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Análise – Duke Nukem Forever (PS3)

Sabe aquela piada de mal gosto que você ouve, e fica sem saber o que dizer, então, esse é Duke Nukem Forever. Depois de praticamente 13 anos de espera, um jogo que era muito esperado pelos fãs da franquia e por quem gostava de um bom FPS veio a luz, mas sinceramente, podia ter ficado no escuro.

Para quem é fã da franquia, a até uma sensação de nostalgia bacana, principalmente pelo estilo escrachado e machista do herói, ou anti-herói, melhor dizer. Mas a sensação só está ali no momento que você pega a caixinha, e joga alguns minutos do jogo, depois a apelação se torna tão chata que o jogo cansa.

Sem contar a enorme coleção de falhas de o jogo tem. Mas vamos por parte, vamos falar um pouco de cada.

Primeiro ponto é que o Duke ficou mais fraco na minha opinião, já que agora ele só pode carregar duas armas. Ou seja, você tem que escolher com qual vai ficar, e não como era antigamente, um verdadeiro arsenal ambulante. Algumas armas não funcionam com certos inimigos, até ai legal, pois faz você pensar que tem que ter uma estratégia para derrubar eles, mas não precisa.

Na realidade a I.A do jogo é tão “burra” que da dó. O truque mais básico de FPS eles caem, ou seja, sai na porta, da um tiro pra qualquer lado pra chamar a atenção, e os inimigos vão fazer fila pra passar na porta e consequentemente morrer em fila indiana.

Por sinal, uma deficiencia completa no jogo, não parece existir I.A. Os inimigos trombam com a parede, e com o que mais estiver na frente, sequer percebem que pode desviar e fazer alguma estratégia pra acabar com você.

Os chefes então, só correr e atirar, mas só são vulneráveis a bazuca. Tirando o Octa Brain, que esse da um pouquinho mais de trabalho, pois ele tenta pensar e te sacanear, qualquer outro chefe é um passeio.

Outro ponto são as fases sem noção, e tem várias delas. É um FPS, e tem um monte de fases que são praticamente um jogo de plataforma disfarçado de FPS, e o que dizer então de uma fase que você está miniaturizado e tem que atravessar todo o estágio desviando dos inimigos e dirigindo um carrinho para controle remoto. Nem vou mencionar a fase em que você precisa pegar os acessórios para poder levar uma prostituta pra cama.

Chega a um ponto que as piadinhas ridiculas do Duke cansam, porque o jogo força a barra demais. O que era pra ser a volta triunfal do Maioral, na verdade é um conjunto ridiculo de erros e falta de noção.

Ou seja, se você tem esse jogo, brinque sem ter a pretensão de algo superior, pois o jogo é ruim pacas. Se você não comprou, a não ser que você seja muito, mas muito fã do Duke Nukem, fique longe desta bomba.

2 comentários em “Análise – Duke Nukem Forever (PS3)”

  1. rodrigoflausino

    “O truque mais básico de FPS eles caem, ou seja, sai na porta, da um tiro
    pra qualquer lado pra chamar a atenção, e os inimigos vão fazer fila
    pra passar na porta e consequentemente morrer em fila indiana.”

    Eu nunca pensei em fazer algo assim. No máximo eu sairia metralhando, apontando pra cabeça, e rezando pra que “uma” bala acerte 2 caras (tentei fazer isso no Medal of Honor e não consegui, mas sei que tem troféu que pede isso)

    1. sergiolopessp

      Cara, eu sempre tento isso em todo FPS, mas atualmente são poucos que funcionam, antigamente era regra isso…

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