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Análise – Assassin’s Creed II (PS3)

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Bom senhores, depois de ter platinado o Assassin’s Creed II, segue agora a analise, onde gastei grande parte dos meus finais de semanas para chegar ao fim e conquistar a platina. Este é um jogo que tem muitos pontos fortes, e supera a primeira aventura totalmente.
O primeiro ponto interessante é que ela começa exatamente no final de Assassin’s Creed I e finalmente explicando o que raio era aquele final, enigmatico e complexo. Pra quem jogou o primeiro, já vale ali começar a jogar, explicar o final. E as revelações e aventuras que se seguem, superam em muito o primeiro jogo da franquia.
Gráficos

Este para mim é um quesito um tanto quanto polêmico, pois enquanto os gráficos das cidades e ambientações do jogo são espertaculares e de tirar o folego, ele peca nas animações mais perto das pessoas.
As cidades são excepcionalmente reconstruídas como na época do jogo, e o visual dela, seja dos “viewpoints” ou seja caminhando por elas, impressiona e mostra a força gráfica do jogo. Mesmo as pessoas e soldados, vistos de uma perspectiva mais distante, são bem construídos e desenhados.
Mas a coisa muda, quando se entra nas cenas “in-game” com os personagens do jogo, que na minha opinião podiam sim, ser mais trabalhados, as expressões faciais e tudo mais soa um tanto extranha e falsa. Nada que eclipse o jogo, mas se eles tiveram tanto trabalho nos cenários, podiam ter caprichado um pouco mais nas pessoas.
Sons e Efeitos Sonoros

Realmente essa parte no jogo é muito interessante, pois a música incidental é quase imperceptivel, mas os sons e ambientações da época são perfeitas, bem como as dublagens com o inglês e o italiano. Bem como os sons das ruas, ambientações a noite e de dia, o som do mar, da água. Tudo neste quesito merece um destaque.
Jogabilidade


O primeiro ponto interessante é que a jogabilidade é praticamente a mesma de Assassin’s Creed I, os movimentos de Ezio são quase os mesmos movimentos de Altair, e com a adição de Ezio aprender alguns truques a mais e novos, junto de seu amigo inventor Leonardo DaVinci.
Ou seja, para quem jogou o primeiro jogo, a curva de aprendizado é muito rápida, já que você já conhece os truques básicos do assassino, ai ficam apenas aprender os truques novos. E tem algumas extenções interessantes, como a máquina voadora, a fase da fuga de carroça.
Ótimas adições para o jogo, o único ponto de pecado, são as fases mais acrobáticas, quando você está caçando os selos dos antigos assassinos para destravar a armadura de Altair, são fases no melhor estilo Prince of Persia, mas com um detalhe, o Ezio não é da Persia, então já viu né, as vezes alguns trechos se tornavam irritantes de passar e exigiam um pouco mais de paciência do que uma corrida desenfreada para chegar até o próximo pilar.
Fator Replay

Apesar de ser um excelente jogo, você dificilmente jogaria ele novamente, como eu disse, você consegue platinar com a primeira vez que joga, e então, depois de desvendar toda a história e pegar todos os trófeus, e não termos um modo on-line, porque retornar ao jogo? É uma resposta complexa, já que o jogo já me extinguiu qualquer novidade que ele possa me oferecer.
Diversão

Indepentende do Fator Replay ser baixo, temos sim um grande jogo, com uma história fantástica e que consegue superar seu antecessor. Tudo que havia de chato em Assassin’s Creed I some em Assassin’s Creed II e temos ali um jogo interessantíssimo.
O primeiro ponto é explicar o final do primeiro jogo, e depois desenrolar uma história tão fantástica na sua frente, que quando você descobre parte do segredo, fica dificil não segurar um “PQP” naquele momento. É épico.
Os quebra-cabeças adicionados são um show a parte, as partes para destravar os vídeos do “The Truth” são ótimos, primeiro encontrar as 20 peças que completam o vídeo, e resolver os enigmas de raciocinio para cada um deles, valem muito a pena. Uma pena termos apenas 20 dessas missões, eu estava ficando viciado em achar as partes do vídeo e usar a lógica para resolver os problemas propostos.
As missões mais enfadonhas, você só precisa realizar uma vez, para capturar o trófeu correspondente, depois só se você quiser ficar fazendo, o que era obrigado no primeiro, aqui é opcional, ótimo.
Para quem curte o tipo de jogo, vale muito a pena, pegar e zerar o jogo, pela história, pelo gameplay muito bom, pelos desafios propostos e também pelos trófeus que vai agregar na sua coleção.

10 comentários em “Análise – Assassin’s Creed II (PS3)”

  1. Creio que o fator replay ficaria bem abaixo de 8.0, está mais para um 5.0 ou 4.0 =D auhauhaauh.
    Ótimo post, apesar de um pouco atrasado.

        1. O bom dos blogs é que a gente pode fazer review de games antigos sem problemas e sem a pressa de um editor que sempre tem uma data-limite pra entregar algum material.

  2. O bom é isso, você fazer a análise após ter finalizado o título. Por que tem certos títulos que o começo é muito bom, chega a empolgar e depois fica uma repetição, um mais do mesmo. Não que eu seja do Contra, mas eu comprei um título de uma certa trilogia (que sou muito fã do segundo) e que trouxe tão poucas novidades e que não tem muita coisa a fazer depois de terminado (no modo mais difícil), que você deixa ele largado. Acabei trocando no Uncharted 2 pelo modo online. Era um título que eu poderia ter alugado…

  3. O jogo é mesmo muito bom!!
    Só acho que a IA (Inteligência Artificial) nas batalhas deveria se chamar BA (Burrice Artificial) pq os inimigos são mesmo muito idiotas… Mesmo quando vc luta contra vários eles não vêem todos ao mesmo tempo… Eles ficam à volta do Ezio esperando… Mas isso não tira o brilho do jogo, que é excelente!!
    Parabéns pelo texto!

  4. Parabéns pelo review , muito bom e completo , melhor que muitos profissionais por ai , e com certeza melhor que os da revista EGW , que estão cada vez mais curtos e sem detalhes , gostava muito desta revista no passado , tinham textos melhores e os jogos ainda eram avaliados por 3 redatores . Ótimo o sistema de notas , que deixa o texto mais completo , detesto análises sem notas .

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