Como prometido no texto de ontem, vamos ao relato de Ninja Gaiden 2. Primeiro que, quando eu comecei a jogar, vi que estava em casa: jogabilidade muito mais fácil e bem parecida com God of War. Segue parte do enredo (via UOL Jogos):
Resumidamente, o vilão rouba um artefato mágico e o usa para abrir os portões do inferno, cabendo ao ninja Ryu Hayabusa perseguí-lo ao redor do mundo, enquanto derrota forças malígnas.
Pelo que eu na cena de abertura, o tal do vilão rapta uma loira e o Ryu vai ter de ir atrás dele. Pessoalmente nem prestei muita atenção na cena de abertura, sendo que logo no início você já parte pra ação. Aí que começou o banho de sangue: você realmente tem de decepar os membros dos inimigos, o que pode ser um pouco maçante em certos eventos.
Logo no início também você tem uma magia de fogo bem estilosa, apesar de que você só pode usar algumas vezes, mas até usar ela é um pouco difícil: a câmera se posiciona atrás do personagem e tudo em volta começa a pegar fogo. Belo de se ver, mas difícil de se executar.
Acho que eu ainda não descobri como usar a magia direito, mas tudo bem.
Graficamente o jogo impressiona. A cidade (primeira fase), no fundo do cenário, já ganhou como a cidade mais impressionante que já vi nos games, superando o bitmap de fundo da fase Thames Warf, de Tomb Raider 3. Sei que não dá pra comparar um game do Xbox 360 com um do Playstation, mas o fundo da fase do jogo da Lara Croft é bem legal e foi muito bem feito. Já os modelos dos personagens são bem interessantes, principalmente o do Ryu. Os cenários são bem feitos, mas o do Gears of War são bem melhores e com mais vida.
O sistema de save é bem parecido com o do próprio God of War: aqui você tem uma estátua de dragão que serve para recuperar as energias (mas pelo que eu vi, recupera apenas uma vez) e para salvar. Em God of War é uma luz que sai do céu, mas que também recupera as energias todas as vezes que você encosta nelas.
Quanto o jogo ser difícil, isso é verdade: os ninjas são bem difíceis de derrotar e como disse antes: ficar decepando toda hora os inimigos é muito ruim. Isso é necessário, já que mesmo que você arranque as pernas deles, eles são considerados uma ameaça à sua vida, já que eles podem explodir ou tentar te atacar com estrelas (shurikens) ou outras coisas.
Como eu joguei apenas 20 minutos, não dá pra aproveitar bem o jogo, mas como eu estou experimentando diversos jogos para saber escolher os que eu vou comprar, é necessário eu jogar pouco. A diversão plena acaba prejudicada um pouco, mas é necessário o jogo causar uma boa impressão inicial para animar o jogador a prosseguir com o zeramento. Ninja Gaiden causou uma boa impressão, mas se for comparar com o God of War, o game da Sony dá um banho enorme em “conjunto da obra”. Realmente, como o Dori e o Vinícius falaram no post do Gears of War, no quesito jogabilidade o Ninja Gaiden ganha, mas o game protagonizado por Kratos é, definitivamente, superior.
Bom, como eu ainda não tenho o console, fica difícil jogar muito os games. Os próximos que eu devi testar são o Assassin’s Creed e o Halo 3. Vamos ver se estes também causam uma boa impressão como o Gears of War e o Ninja Gaiden causaram. Como não tenho previsão de voltar a jogar, pode demorar até sair algum relato da jogatina dos games do Xbox 360.
[Créditos das imagens – UOL Jogos, Joystiq e Into The Pixel]