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Análise – Syphon Filter (Playstation)

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Para a primeira análise do Select Game, decidi voltar no tempo e comentar sobre um dos melhores jogos do antigo Playstation (ou PSOne), que rejoguei recentemente no Playstation 2 (via retrocompatibilidade). O jogo em questão é o Syphon Filter, game de ação e espionagem, lançado em 1999 pela 989 Studios e desenvolvido pela Eidetic.

Na época do lançamento, o jogo era o único que conseguiria concorrer de igual pra igual com Metal Gear Solid, nos quesitos de ação e de diversão. É claro que Metal Gear Solid ganha no quesito conjunto da obra, mas este jogo também surpreende, mostrando uma ação que não está tão presente no jogo da Konami. Metal Gear pode ter ação, mas nada se compara a você enfrentar hordas de inimigos com fogo cruzado, aumentando a adrenalina e a imersão do jogador.

Da parte técnica, por ser um jogo antigo, não tem do que comentar muito, já que o console era mais limitado: gráficos razoáveis para a época, tanto da parte de cenários quanto dos personagens, um pouco quadradões. Qualquer jogador de hoje iria achar tosco as animações faciais de rosto e a movimentação dos personagens. Já a Inteligência Artificial é mediana e poderia ser melhor: os inimigos são meio burros e alguns deles são suicidas, jogando granadas em você não importando a distância dele de você: se você estiver perto de um, ele arremessará a granada mesmo que ele morra também.

Já no quesito música e efeitos sonoros, o game dá um show. As armas tem sons diferentes e as vozes são convincentes, mas não tem aquele cuidado com a dublagem presente em Metal Gear Solid. Já a música de fundo o quesito é outro: durante os momentos de calmaria, a música é lenta e simples: nos momentos de ação a mesma fica mais agitada, trazendo mais imersão à partida.

Mas pra quem não liga muito pros gráficos, a mecânica de jogo é uma das melhores que eu já vi. Se você já jogou o Splinter Cell, é praticamente a mesma coisa. Mas faltou ao game da Ubisoft a ação presente no jogo da 989 Studios.

Você controla Gabe Logan, formado em bioquímica e veterano da Guerra do Golfo. Ele faz parte da The Agency (não ligue isso com o MMO da Sony que sairá pro PS3), que combate terrorismo no mundo. Não entendo muito o enredo do jogo, mas na primeira fase você tem de sair caçando um terrorista chamado Rhoemer que está querendo espalhar um vírus mortal na população. Para isso ele instala algumas bombas Syphon Filter e cabe a você, junto com um esquadrão anti-bombas, desarmas as mesmas.

Como na maioria dos games, você tem objetivos a cumprir e uma listagem de parâmetros para que a missão tenha algum sucesso. Os parâmetros é a mecânica que nivela a dificuldade do game. Há fases onde você não pode ser detectado, outras que é necessário proteger alguém e outras onde é tudo liberado, só se preocupando com os objetivos. O jogo também é um pouco linear, mas as fases são abertas e você pode voltar algumas locações (não missões) para procurar outros objetivos e/ou armas.

Da parte de armas algumas são baseadas em armas reais, como a 9mm, a 45 e o rifle M16. Cada uma tem o seu gráfico e as animações de tiro (aquelas que mostram o Logan atirando, mexendo os braços) são convincentes. Para um game antigo, até surpreende esse quesito.

Outro ponto a comentar é o seu sistema de mira: aqui são duas miras, uma automática (que mira no oponente mais próximo e apertando R2, pode-se trocar de alvo caso tenha algum) e uma manual, onde, quando você aponta pra cabeça, mostra a frase “Head Shot”. Mostrar isso é bom já que aí dá mais precisão ao jogador (e facilita também) e muitas vezes dar tiro na cabeça pode ser a única alternativa. Em fases mais avançadas os inimigos usam coletes e você pode ter dificuldades em derrotá-los. Aí só na base do HEAD SHOT mesmo!

Muitas fases são bem divertidas e outras são muito chatas. Mas as fases chatas não tiram o brilho da obra. Um jogo que tirou uma nota muito alta no IGN e que mereceria um remake para a PSN com gráficos melhorados. De qualquer jeito, caso você consiga achar o jogo e tenha um PS2, vale a pena adquirir o mesmo e jogar. Se você gosta de games de espionagem, jogar Syphon Filter é obrigatório!

[Imagens via IGN e Gamespot]

7 comentários em “Análise – Syphon Filter (Playstation)”

  1. Só discordo quando você disse que os gráficos eram razoáveis e que o Playstation era limitado. Hoje em dia sim, mas na época que o jogo saiu ele era muito bonito.
    Vale lembrar que o PS2 recebeu o Syphon Filter Dark Mirror´s que é uma conversão do PSP e é um jogaço, inclusive tenho o jogo pro portátil e recomendo.

  2. MARCELO MARTINS

    JOGO MEMORAVEL UMA OBRA PRIMA LEMBRO Q PASSAVA A MADRUGADA INTEIRA JOGANDO ZEREI O 1, 2 E 3 .

  3. Cara me Lembro ainda desse jogo. zerei todos os 3 do psone. show demais, atémesmoos gráficos para aquelea epoca eram bons. me lembro de ter jogado muito foi o 3, multiplayer 😀 passava horas e horas se matando.! hsauhsauhsahua. jogo muito show, pra mim um dos melhores do psone

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