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Burrice Artificial 01 – Syphon Filter

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Hora de estrear uma nova coluna no GamedevBR: a Burrice Artificial, onde contaremos, de vez em quando, causos bizarros de inteligência artificial em games diversos. Vira e mexe a gente sempre vê bizarrices acontecendo em muitos games e muitas dessas bizarrices são causadas pela má programação da inteligência artificial do jogo. Tudo bem que eu não sei ainda criar uma IA decente, mas isso é mais uma questão de foco: se eu fosse fanático por IA, estudaria isso direto e acho que teria um blog de IA e não de gamedev de forma geral…enfim, vamos ao causo de hoje.

Ontem, relembrando a adolescência, joguei no Playstation 2 o primeiro Syphon Filter, game de ação e espionagem do Playstation. Bom, a IA deste jogo não é lá muito boa, já que os caras são muito barata tontas, o que os tornam alvos fáceis para o Gabe Logan! Mas o que vi ontem eu não acreditei! No começo da segunda fase (com a estação de metrô semi-destruída por causa de uma explosão no final da primeira) eu encontrei 3 caras: dois caras normais e um de colete, próximos. O de colete merece o título de suicida da semana: quando fui enfrentar eles com a Shotgun (ou o M16. De vez em quando eu vario), eu escuto algo caindo no chão. O meu instinto de jogador der games de espionagem já sabia: era uma granada! Sai correndo para bem longe, o que não adiantou: morri, em grande estilo!

Só que o cara que arremessa as granadas é muito burro! Ele tacou a mesma pra mim, a dois metros de distância dele mesmo. Pela lógica, ele também iria pro beleléu, mas não consegui ver se ele morreu mesmo ou não (mas eu morri, sendo arremessado a alguns metros de distância do local…). Aí ele não tem medo das consequências: taca mesma as granadas, sem se preocupar com o que vem depois…

Um autêntico homem-bomba!

Bom, o jeito de passar por aquela parte rapidamente era usar a M-79 (lança granada flamejante…) pra limpar o local e não ter risco do cara tacar uma granada na tua direção, o que também contraria a lógica realista: qualquer explosivo explodiria também a parede e causaria muito estrago na estrutura da fase, mas ainda não encontrei um game que tenha isso de forma realista. OK, não dá pra cobrar isso num Syphon Filter, já que o jogo é de 1999, mas quem sabe eu consiga encontrar um game hoje que tenha cenários realmente destrutíveis com granadas (que dê até pra ver a parede desabando, caso uma granada estoure perto da mesma) e explosivos diversos.

Pra terminar, sempre pense bem na IA do jogo. É claro que a gente pode acabar cometendo vacilos, mas se conhecer e entender casos que deram certo e que são fiascos, a possibilidade de ter uma IA ruim diminui consideravelmente.

5 comentários em “Burrice Artificial 01 – Syphon Filter”

  1. vc tem q lembrar que era um jogo de ps1
    com um hardware limitado, entao nao sobrava muito processamento pra dedicar a IA
    logo eles tinham quem se virar com o que tinham

  2. Acho Crysis o mais realista em questão da física do cenário, é muito massa explodir um barraco e ver os pedaços indo pelos ares, depois sobrava um monte de entulho nu lugar… Outros jogos com cenários destrutíveis são o Bad Company e Mercenaries 2. Com certeza com a próxima geração de consoles a gente ainda vai se surpreender muito com isso.

    1. Putz você quer comparar Syphon Filter de Playstation 1 com Crysis que é da 7 geração de games, aff… sinceramente meu amigo.

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