Vamos a continuação da nova série de posts sobre o Diablo III, que normalmente são os posts de “Final de semana”, mas que acabam virando uma entidade independente. Depois de ter descoberto de maneira bem cruel a Dificuldade “Mestre I”, cheguei a conclusão de que o meu objetivo de platina para o jogo é apenas “terminar ele”, contrariando os princípios básicos que são pregados pelos evangelistas da série: loot loot groot loot. Mas enfim, eu voltei à dificuldade “Média” e fui compelido a fazer um verdadeiro speed run, e nesse meio tempo eu não passei por tantas dificuldades, fazendo o básico que sempre faço no jogo: abro a partida para outros jogadores via co-op (no modo Matar Monstros) e quando estou sozinho eu vou “completando todo o mapa” corrente, pois aquele trecho ainda inexplorado pode render um inimigo fodão e um loot fodão e, quem sabe lendário.
Obviamente na dificuldade “Tormento” (a terceira da escala de 4 progressões) a quantidade de ítens lendários deu uma diminuída considerável, tendo inicialmente a arma “Ruinosa”, a primeira com mais de 1000 DPS, onde eu me considerava “O Cara” na partida, causando uma quantidade enorme de dano e o aumento de acertos críticos.
Fui fazendo a progressão até perto do final, onde o Dorigon Granato me ofereceu um “cajado lendário” que ele tinha disponível, que prontamente aceitei, pois não iria recusar uma arma, certo? Certo, ele me passou a “Absinto”, com 1500 de DPS e com isso o meu dano conseguiu ganhar um boost considerável, além de ter ganhado mais HP! Um pouco antes de ter ganhado o cajado eu já tinha chegado ao o level 60, uma das minhas metas de jogador, pois estava bem curioso para saber como que o meu personagem iria se comportar nos combates.
Após a aquisição do cajado, novamente sofri um pouco no Diablo no final da progressão, e novamente me lamentei pois quando estou jogando o game eu me imagino “jogando no Hardcore”, evitando a todo custo morrer, e diferente das mortes normais nos mapas (onde você consegue ressuscitar próximo aonde você morreu) nos chefes você tem de passar por eles novamente, como manda o figurino. E com isso decidi ser mais conservador e usar mais as esquivas, e depois de mais uma morte eu consegui derrotar o meliante. E, como estou em busca da platina, comecei rapidamente na dificuldade “Inferno”, a última na escala e o desafio máximo proposto pelos desenvolvedores.
Mas com um cajado fodão e com mais de 1500 DPS, muitos ítens lendários equipados e experiência adquirida nas mais de 80 horas anteriores (estimativa, pois não conseguir achar uma maneira de computar essa parte) a dificuldade se tornou “fácil demais”. Inimigos comuns morrendo com 2 a 3 ataques, inimigos “azuis” sucumbindo rapidamente com a minha “chuva de raios”, decidi novamente aumentar a dificuldade de “Média” para “Mestre I”, pra aumentar as chances de ter mais ítens lendários e ter um jogo mais desafiador.
Novamente, a ralação volta à tona!
Inimigos comuns com mais HP, inimigos azuis com um nível maior de periculosidade, desvios constantes pra fugir de alguns deles. E a adição inédita da “morte com UM HIT”, como aconteceu diversas vezes com uma espécie de “Besta Selvagem”, similar aos touros comuns e que vão correndo na sua direção. Quando surgiram 3 desses azuis eu só soltei um “FUDEU”, segundos antes de morrer. Outro momento insano foi na Catedral, onde eu encontrei 3 inimigos azulados e morri tantas vezes que os meus equipamentos estavam começando a quebrar. E o loot no final (2 ítens raros) nem conseguiam cobrir o custo pra consertar os seus equipamentos, que ficaram na casa dos 10 mil gold.
“E você acha que seria fácil?” Nunca é!
Já o “Rei Esqueleto” foi um caso curioso. Antes de chegar a ele na dificuldade “Inferno” eu consegui um “Anel do Enigma”, que dá uma chance de invocar um “Goblin Tesoureiro” quando você é atingido, e um pouco após essa parte um outro jogador entrou na partida, sendo de grande ajuda pra matar o chefe. O curioso é que na área do chefe um desses goblins apareceu e tivemos sorte em matar ele, pois posteriormente eu descobri que fazer essa tarefa, com muitos inimigos na tela, chega a ser bem difícil, pois ele sempre consegue fugir pelo portal que ele invoca.
Mas voltemos ao “Rei Esqueleto”: após derrotar ele, o mesmo jogador me convidou pela PSN pra jogar com ele em outra progressão, e com isso topei a tarefa pra ajudar ele, mas quando eu entrei na área (voltando pra Catedral, antes do chefe) eu não consegui chegar logo na parte onde os jogadores estavam, e quando eu cheguei próximo a eles (sei que é possível se teletransportar mais rapidamente, mas ainda não cheguei a pensar nesse detalhe na hora, por nunca ter tido sorte de entrar na partida de outros jogadores) então acabei “ficando sozinho” no mapa, quando o host da partida abandonou a mesma. Então decidi continuar de onde eu estava, só pra ver se caísse mais algum ítem maneiro, mas implicaria enfrentar o “Rei Esqueleto” novamente.
E, pra variar, consegui um feito inédito e “de noob”: perder a luta quando eu estava prestes a finalizar o cara:
Na dificuldade “Mestre I” o chefe fica muito mais desafiador. A luta foi altamente épica e abusei da esquiva, conseguindo restaurar a energia quando eu golpeava os seus asseclas que ele invocava de vez em sempre. Mas é aquele negócio: se você der bobeira, você dança bonito. Ah se fosse na dificuldade Hardcore…
Após as lutas (que não consegui derrotar ele sozinho) decidi “avançar” e fui na seleção de fases, onde já tinha o meu save dessa parte quando eu derrotei o chefe com o outro jogador. E pouco após ter recomeçado a progressão na etapa seguinte eu consegui, finalmente, chegar ao primeiro nível de “Excelência”, onde o personagem ganha um emblema e começa a ganhar 3% a mais de chance de cair ítens mágicos e ouro. Por ter visto a versão “Ultimate Evil Edition” com personagens tendo níveis elevados de Excelência, acaba sendo bem fácil cair loot e ouro nas Fendas Nefalém, onde esse modo de jogo praticamente dá um tempo de vida útil “infinito”, onde os jogadores podem continuar jogando, e jogando, e jogando, avançando cada vez mais nesses níveis. Claro que na versão pra PC tem a vantagem de ter novos conteúdos no patch 2.1, e as versões next-gen da “Ultimate Evil Edition” poderão também ter a chance de receber esses ítens, o que acaba sendo maneiro pro jogador que quer sempre ter algo diferente pra ele fazer. Por mais que as Fendas Nefalém sejam maneiras, uma hora o jogador acaba partindo para outros desafios e outros jogos, e nesse caso ele pode acabar optando por começar outros personagens de outras classes. Muitos jogadores conseguem ir além fechando todas as classes com level máximo, enquanto a Blizzard pensa em prováveis novos conteúdos do jogo. E nesse caso uma segunda expansão parruda seria muito bem recebida pela comunidade!
Atualmente como desenvolvedor de software backend, mas já foi jornalista e editor de conteúdos por mais de 10 anos, trabalhando também em portais importantes como o START UOL, Card na Manga e A Pá Ladina, além de outros sites de esports e MMOs. Hoje cobre com especialidade jogos como Fortnite, World of Warcraft, souls-likes, animes, games, cultura pop e é fã de cosplays!