Em 15 de setembro os jogadores terão acesso ao terceiro pacote de conteúdo de Destiny. A expansão “Taken King” trará muitas mudanças internas ao jogo e muitas novidades e correções, desde o nerf de diversas armas populares (como a Gjallarhorn), o jogador poderá evoluir até o nível 40, novas fases, assaltos e uma nova raide. Muitos jogadores já fizeram a pré-venda do pacote, mas se tem dois detalhes que muitos não perceberiam na época de lançamento do jogo, é no aumento crescente do dólar e na “trava de região” caso você queira comprar a expansão em outra PSN diferente (mas que esteja na mesma região).
Não, não estou falando bobagens a respeito do jogador ter comprado o jogo na PSN brasileira e tentar comprar o DLC na PSN européia. E sim entre as PSNs brasileira e americana, que tem, teoricamente, a mesma região. Algumas semanas atrás abriram a pré-venda da expansão, onde cheguei a acessar ela normalmente pela PSN americana, tendo a opção de compra e saindo a US$ 39.90, um preço que achei inicialmente salgado, mas que depois percebi que, por ser praticamente um jogo novo, então acaba sendo um preço mais justo.
Mas nesse meio tempo o dólar começou a aumentar consideravelmente e comecei a cogitar a compra do DLC na PSN brasileira, já pensando que o valor poderia ter usado a cotação do dólar para R$ 2, a cotação que muitas produtoras estavam usando para o preço dos jogos nas lojas online (como a PSN BR e o Steam). Só que teve um detalhe: eu não conseguia acessar a mesma página pra ver o preço ou mesmo fazer a pré-venda na PSN brasileira, mesmo eu ter adquirido a Guardian Edition. Um amigo tinha comentado que o preço da expansão estava em R$ 80, um valor bem mais interessante do que pagar R$ 145 no valor convertido do dólar.
Então veio a constatação de que o acesso ao DLC tinha tanta “trava de região” quanto a PSN identificaria que o jogador teria de ter as 2 expansões anteriores para comprar, isso ao acessar o pacote pela mesma PSN que o jogador comprou o game e poder comprar a expansão com um preço promocional. Ou ele poderia comprar a Legendary Edition com todos os 3 pacotes, mas isso só faria sentido para um jogador novo que ainda não teria o jogo, diferente do jogador que já tem o Destiny.
Resumo da obra: prejuízo e custo extra para comprar o pacote, por conta do dólar estar desfavorável. Enquanto que em outros jogos o jogador conseguiria pegar apenas o pacote que ele gostaria de ter e a opção de escolher a PSN, em Destiny veio tanto a trava de região quanto o modelo adotado por MMOs como o World of Warcraft, onde o jogador teria de comprar o jogo com todas as expansões e consumir o conteúdo delas caso ele queira ir direto para a expansão mais recente. Claro que no caso da Blizzard tem sempre um “empurrãozinho básico” de inserir, na Battle.Chest, as expansões anteriores.
Eu não tenho ideia de como que irá funcionar o Destiny para os jogadores que não comprarão a expansão. Talvez apenas o conteúdo da Taken King que ficará inacessível inicialmente, ou diferentes “level cap” de acordo com cada expansão. Mas acho difícil a Bungie e a Activision, por exemplo, dar uma colher de chá e liberar os conteúdos dos primeiros DLCs de graça, mas esperaria uma queda de preço pro jogador comprar os pacotes com um preço promocional.
Mas se você for um jogador novo, recomendo adquirir a Legendary Edition aqui no Brasil, que já conterá a Taken King. Se a Bungie continuar dando suporte ao jogo com novos pacotes futuramente, continuando o “projeto de 10 anos” (similar aos MMOs com suas expansões) então provavelmente em 2016 eles podem lançar outro pacote extra (tipo um “Ano 3”), e aí poderá sair mais barato comprar na PSN nacional. Pois estou achando difícil que o dólar voltará ao patamar anterior no futuro.
Atualmente como desenvolvedor de software backend, mas já foi jornalista e editor de conteúdos por mais de 10 anos, trabalhando também em portais importantes como o START UOL, Card na Manga e A Pá Ladina, além de outros sites de esports e MMOs. Hoje cobre com especialidade jogos como Fortnite, World of Warcraft, souls-likes, animes, games, cultura pop e é fã de cosplays!