Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Select Game
    • Notícias e Posts Recentes
    • Games
      • Fortnite
      • World of Warcraft
      • Honkai Star Rail
      • Elden Ring
      • Listas de Troféus
      • Listas de Conquistas
    • Cosplays e Animes
      • Cosplays
      • One Piece
    • Stories, Looks
      • Web Stories
      • Looks
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Select Game
    Início » Altair » Análise – Assassin’s Creed: Enrolations

    Análise – Assassin’s Creed: Enrolations

    Ives Aguiar16/02/2012

    Como um grande fã de Assassin’s Creed, no final de Brotherhood fiquei com uma sensação de ‘UBISOFT SÉRIO MESMO?’. Quando vi lá no horizonte Assassin’s Creed: Revelations logo me veio uma luz, depois de quatro jogos teríamos a conclusão da saga de Ezio e de Desmond. Gente, como eu fui ingênuo.

    Se você só jogar os jogos da série e não parar para ler nada, certeza que terá muitas dúvidas. Meu maior questionamento era o que aconteceu entre Brotherhood e Revelations, como o Ezio foi para Masyaf e por quê? Lendo um pouco do Wikia, minha mente ficou um pouco mais clara. Depois das tretas no Castelo de Viana e ter matado Cesare Borgia, Ezio volta a vila Auditore e acha algumas cartas de seu tio Mario. Nelas descobre que Giovani, seu pai, menciona uma biblioteca em Masyaf, o templo do grande Altaïr Ibn-La’Ahad. Em 1510, Ezio sai da Itália em rumo da Síria.

    Chegando lá rola a cena daquele trailer mostrado na E3 2011 do Ezio sendo enforcado e tudo mais. Lá ele descobre que precisa de chaves para abrir a tal biblioteca, a treta começa quando Ezio vê que os templários já estão lá tocando o terror. Vendo que sua viagem foi em vão, ele mata Leandros (um chefe templário qualquer) e recupera o diário de Niccolo Polo, pai de Marco Polo. Lendo o diário, sabemos que Ezio tem que ir até a cidade de Constantinopla.

    Desmond está em coma. Ele acorda em uma parte do Animus chamada de Black Room ou a Ilha de Lost. Lá é recepcionado pelo tão falado Subject 16. Depois eu explico direito essa treta, mas a única coisa que você deve saber é que nessa parte podemos acessar minigames insuportáveis contando mais da vida do bartender assassino.

    Se em Brotherhood muitos jogadores “leite com pêra” falaram que é mais do mesmo, é por quê não jogaram Revelations. Continua o mesmo game, só com a hookblade e o sistema de criação de bombas. Não vale a pena citar a jogabilidade tower defense, já que só aparece uma vez durante o jogo todo. São duas adições que funcionam muito bem no game, só não carrega o jogo todo nas costas, transformando ele em uma repetição de Brotherhood. Até o sistema de reestruturação de Constantinopla é a mesma de Roma, nessa parte eu não reclamo mas do jeito que foi feito não exprime aquela diversão que foi mostrada em Irmão Capuz.

    Junto com a versão de PS3 vem uma cópia digital do primeiro Assassin’s, aproveitei que tinha jogado pouco e instalei no HD. Gente, como a jogabilidade parkour era fluída. Desde de Assassin’s Creed 2 parece que o sistema de pular de telhado em telhado piorou, inúmeras vezes eu cai de alturas enormes e errei caminhos. Coisa que não acontece no primeiro game, tudo funciona. Realmente não sei o que aconteceu, parece que perderam a mão ou algo do gênero.

    Nem a hookblade salvou o parkour, tornou mais rápido e ao mesmo tempo mais frustrante. Eu gostei o sistema de criação de bombas, apesar de o jogo parecer que não precisa delas. Elas funcionam mas muitas vezes você nem precisa delas, acaba usando um de seus assassinos para fazer o serviço. Não estou dizendo que foi ruim colocá-las, mas se não tivesse não faria nenhuma diferença. O bacana é fazer as missões do grande Piri Reis, conhecido na história como o primeiro a registrar o globo terrestre em um mapa. Sua missões são basicamente testar novos tipos de bombas.

    Vale lembrar que tem suporte a legendas em português brasileiro. Que ótimo trabalho hein? Apesar de eu achar estranho ‘Lâmina Bico-de-Águia’, está bem feita e inteligível. Aprende aí NetherRealms Studios.

    A história de Ezio Auditore da Firenze em Revelations é muito morna. O objetivo principal é recuperar as chaves de Masyaf, a parte chata é ir atrás delas, infelizmente também as figuras históricas bizantinas como Piri Reis e o príncipe Solimão não adicionam nada. Deve ser pelo fato de que poucas pessoas conhecem a história oriental, por isso quando você visita o Palácio de Topkapi é mesmo que nada.

    A parte mais chata são os minigames chamados de “Desmond Journey”. Quando você coleta certa quantidade de fragmentos corrompidos da/do Animus, você libera um portal no Black Room. São basicamente puzzles em primeira pessoa onde você usa peças para passar de fase. É meio complicado de explicar, mas em certos momentos você tem que chegar em lugares altos ou longes e utiliza de peças estilo tetris para chegar ao ponto. A única coisa que acrescenta é a narração de Desmond contando como ele foi parar na maca da Abstergo no primeiro jogo, contando desde da sua infância.

    São puzzles chatos, realmente só vale a pena para saber mais da história. Alias o amadurecimento do Desmond e de Ezio é impressionante, ambos no começo não sabiam a importância que tinham e agora estão lidando com tudo como adultos. O mais impressionante é o Ezio, reerguendo a Irmandade dos Assassinos em uma maneira de honrar o nome da família Auditore.

    Quando você recupera uma chave de Masyaf, sendo 5 no total, acontece um Inception. Ezio revive as memórias do grande assassino Altaïr Ibn-La’Ahad, logo depois dos acontecimentos do primeiro Assassin’s Creed. Acho que ninguém da Ubisoft tinha noção o quão a série ficaria famosa após o segundo jogo, por isso a história de Altair não foi muito desenvolvida e não precisava. Com a evolução da série, ele amadureceu e virou um ícone, sendo mencionado como o melhor assassino que já viveu. Continuar a sua história e mostrar como ele lidou com conflitos e por quê ele construiu aquela biblioteca.

    Minha maior motivação foi completar as missões só para jogar com Altair e ver mais um pouco de sua história.

    Mencionei antes, Piri Reis e Solimão. Juntamente com outros personagens, não são carismáticos. Sou um cara apaixonado por história, mas em nenhum momento simpatizei com algum personagem. O único que salva nem é figura histórica, é o seu guia Yusuf Tazim. Infelizmente ele aparece muito pouco, devia ter um destaque maior, já que ele é o líder da resistência assassina em Constantinopla.

    [SPOILER] Uma das melhores cenas de Revelations é Altair com seus 90 anos retornando ao templo de Masyaf vestidos de trapos, vindo como um outsider. Ele passou esses 30 anos estudando a maçã e dominou conhecimentos novos, dando para perceber que ele sabe sobre o futuro já que ele mata Abbas com a hidden gun. Neste momento Altair recebe sua redenção, quase 40~50 anos depois. A parte mais emocionante é ele dando adeus ao seu filho Darim Ibn-La’Ahad e entrando na biblioteca/cripta e depois morrendo lentamente. [SPOILER]

    Sinceramente, tudo isso que falei não importa. Todo mundo, eu me incluo, só queria uma resposta, um esclarecimento, uma ‘revelação’. O que foi dado em troca foram mais dúvidas. Sem muitos spoilers, o final que foi dado para Ezio foi uma bela de bosta, equivalente ao final de Brotherhood. O enredo de Desmond relaciona-se a primeira civilização, aquela Juno que aparece no começo de Brotherhood. Resumindo:  Ubisoft disse que teríamos respostas e na verdade ficamos com duvidas, além do mais 6 estúdios passaram a mão no jogo. Deve ter aprendido com os roteiristas de Lost.

    Para consertar o final “mó paia” de Ezio temos à animação Assassin’s Creed: Embers, ela conta o que aconteceu com o italiano boa praça depois dos acontecimentos de Constantinopla. Não vou falar muita coisa aqui, mas mostra como ele morreu. Um momento bem triste diga-se de passagem.

    Li algumas declarações da Ubisoft sobre a série e em muitas delas fala que conta a história de um cara com vários antepassados. Errado, Assassin’s Creed é sobre Desmond e seus antepassados, outras mídias tentaram mudar isso como a HQ, Assassin’s Creed: The Fall, com Daniel Cross e seu ancestral russo, Nikolai Orelov. Eu vejo a série crescer mais e mais, isso se acabarem de vez com o enredo de Desmond e partirem para frente com outros assassinos. No momento é preciso fechar o arco dele, por isso acho que Assassin’s Creed 3 é viável esse ano.

    Revelations é uma encheção de linguiça, as memórias de Altair salvam o jogo, juntamente com o multiplayer. Ele não deixa de ser divertido, mas deixa de ter aquele brilho que os jogos anteriores tinham.

    Por favor Ubisoft, não transforme Assassins’s Creed em Call of Duty. Obrigado.

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp

    Posts Relacionados

    Com Naoe e Yasuke, Assassin’s Creed Shadows ganha trailer e data de lançamento

    Splinter Cell – Impressões e análise da versão para PC

    Assassin’s Creed Odyssey – Lista completa de troféus e conquistas

    Assassin’s Ceeed Mirage: Veja lista de troféus e conquistas

    Posts recentes
    • Overwatch 2 – Impressões e gameplay das skins do Gundam
    • Collab de Overwatch 2 com Street Fighter 6 ganha trailer com os personagens
    • Fatal Fury: City of The Wolves – Análise/Review
    • NVIDIA Reflex 2: A Revolução no Desempenho de Jogos Competitivos – Testamos em Primeira Mão com a RTX 5070 Ti!
    • Doom The Dark Ages – Análise/Review (PC)
    • As novidades de Genshin Impact versão 5.6, com a chegada de Escoffier e Ifa
    • Genshin Impact – Escoffier está disponível e ganha novo vídeo oficial!
    • GTA VI ganha novo trailer e data de lançamento!
    • Termos de Serviço e Política de privacidade
    • Sobre
    • Contato
    © 2025 Select Game - Todos os Direitos Reservados. Imagens e embeds tem foco em divulgação!

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.