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Análise: The Darkness (PS3)

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The Darkness é um FPS, baseado no personagem homônimo da Top Cow Comics, lançado em julho de 2007 para os consoles Playstation 3 e Xbox 360.

E como conheço o personagem de quadrinhos, já li muita coisa dele, inclusive ele tem histórias publicadas no Brasil, me interessei pelo game, mesmo sendo um pouco antigo. Joguei o demo que tem disponível na PSN e até curti, mas ainda não estava totalmente interessado em comprar, até achar uma oferta no Mercado Livre por um usado, que acabei pegando.

O jogo me surpreendeu em muitos aspectos, e abaixo vou destacar minhas opiniões a respeito.

Gráficos

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É um game antigo, mas a Starbreeze fez um ótimo trabalho. O estilo de shooter meio quadriculado impressiona, pois é bem realista e com cenários bacanas, bem montados. Outro ponto bacana são os personagens, que estão muito bem construídos no game, fazendo lembrar bem pessoas reais.

Outro ponto interessante, é o jogo de luz e sombras no game, um detalhe essencial para o próprio gameplay do game, mas que foi muito bem construído para o game.

Para um game de 2007, os gráficos são bons, mas se compararmos com shooters que vieram depois, ele perde um pouco o brilho.

Jogabilidade

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Não se tem muito o que inovar por aqui, é um shooter, mas o jogo faz bonito, e adiciona algumas surpresinhas na manga que surpreende. O modo de morte especial, que dispara quando você gruda em um inimigo e aperta o “R1”. Outro fator interessante é o uso de duas armas, e poder disparar separado, R2 – arma direita, L2 – arma da esquerda, e junta-se a isso, os poderes da escuridão que você vai destravando.

No começo, você pode só invocar uns “capetinhas”, mas depois a coisa vai ficando boa, e quando você puder invocar uma espécie de buraco negro, você vai fazer estrago nos inimigos.

Enredo

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Para quem conhece a mitologia do personagem, e as histórias, vai se identificar com muita coisa. Para o game, fizeram uma mistura com o que há de melhor com a primeira fase do personagem, que é mais fantasiosa, e a segunda fase do personagem, que é mais realista.

Mas basicamente, você é Jack Estacado, e no seu aniversário de 21 anos, descobre que herdou o poder da “Escuridão”, mas ainda não sabe o que é esse poder, mas vai descobrir durante o jogo, e ao mesmo tempo, seu tio Paulie põe sua cabeça a prêmio, pois ele quer tomar o controle da máfia na região e você se tornou uma pedra no sapato dele. A partir daí, temos uma guerra entre a máfia, de um lado, Jack Estacado e o apoio dos veteranos, o Tio Paulie contra você e querendo acabar com as famílias da máfia para ficar somente ele no poder, e a Polícia, que está no bolso do tio Paulie.

Ou seja, não há um lado bom neste game, todos são vilões de alguma maneira. E para ajudar, Jack ainda tem que lidar com a “Escuridão” que está tentando tomar o poder de sua mente, ou seja, não há pra onde correr. Uma importante dica minha, “Não corra da escuridão, abraçe-a!”.

Sons e Efeitos Sonoros

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Bom, o game é recheado de ótimos musicas Heavy Metal, sem contar a trilha incidental que é ótima e tensa.

Um ponto forte pra mim são as dublagens dos personagens, por exemplo, Jack Estacado é dublado por ninguém menos que Kirk Acevedo (da série OZ) e quando é a escuridão tomando conta, temos a voz de Mike Patton (Faith no More). Nomes de peso. Outro ponto bacana, são durante os loadings, onde temos o Jack fazendo alguns monólogos e contando mais sobre a história do game e de personagem.

Conclusão

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Apesar de ser um game antigo, dos primeiros do Playstation 3 e não termos suporte aos trófeus, o jogo empolga muito. Tem bastantes side missions, que você acaba não fazendo todas por causa de não ter troféu eu acho.

As reviravoltas no roteiro são interessantes, e temos situação inusitadas, quando você, por exemplo, vai parar no mundo da “Escuridão” e descobre as origens dela no mundo dos Estacado’s. E pra quem leu os quadrinhos, é ainda mais legal, quando você reconhece eventos da HQ aqui e acolá.

O jogo oferece escolhas, mas não sei se influenciam o resultado do game, no final mesmo, quando a velha guarda me oferece para ser o “Don” das famílias, eu aceitei, e logo de cara me disponibilizaram um barco pra chegar aonde o tio Paulie estava, não sei se não tivesse aceitado como iria ser.

O game pra mim, merece nota 8,5, é divertido e prende a atenção quando estamos jogando e lembre-se, quando chegar a hora, “Não Lute contra a Escuridão, Abraçe-a”.

Nota Final: 8,5


13 comentários em “Análise: The Darkness (PS3)”

  1. Sérgio, você costuma comprar com algum vendedor de sua confiança no ML? Fico com receio de comprar games usados… ainda mais no ML! Abraços.

  2. A pouco tempo atrás eu tinha visto esse jogo em uma promoção, mas não quis comprar porque pensava que não valeria a pena.

    No entanto, pelo o que você disse, parece ser bom

  3. Eu joguei esse game no XBox360 e realmente ele é ótimo! Não cheguei a terminar (as 3rl's não deixaram…), mas acho que é um excelente jogo! Vale à pena! Mas não o pegue pensando em trocar ou vender depois, pois a maioria das pessoas não o conhecem e não o valorizam numa troca, mas é um ótimo jogo!!

  4. Realmente é um ótimo jogo. O que mais me surpreendeu é que ele não é simplesmente um amontoado de histórias das HQs reunidas em um gameplay porco. Eles conseguiram melhorar a jogabilidade do primeiro Riddick, criar uma história ótima e bem amarrada e ainda por cima respeita o fã de The Darkness sem criar muita coisa em cima da mitologia da série (embora eu agradeceria se tivesse alguma citação a Witchblade ou a Angelus no jogo).
    Sem contar os monólogos durante os loadings, que te fazem simpatizar mais ainda com o Estacado.
    Mas na minha popnião o final é muito broxante, depois de uma puta fase final épica, cheia de tiroteio e com um chefe final foda você se depara com uma cena ridícula que quebra todo o clima.

    1. Sem contar, que conforme você via destravando itens no jogo, aparece que eles tinham idéias pra usar Angelus no game, mas não foi utilizado na versão final, ficou nos esboços apenas.

  5. Po, eu vendi o meu no ML ! Sera que foi voce que comprou ? aeuhaehueauheahu.

    O jogo eh legalzinho sim, mas eu tava atulhado de games FPS no PC e no PS3 e, gracas ao meu querido Mouse, eu acabo dando preferencia ao PC neste estilo de jogo.

    Acabei nem vendo muito do game. Agora que parece que vem um novo, fico pensando se nao deveria ter forcado um pouco e ter pegado pelo menos o fio da trama.

  6. Po ótima review cara, ainda não tive a oportunidade de jogar este jogo, uma pena, mais irei logo logo tentar ver se consigo jogar. Vou mandar um "caô" no dono da lan aqui perto de casa, pra ver se ele compra, rsrsrs.

  7. Eu estou vendendo esse belo jogo Lacrado por 71 reais. Se alguém tiver afim… Estou oferecendo no boadica.com.

  8. Fernando Cordeiro

    Acho que vc poderia ter feito mais proveito do fato que vc já leu os quadrinho para enriquecer a perspectiva da sua análise. Eu tenho o jogo, mas nunca li os quadrinhos. Quando vc começa o texto afirmando já conhecer as origens da "Escuridão", eu tive a impressão que você iria acabar mencionando suas impressões do jogo frente aos quadrinho. Por isso, fiquei desapontado quando terminei de ler seu texto.

    Aliás a "escolha" que vc mencionou não é uma escolha de verdade. Ela é apenas uma ilusão, pois independentemente da sua escolha, a resolução será a mesma.

    1. Obrigado pela dica, este foi um dos meus primeiros reviews, então tem muito o que aprender….
      Eu tive essa sensação na escolha, de ser uma ilusão, achava que poderia acontecer algo diferente.,

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