1.6 GB e um dos melhores demos da PSN. Isso por 2 motivos: longevidade do demo e a possibilidade de escolher uma das 3 missões do game ou ir em sequência (ou seja, você pode ir jogando aos poucos). O jogo é baseado na série de filmes sobre o agente secreto Jason Bourne, um espião desmemoriado que consegue lutar melhor do que muito espião por aí. E o mote do demo não é nem na espionagem: é na ação mesmo. Se você já viu os vídeos do Splinter Cell Conviction você entenderá parte de sua jogabilidade corporal.
O jogo se inicia na embaixada de Zurique, retratando um trecho do primeiro filme, com alguns detalhes diferentes. Aqui é mostrado, de cara, o sistema de combates corporal do personagem: socos, chutes, defesa, do mesmo jeito que o cara faz nos filmes. Você pode dar golpes fortes, golpes fracos, se defender e em alguns momentos é mostrado, no canto da tela, o botão X, onde o cara faz um movimento mais forte e mais elaborado, como um finalizador do combate, usando às vezes o cenário pra ajudar. Obviamente que em inimigos mais poderosos eles continuam em pé, mas entender isso é a chave pra conseguir jogar com perfeição e não morrer. Quando aparecer o X, execute que ele arranca mais “sangue” dos inimigos. Nessa parte de combates o personagem superar outros agentes de espionagem dos games, como o Sam Fisher (até o quarto jogo) e o Solid Snake. Há também alguns momentos de Quick Time Events, onde você tem de pressionar um botão que aparece na tela, algo bem similar a certos trechos de Resident Evil 5 e God of War.
A segunda fase é uma dentro de trilhos do metrô, que me faz lembrar o primeiro jogo da série Syphon Filter, onde você anda no metro e sempre aparece trens que podem te atropelar. Obviamente aqui a parte gráfica é bem superior e aqui é abandonado parte do combate corporal pra entrar o combate com armas de fogo, no mesmo molde do Uncharted: você se protege atrás de alguma coisa e quando quiser (ou quando puder) atira com uma mira. Algumas vezes você acaba achando alguns barris vermelhos e você pode atirar neles quando um inimigo passa perto pra economizar munição. Apesar do cara ser um espião, eu não vi nenhum momento de espionagem pura como nos jogos da série Metal Gear e Splinter Cell, onde você tem de chegar sorrateiramente e finalizar com algum inimigo. Nessa fase você também usa um “instinto Bourne”, onde você troca a sua visão e pode achar inimigos e elementos que pode te ajudar a passar a fase, como os próprios barris de óleo.
A terceira missão é a pior fase do demo, com a fuga de carro nas ruas em Paris, na França. Eles poderiam ter removido essa do demo que não faria falta, Gráficos um pouco pobres na cidade, jogabilidade também difícil e o demo corta a fase no meio (ou a fase é curta mesmo…), o que quebra totalmente a adrenalina da missão.
A jogabilidade oscila um pouco. Ora é interessante ora é cansativa. Em alguns combates é fácil a sua mão começar a doer de tanto ficar desferindo golpes, e a câmera às vezes não ajuda, se posicionando em ângulos inapropriados durante alguma sequência de combates. Já os efeitos sonoros são convincentes, e parte gráfica é muito boa nas duas primeiras fases do demo. É um pouco estranho ver um modelo 3D diferente do ator Matt Damon (que fez o personagem nos filmes) para o Bourne, mas isso não compromete a diversão.
Depois de tudo isso, compensa adquirir? Compensaria só se você for muito fã da série e se não tiver nada pra jogar. Metal Gear Solid 4 e Splinter Cell Double Agent acabam sendo alternativas muito melhores e ainda tem o Alpha Protocol, que sairá em outubro e promete ser muito melhor que este. Eu comentei no começo dele ser um demo bom já que tem bastante conteúdo e não é um demo curto onde você joga pouca coisa. Nesse ponto eles capricharam bem em trazer 2 missões inteiras e uma terceira missão meia-boca, totalizando entre 40 minutos e 1 hora e meia de gameplay.
The Bourne Conspiracy tem versões pra Playstation 3 e Xbox 360.
[Imagens via UOL Jogos]
Legal gosto muito dessa trilogia de filmes .
Sodre não haver "espionagem" , nos filmes do Bourne eles modificaram sua personalidade , ele é mais como uma arma do que um agente.
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