Mais evoluído, igualmente desafiador e uma trilha sonora sensacional. PixelJunk Shooter 2 é continuação da melhor ramificação da série PixelJunk, que tem diversos games mais simples e alguns mais casuais, desde o Eden (que mais parece um game de polinização) e o Racer, de Autorama. Considero o Shooter um game de navinha no estilo shmup, mas, com uma pequena diferença: o game é dividido em diversas “telas”, sempre no subterrâneo. O principal objetivo do primeiro game se manteve no segundo: resgatar cientistas que estavam explorando o planeta Apophus II, que misteriosamente sumiram de lá. Mas comentar sobre o enredo do segundo game é contar spoilers do primeiro. Então se não quiser estragar a surpresa, pule o próximo parágrafo:
[Spoilers] No final do primeiro Shooter, durante a batalha final, tanto o chefão final quanto você são engolidos por um monstro gigantesco do planeta. Então, no capítulo 4 da história (o primeiro mundo do segundo) você tem de escapar de dentro do monstro. Aqui que entra a genialidade do gameplay, baseado em líquidos e tendo de resgatar os mineradores antes que os inimigos dêem cabo deles e de você! Uma hora você estão sendo digerido pelo ácido clorídrico do estômago do monstro e tem de achar água para não ver a sua nave ser desintegrada. [/Spoilers]
Desses 5 troféus iniciais, o mais interessante é um onde você detona alguns inimigos fazendo um bloco cair em cima deles. Você usa uma variação da nave que é claramente baseada em Digger HD, aquele game onde você tem de sair cavando debaixo da terra. O ícone do troféu sinaliza perfeitamente o momento:
Para quem gosta de navinha, um visual cell-shading e curte uma boa música durante a jogatina, o PixelJunk Shooter 2 é recomendadíssimo! Ainda falta muitas fases para completar e por isso poderemos ter outros posts de “Diário de Troféus” sobre o game!