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Diário Gamer 20 – SP Game Show 2010 – Parte 01

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No último final de semana eu e mais alguns leitores estivemos no SP Game Show, evento de games que rolou no Centro de Exposições Mart Center, em São Paulo. O evento aconteceu junto com mais 3 eventos: a Asia Fest (que nunca tinha ouvido falar), a Comic Fair (essa também era desconhecida para mim) e o Anime Friends. Este último é bastante conhecido e estava em sua 8ª edição, o que mostra que a cultura japonesa é bem conhecida e adorada por aqui. Eventos de games não são novidade, mas só nos últimos anos que começaram a ganhar força. Alguns que podemos citar são o SBGames (evento de desenvolvimento que tem palestras e exposições, que ocorre 1 vez por ano numa cidade do Brasil), o Gameworld (evento da Tambor (que edita a revista EGW) que ocorreu em São Paulo e quer deve ocorrer ano que vem), o Videogames Live (concerto de gamemusic que ocorre todo ano em diversas cidades) e o XNA Gamefest (que teve há 2 anos atrás na Unip em São Paulo e que estive presente. Não teve edições posteriores). o SP Game Show entra no calendário gamer em grande estilo, já que é, até o momento, o melhor evento de games que já presenciei.
Este post é a primeira parte da minha cobertura, onde estive nos dias 10 e 11 de julho (sábado e domingo). Nós já postamos um pouco sobre isso antes, mas com certeza temos mais coisas pra falar, como a minha participação no debate, comentar e postar mais fotos dos cosplayers e estantes, etc etc etc. Não vou cometer o mesmo erro do XNA Gamefest onde eu comecei a cobrir o evento, mas falhei em não ter postado de maneira completa. Então a seguir temos a primeira parte, com uma introdução das estandes e algumas bobagens aqui e ali. Vamos lá!

Confesso que eu não iria ao evento e dificilmente comentaria sobre ele aqui. Achava que seria “mais um” evento, e por morar fora de São Paulo e sempre reclamar da minha falta de dinheiro, viajar pra lá para um evento de games/gamedev estava fora das minhas condições. Mas a organização é esperta e eles me convidaram a participar de um dos debates, que reuniu profissionais da indústria: jornalistas, desenvolvedores de jogos e administradores de websites conhecidos. Depois de mexer os pauzinhos, decidi ir e com isso iniciei uma pequena cruzada no Twitter pra ver se mais gente iria lá e poder nos encontrarmos por lá ou em outro lugar. Faz tempo que queria fazer uma espécie de “encontro de leitores do Select Game” e o evento caiu como uma luva para os nossos planos de dominação mundial encontrar e conhecer alguns dos leitores mais ativos e que moram lá e nos arredores!
Então nos organizamos no sábado para ir. Eu, o Sérgio Lopes e o Lengler nos encontramos no metrô Tucuruvi e depois fomos ao Carandiru nos encontrarmos com o Gustavo “Tango_PSN” e sua esposa; o Bruno Julião e sua esposa; e o Leandro Pimentel, que ganhou fama com a sua semelhança com um certo presidente radical… e também rimos por lá por saber que o vício do Gustavo pelo Foursquare é tão elevado que ele é o prefeito da estação onde a gente estava. Sim, ele virou o dono da cadeia do Carandiru…HAHAHAHAHA!!!
Bom, com isso fomos de ônibus até o local e entramos. Logo de cara eu fiquei abismado com o tamanho do local. São 4 pavilhões enormes com estandes (cada um representando um evento), várias barraquinhas de alimentação, um refeitório igualmente gigante e um palco com concursos de cosplay. Nesse primeiro dia as atenções ficaram mais voltadas ao pavilhão do SP Game Show, onde o local estava bem arrumado.
Pode-se dizer que este pavilhão tem 4 partes principais. O Press-Start é onde estavam rolando campeonatos oficiais com prêmios como jogos:

Teve a parte do palco onde estavam rolando as palestras e debates:

Uma parte com as estandes da Nintendo, editoras de revistas de games e outras empresas. Nintendo:

GPotato e Outros:

E o Mundo Saga:

Acredite, a Saga fez o espaço mais impressionante do evento. Eu visitei no domingo os outros pavilhões, mas nenhum deles, nenhum deles conseguiu superar o que a Saga fez. Em tamanho temos só o espaço da Level-Up, onde estava rolando uma exibição do animê do Ragnarok, mas não dá pra comparar um local com um telão cheio de pufes com uma sala cheia de TVs de altíssima definição e os 3 principais consoles da geração atual, todos eles com alguns dos games mais recentes já lançados. Abaixo temos uma foto da estande da Level Up que tirei no domingo, no pavilhão da Comic Fair:

Voltando a comentar da estande da Saga, fiquei sabendo pelo Lucas Patrício (editor do Goluck e que agora é relações públicas da empresa), o objetivo da Saga era fazer uma pequena réplica da E3. A escola mandou alguns funcionários tirarem fotos da E3 nos EUA e trouxeram informações para fazer algo parecido. Só que como evento de games no Brasil é raro de acontecer, eles não encontraram aqui certos materiais, como um conjunto de luzes fluorescentes. De qualquer jeito, o local me impressionou, já que eu não estava habituado a eventos assim. Ficou simplesmente sensacional.

Lucas Patrício, da Saga (à direita), com o Pablo Raphael, jornalista do UOL Jogos

Lá na estande da Saga teve, além de um espaço com jogos criados por alunos (onde testei o Snipe Beat, game onde você atira raios em blocos que vão na sua direção. Demorou 3 meses pra ser feito, com 3 pessoas e na Unreal Engine), vários games à disposição, como Cabal Online (em PCs) e jogos como Transformers: War of Cybertron, Assassins Creed 2, God of War 3, Prince of Persia: The Forgotten Sands, No More Heroes 2, Mario Kart Wii, DiRT 2, Blur, Borderlands e Aliens Vs Predator. Se eu esqueci algum game, citem nos comentários. Nas outras estandes teve Super Mario Galaxy 2 (na da Nintendo), Conquest e Rappelz. Confesso que eu não consegui testar tudo, já que o tempo era muito curto e por estar lá também para cobrir, eu circulei pelas estandes, tirei fotos da galera, dos cosplayers, e outros.

Cosplayers dos Mercenários de Resident Evil e consoles do Moacyr Alves em exposição.

Um dos jogos que me chamou a atenção foi o Cabal Online, onde uma das máquinas tinha o recurso do 3D estereoscópico. Eu só cheguei a usar o óculos e me deixou com uma sensação estranha de que o personagem estava dentro do monitor (achava que saltaria da TV…), mas eu fui burro de não ter testado direito. Se tem uma coisa que vou me arrepender por muito tempo é não ter jogado pelo menos uma meia-hora, já que por estar de óculos de grau, fiquei com medo de danificar os óculos deles, os meus (tive de colocar por cima) e não queria testar um game online que eu poderia fazer depois, de casa. E por não ter condições de voltar no segundo final de semana, o jeito será testar esse 3D estereoscópico em outro evento. Pelo menos eu perguntei o óbvio: se eu teria de trocar de monitor pra ter esta experiência, além de ter uma placa de vídeo com suporte ao recurso. O atendente disse que é realmente necessário um monitor especial. Sabem como é: dizem por aí que as fabricantes querem que os consumidores troquem a TV, sendo que uma LCD atenderia perfeitamente o recurso. Será?

Computadores da estande do Cabal Online

Tirando os MMOS, deu pra testar muita coisa na estande da Saga com os consoles. No DiRT 2 nós fizemos um mini-contest pra saber quem era o melhor e com isso o Lengler, por já ter jogado bastante, venceu. O jogo aparentemente estava em Full-HD, já que a imagem é linda e cristalina. Mais do que nunca preciso de uma TV melhor pra aproveitar esta geração.
Em compensação jogos como o No More Heroes, Mario Kart e God of War 3 não estavam com resolução boa. Os 2 primeiros, como todo mundo sabe, são do Wii, e o console não foi feito para TVs Full-HD, o que deixava meio embaçado. Já o game da Sony ficou estranho. Muito estranho. Os gráficos estavam muito serrilhados e em widescreen. Parece que eles não colocaram o jogo com cabo HDMI, já que pelo que eu perguntei depois pro Gustavo, ele disse que o game estava realmente estranho. Mas o que mais me surpreendeu na sala da Saga foi o Blur. Esse merece um post exclusivo, onde eu filmei uma partida com split/screen e cheguei a jogar no domingo. Só posso dizer inicialmente que, tirando a parte dos personagens de dentro do carro (modelagem da geração…passada???), o visual do jogo é espetacular e as corridas são bem emocionantes.

Blur

Encerro a primeira parte da minha visão do SP Game Show. Ainda teremos mais posts, onde comento mais sobre o debate e levantaremos os prós e os contras do evento, fora que poderemos ter também opiniões do Sérgio e do Gustavo.

2 comentários em “Diário Gamer 20 – SP Game Show 2010 – Parte 01”

  1. Flausino , eu vi o seu video platinando o Burnout no youtube , eu tinha uma tv igual aquela !! " 21 " tela plana da Toshiba . Cara , mas eu o aconselho a jogar em alta definição , é outra coisa , os gráficos ficam dez vezes melhor , o prazer de jogar é outro . Eu tenho uma LCD de " 32 " da Toshiba ( que marca boa ) , comprada em 25 vezes , e valeu muito à pena . Se a grana estiver muito curta , tem monitor full hd com entrada HDMI por 550 reais ou menos , o meu é o LG W2253V , comprei no começo do ano em 10 vezes de 55 reais . Ah , e não sou nenhum endinheirado não , sou um simples repositor de materiais de construção , ganho somente 650 merréis !!

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