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Análise – Rainbow Moon (PlayStation Vita)

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Rainbow Moon PSVita

Rainbow Moon é um RPG tático isométrico desenvolvido pela empresa alemã SideQuest Studios (a mesma da franquia Soldner-X) que faz a sua estreia no portátil da Sony após a já conhecida presença no seu irmão maior, o Playstation 3. Para quem já jogou no Playstation 3, o jogo não apresenta novidades, sendo um port idêntico a da versão PS3.
É quase impossível não comparar as duas versões, onde no portátil, os gráficos são bastante detalhistas e coloridos, onde tudo é mais vivo e cores bem vibrantes.
A vantagem de se ter as duas versões, é que você pode usar o recurso de salvar na nuvem no PS3 e continuar no Vita ou vice versa, o que se torna muito útil para passar o tempo na fila do banco, no ônibus e naquela festa de aniversário chata, aliás, tempo é o que não vai faltar em Rainbow Moon, a história principal tem em média 25 horas e podem passar de 100 caso você decida fazer todas as side quests e evoluir o seu personagem ao level 500 rendendo os 2 troféus mais demorados do jogo. Vai encarar?

Ficha Técnica
Produção EastAsiaSoft
Desenvolvimento Sidequest Studios
Lançamento 04/07/2012 (PS3 – Europa), 10/07/2012 (PS3 – EUA) 03/12/2013 (PS-Vita – EUA)
Plataformas PlayStation Vita e PlayStation 3
Classificação Everyone 10+ (ESRB), PEGI 12 (Europa)
Música/Compositores Rafael Dyll
Gênero RPG de Estratégia
Descrição RPG de estratégia dos criadores de Soldner-X, similar a games como Final Fantasy Tactics e Disgaea.
Online Não

Rainbow Moon - PSVita

A história é centrada no herói Baldren que é enviado através de um portal pelo seu maior inimigo para uma terra desconhecida chamada Rainbow Moon, junto com o nosso herói também estão chegando vários monstros a essa terra até então calma, pois o portal ficou aberto causando também essas visitas indesejadas. Os moradores de Rainbow Moon não curtiram em nada essa história toda e não vão facilitar a vida do nosso herói que terá que fazer o impossível para fechar esse portal e voltar ao seu planeta atual, que só pode ser fechado por um item especial que ninguém sabe ainda a sua localização, mas Baldren tem o conhecimento para criá-lo desde que ele possua os 7 artefatos corretos que estão escondidos nas diversas dungeons do jogo. Vamos começar essa mágica jornada e salvar o planeta Rainbow Moon ?
Falando um pouco mais da experiência do gameplay, podemos classificar o Rainbow Moon como um RPG tático não hardcore. Muitos dos elementos conhecidos em Disgaea e Final Fantasy Tactics aqui são mais simplificados, por exemplo as profissões e os levels altos aqui não são tão explorados como nos jogos citados acima.

Rainbow Moon - PlayStation Vita

Assim que você começa o jogo, você inicia com o personagem principal Baldren bem fraco, durante as batalhas, você só tem a opção de fazer 1 ação por turno e isso pode ser muito frustrante no início onde os inimigos são mais fortes. Mas não se preocupe, o jogo não tem game over ! Caso você morra (o que acontecerá com uma certa frequência) você sairá da batalha e ficará no mesmo ponto do mapa antes de iniciar a luta, com um porém: Seu HP estará em 1 ponto, então corra para um local do mapa um há um Healer e gaste alguma moedinhas para recuperar o seu HP. Com um pouquinho de tempo, você subirá de level e ganhará novas ações, a primeira é a opção de 2 ações por turno, isso faz com que você possa andar 2 casas, atacar 2 vezes, usar 2 skills, usar 2 itens ou combinar essas ações dependendo da sua necessidade, nesse ponto o jogo começa a ficar mais amigável e você ficará cada vez mais interessado em explorar o mapa.
Explorar o mapa… Sim, pode ter certeza que você andará muito pelo mapa pelo simples motivo de que, a cada nova área, o level dos inimigos é muito maior que o level que você estava acostumado, então se acostume a parar numa área e ficar repetindo lutas a fim de subir o level. Esse é um ponto fraco ao meu ver que estava acostumado a outros RPGs onde sempre seguia em frente sem me preocupar com isso (terminei Final Fantasy 7 seguindo sempre em frente). Logo na segunda Dungeon, você chega ao level 5 e chega a ter batalhas com 7 inimigos, tendo uns 5 fracos e até 2 com level 8, o que te dará bastante trabalho, então use a dica de evoluir o quanto antes seus personagens para não ter tantas dificuldades.

Rainbow Moon - PlayStation Vita

Durante a aventura outros personagens entram no grupo, e como muitos RPGs clássicos, eles não evoluem de nível paralelamente, e acabam “ficando para trás”. Nesse ponto o ideal é sempre usar outros personagens e ficar alternando entre eles, apesar de que com algumas horas de jogo você acabará usando o Dozeru (um cavaleiro com ataques mais fortes) e a Trisha, com ataque à distância. Outro ponto que eu ainda não conhecia, é uma barra auxiliar de medidor de fome, onde de tempos em tempos, você terá que beber água e comer para que seu personagem mantenha-se saudável e também se atente a nunca ficar sem tochas pois elas serão úteis para iluminar as batalhas e dungeons que estarão no seu caminho em busca das missões principais e paralelas.
Missões paralelas… E olha que são muitas ! Porém, todas que participei até agora se limitam em coletar itens e devolver ao solicitante, bem chatinho por sinal, uma hora eu precisava de 3 itens que são adquiridos em batalhas, na primeira já consegui logo 2 e depois o terceiro e último só veio após a décima luta =/ pelo menos serviu pra evoluir o personagem.
Para quem curte RPGs táticos e tempo disponível, Rainbow Moon é uma boa adaptação para o PlayStation Vita, que não tem muitos jogos do gênero, além de fornecer recursos para enviar as suas estatísticas para o site oficial, podendo compartilhar nas redes sociais. A versão para o portátil estará disponível a partir desta terça-feira na América do Norte na PSN Store (em 03 de dezembro de 2013), incluindo cross-save com a versão para o PlayStation 3, continuando a aventura do console ou mesmo usando o portátil quando estiver em outras localidades. Também é um ótimo preparativo para o Rainbow Skies, que será lançado em 2014 para PlayStation Vita e PS3.

2 comentários em “Análise – Rainbow Moon (PlayStation Vita)”

  1. Tenho o jogo no PS3 e realmente é bem desafiador, ficou ótimo o review! Parabéns Thiago!

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