Call of Duty: Black Ops III – Habilidades de especialistas, realismo e visual next-gen | Impressões

Iniciou nesta terça-feira no PlayStation 4 o beta do multiplayer de Call of Duty: Black Ops III. Com o novo acordo de exclusividade da Sony com a Activision, agora serão nos consoles PlayStation que o jogo terá os DLCs saindo primeiro, e o beta é exclusivo no console, para os jogadores que fizeram a pré-venda do game, ou teve a sorte de conseguir alguma key com um amigo ou nas redes sociais.

Uma das novidades da série é o conceito das Specialists, que são “classes” com equipamentos específicos que podem ser usadas esporadicamente. Similar aos especiais de Destiny, mas com mais flexibilidade e diversas opções que serão destravadas com a progressão do jogador. A novidade é exibida logo no início do beta, com o jogador tendo de escolher uma dessas habilidades, e aqui é necessário ter algum cuidado na escolha, pois no primeiro nível de progressão você manterá aquela “especialidade”, ocasionando uma “escolha equivocada” inicial, mas que depois de algumas partidas o jogador vai acostumando, e com o passar dos níveis o jogador ganha 1 token extra, destravando outros especialistas ou a segunda opção de habilidade.

Por exemplo escolhi inicialmente a Tempest, que tem 2 opções, e uma delas adiciona uma espécie de rifle elétrico, que atira uma descarga elétrica no oponente. Se o jogador souber mirar, ele pode matar vários jogadores enquanto a arma está ativa.

Já a Outrider é uma das mais populares, que adiciona tanto um arco e flecha explosivo, quanto uma “Vision Pulse”, que varre a área próxima ao personagem, detectando todos os inimigos próximos. Para quem curte ser suporte, a habilidade pode fazer uma boa diferença nos confrontos. E a “Gravity Spikes”, da specialist Ruin é praticamente igual à explosão dos Titans no Destiny, onde o jogador pode pular e fincar no chão 2 spikes, criando uma explosão em volta e capaz de matar diversos inimigos que estejam próximos.

Quanto aos combates em si, é mais uma questão de costume, pois diferente de jogos como o Killzone Shadow Fall e o Destiny, aqui é bem mais fácil morrer com poucos tiros, e matar com poucos tiros, caso você saiba mirar nos jogadores. A parte “futurista” acaba não tendo tanto impacto, pois o máximo que o jogo oferece de diferente são as corridas na parede (que são pouco usadas pelos jogadores) e o pulo duplo, que tem mais importância para chegar nos andares superiores de algumas edificações dos mapas. Para quem estava acostumado com o “pulo longo” dos Titans no Destiny acaba estranhando o “pulo duplo curtinho” do Black Ops III.

Um detalhe citado por um amigo é que a parte de combates corpo a corpo está bem fraca, que deve melhorar quando o jogador chega no nível 10 e destrava a Combat Knife. As armas também tem níveis de evolução, destravando slots de equipamentos extras (como as famosas miras), e o jogo também oferece classes pré-customizadas, tendo diversas armas específicas e perks.

Já a parte visual o jogo impressiona no PlayStation 4, tendo cenários urbanos com vegetação rasteira, alguns locais alagados (onde é possível nadar e mergulhar, saindo em outro local do cenário) e texturas. Eu achei este COD mais bonito que os cenários do Crisol em Destiny, talvez pelo jogo ser mais recente e pela Bungie ter nivelado bem a antiga com a nova geração (onde ela tirou leite de pedra no PS3/X360 e não teve tanto impacto nos consoles next-gen).

No mais o multiplayer está bem interessante, mas não consegui ver direito os outros modos de jogo, por conta do horário (testei hoje cedo) e por não ter encontrado partidas de outros modos de jogo, como o Domination, que também é bastante popular na série. O beta estará funcionando até este domingo, 23 de agosto, e pretendo jogar mais vezes para conhecer melhor os outros modos de jogo e avançar um pouco nas progressões do meu perfil, destravando mais Specialists e criando algumas classes customizadas.