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A história dos games de Star Wars – Parte 3

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Estamos de volta amigos com a série, já contamos um pouco de dois temas nos games de Star Wars:
1 – O ínicio….
2 – A Trilogia Clássica.
Agora vamos entrar nos games que cobrem os eventos da Nova Trilogia. Em 1993 a LucasFilms anunciou que iria continuar com a Saga de Star Wars, fazendo a primeira trilogia e contando a queda de Anakin Skywalker e ascensão de Darth Vader. George Lucas começou a escrever Episódio I – A Ameaça Fantasma em 1994, no mesmo ano, os consoles começam a entrar no mundo do gráficos 3D no japão, como lançando do Sega Saturn e o Sony Playstation 1 (PSOne).


Em agosto de 2001, o primeiro game baseado na nova trilogia aparece, Episódio I: A Ameaça Fantasma para PC, quase um mês depois do lançamento do filme, saindo logo depois para PSOne.
O game seguia fielmente a história do filme, com algumas “quest’s” adicionais para prolongar a experiência do jogo. O jogo permitia que jogassemos com Qui-Gon Jinn, Obi-Wan Kenobi e mesmo o capitão Panaka. Apesar dos poderes do Força, o game cometia o grande pecado de permitir que os Jedi usassem armas de fogo e até mesmo lançadores de mísseis.
Apesar da péssima mecânica do jogo, e um 3d um tanto quanto ruim, o game permitia a exploração de muitos dos lugares vistos no filme, como Mos Espa ou Otoh Gunga, bem como interagir com uma quantidade enorme de NPC’s e estender mais ainda a história de Star Wars.
Apesar do game seguir fielmente a história do filme, o game figura entre os piores jogos de Star Wars já feito, devido a mecânica péssima, uma camêra sofrível e um 3d que não ajudava muito, aliado ao fator que muitos dos fãs mais hardcore de Star Wars não gostaram do filme.


Ainda em 2000, a LucasArts resolveu investir ainda em Episódio I e lançou um game mais ao estilo Arcade, o excelente hack’n Slash Jedi Power Battles para o PSOne, DreamCast e Game Boy Advance. O game segue o história do filme, mas lhe da opção de jogar com diversos Jedi, como Adi Galia, Mace Windu, Plo Koon, e você ainda podia destravar Ki Adi Mundi e Darth Maul para jogar. Terminando o game com Obi-Wan Kenobi, você também destravava a Amidala e o Capitão Panaka (sem trocadilhos). Com uma dificuldade um tanto quanto insana, diversos combos podendo ser destravados, o jogo era muito divertido. A maior diferença em relação aos filmes, fora poder jogar com Jedi em momentos da história que eles não fizeram parte, são também os chefes, que não foram retirados dos filmes, mas inspirados neles.

No final de 2000, ainda saiu exclusivamente para o Game Boy Color, o Star War Episode I: Obi Wan’s Adventures. O game segue a história do filme, mas sempre sob a perspectiva do aprendiz de Qui Gon Jinn.

A LucasArts tinha mais uma história com o Obi-Wan para contar e começou a desenvolver mais um game com o aprendiz de Qui Gon Jinn para PC. O game começou a ser produzido com o rumor de ser uma possível continuação de Jedi Knight II (que vamos falar mais pra frente), então a plataforma do game foi alterada e o game passou a ser exclusivo do Xbox. O game sob o título de Star Wars: Obi Wan e foi lançado em dezembro de 2001.
O game só mostrava os eventos de Episódio I apenas a partir da metade dele, a primeira metado do game mostrava as primeiras missões solo de Obi Wan em seu treinamento para ser um Mestre Jedi. O grande diferencial do game é que ele mapeava os controles do sabre de luz para o analógico direito, permitindo a realização de inúmeros combos e mais o adicional de se ter os poderes da Força a disposição.
O game tem algumas disparidades com a história do filme, como uma missão em Tatooine para resgate da Amidala, capturada por Tusken Raiders, e colocava a batalha de Theed como tendo apenas Obi Wan contra o exército de droids. Sem contar que Obi Wan podia fazer uso de armas de fogo em momentos específicos do game.
Um dos pontos fortes, é que entre uma missão e outra, você enfrentava no Templo Jedi um dos mestres do conselho como treinamento para suas habilidades Jedi, e no final do game, você habilitava uma batalha de você contra todos eles de uma vez só.
O bom jogo de camera, e os cenários excelentes criados no Xbox, fazem deste um grande game da saga.
Ainda sob a influência de Episódio I, dois outros jogos foram lançados inspirados em determinados momentos do filme. O primeiro momento é a vitória de Anakin sobre Sebulba nas corridas de pods e o segundo é a armada de pilotos de Naboo defendendo seu planeta.

Episódio I: Star Wars Racers surgiu inicialmente como um game do Nintendo 64 em 1999, e logo fez seu caminho para o Dreamcast e para os Arcades. Também foi lançado para o Game Boy Color, e por último portado para PC. As máquinas de Arcade eram extremamente difícil e tinham um controle de simulavam a pilotagem do pod (ainda tem uma funcionando no shopping West Plaza aqui em São Paulo), nesta versão só tinhamos 4 pilotos selecionaveis, em comparação aos 25 da versão para consoles.

As corridas não pararam apenas nas corridas de Pod, também inspiraram um game de Kart, uma tentativa de misturar Mario Kart com Star Wars, em Star Wars: Super Bombad Racer. Lançado em 2001 foi uma tentativa da LucasArts atingir as crianças com um game com o visual totalmente estilizado neste sentido. É um único game deste tipo no universo de Star Wars, e ainda bem que parou por aqui.

Star Wars Episode I: Battle for Naboo é um game de pilotagem e combate de naves, e é o único game baseado em Episódio I que não tem nenhum personagem do filme aparecendo nele. O game no final de 2000 para PC e Nintendo 64 e nos deixava disponível um incrível arsenal de veículos do exercito de Naboo. Sem contar os pilotos de Naboo que eram personagem bem carismáticos.
Em 2001, Episódio II ganhou seu nome oficial, Episódio II: O Ataque dos Clones e chegando aos cinemas em maio de 2002. E com o lançamento dos games, apenas dois deles foram continuações diretas dos games baseados em Episódio I.

Star Wars: Racer Revenge nos traz devolta um crescido Anakin Skywalker para correr novamente as corridas de Pod. Mas não passava de um mais do mesmo em relação ao game anterior.

Star Wars: Jedi Starfighter nos coloca pra jogar com Adi Galia e segue até o conflito em Geonosis, em relação ao game anterior, Naboo Starfighter, apenas um personagem retorna. A nave mais pilotada é o Jedi Starfighter, uma nave igual a que Obi Wan Kenobi usa no filme.

O game oficial do filme, Star Wars: The Clone Wars nos colocava na pele de Mace Windu em missões solo de combate com Sabre de Luz, pilotagem e ataques com veículos e naves. O game foi lançado para Playstation 2, Gamecube e Xbox pela Pandemic Studios, a mesma que criou Star Wars: Battlefront (que ainda vamos falar também) dois anos depois deste.
O game começa na batalha de Geonosis, onde começa a Guerra dos Clones, e depois se segue por vários planetas, até mesmo Raxus Prime é jogavel neste game. O grande vilão do game como sempre é Conde Dooku (sem trocadilhos por favor).

Apenas o Gameboy ganhou um jogo cobrindo os eventos do filme Episódio II: Ataque dos Clones, como o game de mesmo nome. O game é divido em fases de pilotagem de naves e fases no estilo side-scrolling, no estilo hack’n slash. As fases de voô são muito melhores que o “Flight with the Falcon”.

Também para Gameboy saiu o Star War: The New Droid Army já traz a ação para o estilo isométrico. O jogo passa pelos momentos do filme e a caçada a Conde Dooku, e sempre jogamos na pele de Anakin Skywalker.

Ainda ambientado em Episódio II, saiu  o game Star Wars: Bounty Hunter, que na verdade serve como uma espécie de Prequel para o filme, já que mostra os primeiros encontros e envolvimentos de Jango Fett e os Separatistas.
O game saiu em 2002 para Playstation 2, e tem seus defeitos. A camera do jogo é por vezes frustante, algumas fases são muito chatas. Mas mesmo assim, o game é um clássico do Playstation 2 e da franquia de Star Wars. E como todo bom caçador de recompensas, você passa o jogo caçando recompensas em troca de créditos.
Em uma das fases, você recebe de Conde Dooku a missão de eliminar uma Dark Jedi, líder de um culto Sith, e podemos perceber porque Jango era tão temido, pois ele não recusa o contrato e você tem que caçar a Dark Jedi. Momentos clássicos da franquia passam pelo jogo, após aceitar essa missão. Pois, no começo do game Jango usa a nave de seu antigo mestre Jasper, e depois que ela é destruída é que ele consegue a sua nova nave, a clássica Slave I. Também mostra os primeiros envolvimentos de Jango Fett com Sam Wezzel, e por fim, mostra o momento em que ele é contratado para ser o molde do exército de Clones.

Em 2005, mais game ambientado nos eventos de Episódio II chega as prateleiras, o FPS Star Wars: Republic Commando para PC e Xbox. Este é um dos poucos games que somos colocados na pelo de um esquadrão especial de Clones em missões praticamente suícidas e impossível para a Republica na guerra contra os Separatistas.
É um dos primeiros games de tiro a usar o recurso de jogar em time e comandar as ações de sua equipe. O game começa com a primeira missão do Delta Squad durante a batalha de Geonosis e segue por vários cenários e localidades na galáxia de Star Wars.
Conforme se vai avançando no game, e chegando perto dos eventos de Episódio III, você começa a caçar pela Galáxia General Grevius. É um jogo altamente recomendável e viciante, um dos melhores jogos de Star Wars já lançados.
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Estranhamente, tivemos 18 games inspirados na nova Trilogia, 9 em Star Wars Episódio I, 7 baseados em Episódio II, mas apenas 2 inspirados em Episódio III.

Episódio III: The Revenge of the Sith saiu logo após o lançamento do filme no cinema, saindo para Playstation 2, Xbox, PSP, Nintendo DS e Game Boy Advance.
Um dos games mais fiéis a um filme da saga já feito, este excelente Hack’n Slash ajudava a mostrar algumas coisas que se supunha ter acontecido no filme, mas não havia sido contado. Por exemplo, a invasão de Anakin Skywalker ao templo Jedi, depois de ter virado para o lado negro, e o massacre perpetrado ali é mostrado pela primeira vez.
É também o primeiro game a ter um final alternativo no mundo de Star Wars, mostrando o que aconteceria se Anakin vencesse o duelo com Obi Wan em Mustafar.

Também logo após o filme, saiu o primeiro Lego Star Wars mostrando os eventos de toda a nova trilogia, e iniciando a franquia de games da LEGO. Logo após o segundo game da LEGO para Star Wars sair (mostrado no post anterior), os 6 episódios foram compilados em um game só, o Lego Star Wars: The Complete Saga.
O game mostra os três primeiros filmes com uma alta dose de humor, que virou marca registrada da franquia após isso.
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Apesar de termos títulos ruins, a nova trilogia foi ótima para trazer uma nova safra de games de Star Wars, e principalmente, as produtoras perceberem que há um mercado forte por ali.
Mesmo que você ame ou odeio a nova trilogia, ela veio para ficar, e adicionar os eventos das Guerras dos Clones, que gerou dois novos desenhos e mais alguns jogos de Star Wars baseados neles, que serão o tema do próximo post.

Marcações:

3 comentários em “A história dos games de Star Wars – Parte 3”

  1. Esses posts dos jogos Star Wars são excelentes.
    De todos esses jogos eu joguei apenas 2, Episódio I: A Ameaça Fantasma eu lembro que joguei o demo e gostei, quando peguei o jogo completo eu queria ter voltado no tempo e não ter jogado o demo.
    Star Wars Racers, esse eu gostei, acho que fui um dos poucos que gostaram, os turbos no meio da corrida eram animais, mas se você jogasse com o Anakin os gritinhos dele começavam a irritar uma hora.
    Fiquei curioso para ver o final alternativo do penúltimo jogo da lista.

  2. Excelente review, tb sou mto fã de star wars e tenho praticamente todos os jogos mais antigos originais para PC, que faltaram no texto: Rebellion, X-wing, Tie Fighter, X-wing alliance, Dark Forces, Empire at war.
    Eu particularmente gosto mais do star wars antigo, esses 3 novos episodios nao me agradaram mto, principalmente seus jogos. Seria muito bom se a lucasarts voltasse a produzir jogos ambientados nos episodios IV, V e VI.
    ps. não consegui encontrar este final alternativo no youtube.

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