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Diário Gamer 12 – Burnout Paradise (Big Surf Island)

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Diferente do Uncharted 2, que vou adiar a análise do beta, no Burnout Paradise eu já vou comentar logo de cara sobre a atualização Big Surf Island, uma nova ilha da cidade, que adiciona novos eventos e adiciona mais coisas pra fazer no game que superou Final Fantasy XII no quesito “mais horas de jogo” (hoje está com cerca de 163 horas). Pra quem estava entediado com a cidade por já ter feito quase tudo possível (atualmente em 99.7%), a nova ilha foi muito bem-vinda. O problema é que aí entra o fator diversão x obrigação. Quando entrei na ilha a primeira coisa que eu fiz foi começar a completar o Discovery, destruindo os smashes e bilboards e executando os jumps. Eu poderia apenas me divertir passeando pelas praias, pelas ruas, mas o meu sentido de obrigação me fez já ir passeando cumprindo os objetivos. Aí eu fiquei um pouco desapontado, por ver que a parte mais básica estava fácil demais. Em 3 horas eu completei todos os Jumps (que acharia mais difícil) e consegui 8 dos 10 troféus possíveis. Com mais 2 horas na ilha eu consegui o nono troféu e totalizei 6 dos 9 carros possíveis, cumprindo alguns eventos e showtimes/time road rules. Será que estou tão bom assim pra conseguir tudo isso em pouco tempo e não sabia disso? Difícil dizer, mas os troféus mais difíceis foram o dos Bilboards, do Sky Jump (ralei pra achar a entrada da rampa…e que rampa!) e o de circular com drift pelo Inspiral Park, fazendo 750 jardas. No do prédio em espiral eu driftei sem usar o botão de freio (o L2) e a possibilidade de errar é enorme: no prédio não tem paredes laterais e nem guard-rails e sair da rota pela tangente é algo comum. Tem de ter muita perícia pra conseguir o feito, já que se você errar, você despenca do prédio e tem de começar de novo.

Já nos eventos a situação muda de figura. A primeira coisa que eu fiz foi tentar um Stunt e quando vi um 900.000 pontos de mínimo, eu quase arremessei o Sixaxis pela janela (fechada): a Criterion tá de sacanagem comigo. Quase 1 milhão? Caralio…. bom, como estava me especializando também em Stunts (mas ainda assim não supera os especialistas Tango_PSn, Faccenda e amin_bsb, onde vi este último fazer mais de 60 milhões num Stunt online…) achei que estava no papo. Mas algumas tentativas frustradas me fizeram ver que não seria fácil. Mesmo a ilha tendo mais oportunidades de saltos e tendo um carro especialmente feito pra isso (o Dust Storm. Pra Barrel Rolls ele é perfeito!) foi um desafio e tanto. Como também quero completar o Paradise Award de 40x Multiplier em Stunt Run, tentei unir o útil ao agradável e completar os dois, mas eu não consegui. Tanto por incompetência quanto por dúvida. A Criterion separou os stats de Big Surf Island de Paradise City. Então na ilha tudo é separado: o tempo, os jumps, os recordes.

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Pode não parecer, mas eu já completei metade dos afazeres na ilha. O Total será de 1%, que deve ir pra contagem oficial, totalizando 102% da parte oficial.

Aí eu poderia começar um Stunt Run na ilha mas o mesmo poderia não valer para a contagem dos Paradise Awards normal. Sobre isso me falta apenas esse multiplicador gigante e fazer o Chain Boost x20, que vão me dar mais algumas horas extras no jogo.

Ainda sobre os eventos, a Criterion conseguiu, espertamente, colocar corridas com 2 voltas. Antes de dizer que isso é óbvio, vale lembrar que as corridas normais começam num ponto da cidade e terminam em outro, sem ter esse lance de completar x voltas e fechar as ruas adjacentes (como em Need For Speed Underground 2). Na ilha eles colocaram checkpoints nos Races, onde, numa delas, você tem de passar por 10 checkpoints posicionados estrategicamente, o que força o jogador a passar por eles e acaba no final das contas fazendo 2 voltas completas por um traçado fixo na ilha. E isso foi colocado tanto nos Races quanto nos outros eventos que tem um ponto de partida e de chegada, como os Marked Mans (agora com checkpoins) e os Island Tours, que são Burning Routes pra qualquer carro.

Já os Road Rages começou novamente com uma contagem menor que vai aumentando com aos poucos, a cada Rage completado. Achei que como já tivesse completado todos (onde o valor máximo é 40), iriam começar com os 40 carros, mas me enganei e o primeiro que cumpri teve apenas 15. É aquele negócio: nem todo mundo que tem a ilha completou todos os eventos e está perto da licença Elite e ainda assim os Road Rages continuam desafiadores, isso pra uma ilha irregular onde existem mais possibilidades de você bater e ter seu carro destruído.

No mais, pra quem estava entediado com o jogo a ilha foi muito bem vinda. Já o preço achei bem salgado pra tudo que ela tem a oferecer. Mas também olhando com a ótica de um desenvolvedor, eles demoraram bastante tempo pra desenvolver a ilha, gerando custos financeiros possivelmente elevados. É um cenário praticamente novo, onde eles modelaram em 3D muitas locações diferentes, criaram novos carros e novos eventos. Comparando com o preço total do jogo (20 dólares na PSN, por exemplo, isso sem parte dos DLCs) é um absurdo, mas se for pensar bem, colocar o game custando 20 acaba aumentando bem as vendas e a geração de mais dinheiro com DLC. É igual aos games online: deixe alguns gratuitos e gere a renda com compra de ítens, já que um jogador que se preze e tenha grana sobrando acaba comprando os conteúdos mais relevantes e interessantes.

Por fim, se você não entendeu certos trechos deste post, recomendo ler este texto com uma mini-análise do game, onde explico muita coisa sobre o jogo de carros em estilo arcade. Burnout Paradise está disponível pra Playstation 3, Xbox 360 e PC.

4 comentários em “Diário Gamer 12 – Burnout Paradise (Big Surf Island)”

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