Lá vamos nós de novo. Segundo o GamePolitics, o jovem Tim Kretschmer, que ontem abriu fogo contra um monte de gente na Alemanha, jogava Counter-Strike:
Report: German Rampage Shooter Was a Counter-Strike Player
Como gosto de dar uma de vidente, to até prevendo o que os defensores da proibição do Counter-Strike no Brasil vão dizer:
Tá vendo! Ainda bem que proibimos o jogo, já que dá pra evitar esse tipo de coisa.
Só que eles esquecem que existem trocentas variáveis envolvidas na questão, como o histórico familiar da pessoa, a sua mente (normalmente quem faz isso tem algum distúrbio mental) e se tinha problemas de relacionamento na escola e/ou com amigos.
Muitos vão chegar e culpar o jogo, obviamente, sendo que se o jogo realmente causasse isso nas pessoas meio mundo de gente já teria feito,não é mesmo? Quem é gamer mesmo tem discernimento de que jogo é jogo e não sai por aí metralhando com armas de fogo. Aí a sociedade pode acabar voltando na discussão se os games violentos influenciam as pessoas a cometer crimes reais ou não.
Sobre isso, deixo dois textos para discussões:
Estudo americano revela perigo dos jogos violentos
Games não aumentam agressividade, diz livro
Não preciso dizer que games violentos não causam distúrbios mentais e nem aumentam a agressividade.
Atualmente como desenvolvedor de software backend, mas já foi jornalista e editor de conteúdos por mais de 10 anos, trabalhando também em portais importantes como o START UOL, Card na Manga e A Pá Ladina, além de outros sites de esports e MMOs. Hoje cobre com especialidade jogos como Fortnite, World of Warcraft, souls-likes, animes, games, cultura pop e é fã de cosplays!