The Forgotten Sands aproveitou o lançamento do filme para vir junto, e apesar do jogo não ser uma personificação do filme, que já tem seu jogo, ele se propôs a ser um elo entre o Sands of Time e o Warrior Within, e acabou por englobar muita coisa do filme.
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Para quem conhece a franquia não existe muito a que se explicar, o jogo segue o mesmo estilo que todos os Prince of Persia mais atuais, com lutas de espada e muita plataformas e cenários que são os próprios enigmas, para passar com as habilidades acrobáticas e poderes do Príncipe.
Os gráficos do jogo são bonitos, mas ainda acho que o episódio anterior, que era todo em Cell Shading, melhor. Não que os gráficos sejam ruins, pelo contrário, são ótimos, mas não são os melhores. Talvez por ficarmos tão exigentes nessa atual geração onde o próximo jogo da franquia tem de ser melhor que o anterior nos quesitos técnicos.
Os principais problemas de um jogo da franquia ainda existem, a câmera sempre atrapalha um pouco em determinadas fases e momentos, mas nada que irrite a ponto de querer jogar o controle fora.
Quanto a trilha sonora, essa é sempre elogios para a franquia, pois o clima oriental e persa das músicas sempre chama a atenção, sempre músicas muito bonitos e bem encaixadas as situações.
Quanto as dublagens, também boas e é sempre interessante ouvir os comentários sarcásticos do Príncipe nas mais diversas situação, acaba sendo divertido.
Mas neste episódio, ao menos consertaram um problema do jogo anterior, você não tem mais alguém para te salvar quando você erra, é morte e volta no checkpoint anterior. Essa era inclusive uma reclamação do jogo anterior, que sempre te colocava na primeira plataforma antes do ponto que você morreu, agora você volta ao inicio, ou um ponto com ckeckpoint do cenário.
Quanto a movimentação do Príncipe, é a mesma a que já estamos acostumados aos jogos da franquia, correr pela paredes, saltar, agarrar e assim vai. O interessante, e adicional do game são os poderes elementais. Você não tem mais a adaga do tempo, mas como tem a ajuda de uma Djinn, acaba recebendo poderes interessantes e que ajudam e muito, como voltar um pouco no tempo, congelar a água para passar, e habilitar plataformas escondidas. E que formam quebra-cabeças interessantes, pois você juntar tudo isso para passar algumas fases é realmente um tanto complicado, mas depois que se pega o jeito, você sofre um pouco e passa as fases.
Um fator que pesa ao jogo é o Replay, pois só temos a campanha solo e um modo de desafios que é destravado após se terminar o jogo, então fica-se preso ao fato de querer pegar todos os trófeus e platinar, e passar pelos desafios, que nem são tão difíceis assim, e como ainda não tem nenhum DLC para o jogo, e acho que não vai ter mesmo, este fica sendo o fator mais negativo dele.
O jogo em si é muito divertido, e para quem curte a franquia vale muito a pena. A história é muito interessante, e já aproveita o gancho de muita coisa do filme para adicionar a mitologia do jogo, como a Família do Príncipe, onde você ajuda seu irmão e fala o tempo todo do pai deles, o Rei da Persia.
A promessa do jogo é que ele seria o elo de ligação entre o Sands of Time, onde você resolve a situação da guerra com o Vizir, e quando começa em Warrior Within, você já é um pária sendo caçado pelo Dahaka, o guardião do tempo. E neste ponto ele fracassa, pois ele adiciona mais informações a trilogia, mas não explica em momento algum como o Dahaka resolveu te atacar e como ele acabou virando um pária.