o Playstation 2 com outros games, como os dois Kingdom Hearts e os Final Fantasy X e XII (que ainda não terminei de jogar).

Pra terminar, caso você tenha o console, recomendo o jogo. Sei que o texto gigante acima não serve como análise, mas caso queira ter uma opção de RPG para o console, recomendo por enquanto o Tales of Vesperia. Ainda falta o Infinite Undiscovery pra jogar, o que não deve demorar muito. E quando o fizer com certeza irei comentar mais sobre ele aqui!

10 comentários em “Diário Gamer 12 – Tales of Vesperia (Xbox 360)”

  1. Não sabia desse problema com TVs comuns… será que é comum isso em jogos do XBOX 360?
    O jeito é esperar até ter dinheiro para comprar uma TV melhor se quiser ter um PS3 ou XBoX 360 x.x

  2. E tem outra: os consoles só funcionam com cabo de vídeo-componente. Dá até pra ler os diálogos, mas você força a sua visão num nível insano.

  3. Só não gostei da ”transição para o campo de batalha”, isso me passa a impressão de que o jogo tem cara de ”antigo”, mesmo eu sabendo que ele não é.

  4. to perdidao na parte q se pega tres passoword numas ruinas alguem pode me ajudar? ja andei em todos os lugares possiveis

  5. a os passowords estão nas casas em bibliotecas só e proucurar direitoe com calma valeu.

  6. AUGUEM DA UMA FORSA PRA MIM ME AJUDA A COLOCAR O PASSOWORD APARESE UMA TELA DO XBOX 360 PARA COLOCAR O PASSOWORD FICA COMPLICADO

  7. rsv, é bom você ter paciência pra ver se alguém pode aparecer aqui no blog e te ajudar. E como você andou GRITANDO no comentário acima, a partir de hoje teus comentários serão moderados (e podem não ser aprovados), já que não aceito este tipo de comportamento aqui.

Não é possível comentar.