Se tem uma coisa que tinha pedido alguns séculos atrás numa página interna do Jornal nacional onde o internauta sugeria matérias era uma matéria falando da alta carga tributária nos jogos. Ontem o meu desejo se tornou realidade, com a matéria do Dia do Jogo Justo, que foi exibida no jornal de maior audiência do país:
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Caso não queira ver pelo nosso player, veja aqui no Youtube ou no site do Jornal Nacional.
Quanto à matéria, cheguei a ler diversos comentários, como o fato dela ter sido superficial, alguns erros da reportagem (como a omissão do Moacyr como idealizador do projeto) e o papo no final do vídeo do garoto que jogaria o dia inteiro se tivesse mais jogos, dando munição pros políticos que ainda acham que videogame é coisa de criança/adolescente. Acho que só o fato de ter aparecido no Jornal Nacional já é um dos maiores avanços dessa luta e eu achei a reportagem bastante satisfatória.
Fora os números divulgados, onde o efeito cascata dos impostos chegam a 124%. O problema é que toda ideia de redução de imposto acaba sendo rechaçada pelos governantes por quê é menos dinheiro para o país. Como o advogado tributarista falou: 90% hoje do que se vende nos games no país é ilegal e trazer pra legalidade pode fazer com que a arrecadação aumente. De uns tempos pra cá deu pra perceber isso, onde cheguei a ler uma reportagem da Folha onde muitos PS3 que são baratos por aqui são reclassificados pra escapar dessa taxação enorme e muitos produtos são trazidos via contrabando.
Agora é continuar esperando pra ver se o Governo melhore a nossa situação. Só que antes a gente só reclamava em fóruns e sites. Hoje tem bastante gente que está agindo nos bastidores com o Jogo Justo. Apesar dos problemas que a gente teve, ainda apoiamos a ideia, por sermos também consumidores de jogos originais, pelo menos entre os donos dos consoles que não quiseram destravar o mesmo.