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Destiny: O Rei dos Possuídos – Uma expansão cara e voltada para fãs do jogo | Análise

O que você procura em Destiny? Essa é a pergunta que define se o jogador irá comprar a expansão “O rei dos Possuídos” ou não. Depois de 1 ano do game da Bungie, eles praticamente refizeram toda a estrutura interna do funcionamento do game, adicionando mais conteúdo. A expansão traz um novo vilão para balançar o equilíbrio das facções alienígenas do game, mas é mais voltada para fãs ou quem irá jogar o game com muita regularidade.

Pois para o jogador mais casual ou que queira ver uma boa progressão, por mais que a progressão de enredo tenha momentos maneiros, ela é curta demais para compensar todo o investimento. Com a obrigatoriedade de ter as expansões anteriores, é um preço caro demais caso você não avance no cerne mais hardcore do MMO-FPS da Bungie, chegando a sair até R$ 150, somando a Season Pass dos 2 primeiros DLCs e mais a nova expansão.

Ficha Técnica
Produção Activision
Desenvolvimento Bungie
Lançamento 15/09/2015
Plataformas PlayStation 4, PlayStation 3, Xbox One, Xbox 360
Classificação 14 anos (Brasil)
Gênero Ação/Tiro em Primeira Pessoa
Descrição Nova expansão do FPS da Bungie, trazendo novo enredo, mais missões, novos assaltos e uma nova raide.
Online Sim.
Idiomas Português (Dublagem e Legendas)
Aquisição/Versão Testada
PlayStation 4. Aquisição direta na PSN americana usando uma comissão acumulada de 3 anos da Play-Asia e comissão restante do MaximusCards.
Progressão Em torno de 30 horas, incluindo progressão de enredo, partidas multiplayer, assaltos heróicos e algumas missões extras mais difíceis.

Destiny - O Rei dos Possuídos - Oryx

Basicamente, temos um novo jogo. A Bungie eliminou totalmente o excruciante sistema de evolução de equipamentos, copiando o sistema de item level do World of Warcraft. Agora o personagem tem um nível de luz, baseado nas defesas e ataques dos equipamentos e que determina quais atividades são mais difíceis de fazer no game do que outras. Eles também mudaram o esquema inicial de evolução dos personagens, agora tendo um level cap de 34 para o jogador sem a expansão, e 40 para quem tem a expansão.

A progressão de estória traz toda a personalidade que o game anterior inteirinho nunca teve. Em seus momentos finais, o Crota (o último chefe da segunda raide do jogo, que saiu no DLC “A Escuridão Subterrânea”) enviou um sinal ao espaço e Oryx, seu pai, atendeu, decidindo vir para o Sistema Solar acabar com tudo. O vilão é bem badass e poderoso, por ter o poder de possuir exércitos e controlá-los. Então cabe aos jogadores entrarem em sua nave (que ficou estacionada nos anéis de Saturno) e derrotar ele.

Destiny - O Rei dos Possuídos - O Encouraçado

Nessa progressão, você vê tudo que nunca teve inicialmente no jogo. Se antes você tinha apenas alguns lapsos e conversas com o seu fantasma, agora temos o Cayde-6, que praticamente mudou da água pro vinho. Se antes o NPC era apenas “mais um vendedor de equipamentos da Torre”, agora ele que dita as regras e estratégias para os jogadores conseguirem triunfar contra o Oryx. Um substituto interessante pro Varicks, o alienígena decaído carismático da expansão “A Casa dos Lobos”.

Só que a progressão de enredo é bem curtinha. No meu caso, por ter feito ela de maneira mais “cadenciada”, eu levei em torno de 2 dias para fechar, mas dá pra fechar a progressão inteira em cerca de 3 a 4 horas. Com o jogador chegando no nível 40 e fechando a progressão normal, volta a ser habilitado as antigas atividades, como assaltos heróicos, assaltos aleatórios da Vanguarda e o Anoitecer (que pede impressionantes 290 de luz recomendada).

Então entra as mudanças técnicas do jogo como um todo. Primeiro que agora temos um sistema de “jornadas”, com o jogo adicionando tarefas extras pro jogador completar, concedendo experiência e prêmios diversos. Praticamente um “direcionador”, que serve tanto para a progressão de enredo, quanto para atividades extras que o jogo irá oferecer ao jogador.

Também teve modificações profundas na questão dos “engramas”, com a Bungie tentando eliminar o farm e o grind, que antes era bem macante e difícil de conseguir. No início da progressão até que cai uma boa quantidade de equipamentos verdes e depois caem mais engramas azuis. Segundo relatos dos jogadores, tem horas que os engramas azuis estão vindo com equipamentos um pouco melhores, incentivando a troca de equipamentos, e até certo ponto não é difícil se equipar no jogo para acessar atividades mais desafiadoras.

Outro sistema interessante é o de “Infusão”, com o jogador poder destruir um equipamento raro mais poderoso do que um equipamento lendário, e os atributos de ataque/defesa passam para o lendário. Claro que nem sempre vai o mesmo valor, podendo ir um valor um pouco menor, mas só de ter essa opção extra facilita para o jogador que prefere determinados tipos de armas. Eu sempre opto por Fuzis Automáticos, e com isso eu poderia destruir “fuzis de batedor” mais fortes e melhorar um Fuzil lendário que eu escolhi durante a progressão das jornadas, fazendo isso progressivamente.

Destiny - Infusão - Imagem

Também veio em boa hora a nova área. O “Encouraçado” (a nave do Oryx”) praticamente serve de “planeta”, com novas atividades, eventos públicos e muitos segredos que os jogadores já estão comentando por aí nas redes sociais e fóruns de discussão. Para o multiplayer tem o novo modo Fissura e os novos mapas (bem bonitos por sinal), mas pra quem não curte tanto o multiplayer, as opções que ficaram para os jogadores do Crisol ficaram bem limitadas.

A expansão também adicionou 3 sub-classes. Para os Titans tem um martelo elétrico, capaz de causar ataques devastadores nos inimigos e para os Arcanos tem uma espécie de descarga elétrica contínua altamente poderosa. Já os caçadores ficaram mais regados ao “suporte” com o arco de vácuo, que inicialmente causa um dano ridículo e desanimador, mas com o passar da progressão na sub-classe, o jogador ganha mais habilidades e o ponto de tiro ganha uma habilidade interessante que “atrasa” os inimigos mais próximos.

Destiny - O Rei dos Possuídos - Novos Inimigos

Para o jogador que joga regularmente, tem grupos de amigos para raides e outras atividades, Destiny: O Rei dos Possuídos é altamente recomendada, por conta dela ter vindo com muitos segredos internos, atividades diárias, tem os assaltos heróicos e jornadas. Mas para o jogador mais casual, o jogo não terá muito o que oferecer de interessante quando essas atividades são habilitadas,  menos que ele ternha mais pessoas para ajudar e iniciar com missões mais difíceis da jornada, abrindo missões extras relacionadas.

O preço da expansão é um pouco proibitivo, ainda mais em uma época onde estão começando a sair diversos concorrentes de peso na preferência do jogador.

Destiny - O Rei dos Possuídos - Novas Sub-Classes - KeyArt

2 comentários em “Destiny: O Rei dos Possuídos – Uma expansão cara e voltada para fãs do jogo | Análise”

  1. Não estou conseguindo comprar essa expansão separadamente, poderiam me dar alguma dica? preciso ter o passe de temporada ou algo do gênero?

    1. Marcelo Bier de Mattos

      Para comprar TTK separadamente tem que obrigatoriamente ter o jogo base e as expansões anteriores, do contrário à opção de compra separada nem aparece.

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