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Diário Gamer 21 – Minhas opiniões da SP Game Show

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Bom, depois de uma semana, já postei as fotos que tirei do evento, agora vamos à um pouco das minhas opiniões a respeito deste evento sobre jogos que ocorreu em São Paulo, a SP Game Show. Acho que o primeiro ponto importante a se dizer, é que temos que tirar o chapéu para a organização em fazer um evento deste tipo no Brasil, que está cada vez mais mostrando sua força e se firmando no mercado de jogos, tanto como consumidor quanto na área de desenvolvimento.
A estrutura do evento impressiona, pois o local escolhido, o Mart Center era um centro de compras gigantesco na Zona Norte de São Paulo, e pelo tamanho do lugar e a proposta de receber junto com mais tres eventos que trazem bastante público, o Asia Fest, A Comic Fair e a Anime Friends, fazem todo sentido na escolha de um lugar tão espaçoso.
Estive no evento no sabado, dia 10/07/2010, onde fizemos uma festa bacana, nos encontrando finalmente, eu, o Flausino e o Gustavo, fora o pessoal que acompanha o Select Game a tempos e agora também amigos no mundo real também.Curtimos o eventos, trocamos muitas idéias e piadas, e principalmente, nos divertimos no evento.
Apesar do Mart Center ser um pouco fora de mão, não é difícil chegar lá, afinal o transporte público ainda era a melhor opção, metrô e mais um onibus e rapidinho estavamos lá. Uma caminhada básica para conhecer o local e ver o que tinha disponível ali e fomos nós para o pavilhão da SP Game Show e ver o que tinha de interessante ali. Bom, primeiro eu vou falar de tudo que gostei e ache interessante no evento e depois algumas críticas construtivas (assim eu espero).
O espaço para o evento estava ótimos, e para um primeiro evento deste tipo, da pra perceber que sobra espaço para crescer mais ainda. Como o Flausino descrever bem em seu diário gamer, os espaços estavam bem distribuídos, e ponto para as empresas que marcaram presença ali. E eu tiro o chapéu para a Nintendo, que não tem seu console lançado oficialmente no Brasil, mas estava lá marcando presença, em um estande modesto, mas onde podiamos testar o Nintendo Wii com jogos da empresa como Mario Galaxy 2, e também o Nintendo DS (que eu achava ruim, mas estou mudando seriamente minha opinião). Sem contar que investiram também em trazer um Mário em tamanho natural, que foi para detonar muitos cosplayers que estavam por ali.

É neste ponto que fica minha crítica a Microsoft e a Sony, e não ao evento, duas empresas que tem consoles lançados oficialmente no Brasil, a Microsoft com o Xbox 360 e a Sony com o Playstation 2 (por enquanto), que não deram atenção ao evento e não apareceram com estandes por lá. Um evento para atrair a atenção de gamers e vocês não se interessaram? podiam estar lá e fazendo bonito.
E falando em fazer bonito, é o momento em que eu tiro o meu chapéu para a Saga, que foi até a E3 em Los Angeles, viu como se faz um estande AAA, e trouxe para a SP Game Show o melhor estande do evento todo, e que merece destaque e elogios. O espaço do evento, a estrutura ali, eles realmente não pouparam para montar um experiência fantástica para os gamers que ali estavam. Poder experimentar muitos jogos, e ver como eles são bons ou não. Pude experimentar o Super Mario Wii, e ver que preciso arrumar meu Nintendo Wii mesmo, para jogar essa pérola. Experimentei o Transformers – War for Cybertron e gostei muito do jogo, já está na minha wishlist. Bem como, testei também o último Prince of Persia, o Forgotten Sands e também gostei muito do jogo.
Outro ponto de interesse no evento eram as palestras que estavam sendo oferecidas, sobre o mercado e desenvolvimentos de jogos, e este também é meu principal ponto de crítica em relação ao evento. O site da SP Game Show ficou vários dias fora do ar, e não tinhamos outro acesso a grade de programação, e chegando ao evento, no espaço destinado a isso, não tinha também essa grade de programação e os eventos e horários, o que fez com que tivessemos que adivinhar o que iria rolar. Fica ai minha dica ao pessoal, na próxima, programação do evento afixada no entrada.
Sabiamos do bate-papo que aconteceria as 14:30h pois o Flausino iria participar. E é este outro ponto que gostaria de dar a dica ao pessoal, o palco para as palestras era entre a área de estandes em geral e o estande da Saga. Ou seja, de um lado você tinha os DJs contratados pela Saga com um som alto, e do outro o barulho geral da galera que estava aproveitando o evento. Sem chance para ouvir e se concentrar nas palestras, acabava por distrair, tirar a atenção a algo que era para ser o foco. Minha dica para o evento é, na próxima arrumar um lugar separado, ou mais isolado para as palestras, onde quem tem o interesse vai e pode sim prestar atenção e aproveitar o que está sendo apresentado ali. Este foi o principal motivo que me fez desistir de tentar assistir as palestras, a barulheira em volta, aliada a falta de informação sobre que iria rolar ali.
Acho que minha maior crítica ao evento é justamente ser feita com mais três eventos simultaneos acontecendo. Primeiro, eu vejo a SP Game Show como um evento do mundo dos games um pouco mais sério, mas que perde um pouco da credibilidade com o público por estar na mesmo ambiente que os outros três. Sim, sei de pessoas que deixaram de ir, por achar que era um evento também voltado para o público de Anime que estava ali, e eu sinceramente acho que a SP Game Show merecia estar em destaque sozinha, ganhando mais atenção e mostrando que este é um mercado sério, sei que parece meio preconceituoso falar assim, mas eu percebo que isso acontece.
Tenho esperança que as próximas edições vão melhorar muito, pois sei como é difícil organizar um evento desse porte, e sempre aprendemos em cada evento, seja através da própria percepção ou criticas, onde percebemos o que e como podemos melhorar. E acho muito válida a iniciativa de termos esse tipo de evento, já estou no aguardo do próximo ano que vem, e na torcida para que mais empresas participem e façam uma festa ainda mais bonita da que vi este ano.

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2 comentários em “Diário Gamer 21 – Minhas opiniões da SP Game Show”

  1. Alexandre Krafzik

    Concordo plenamente com as críticas do Sérgio.
    Comentando sobre a seriedade do evento, concordo que para o futuro seria interessante ter um foco mais sério dentro do mundo de comércio e desenvolvimento de games.
    O exemplo é meu próprio, eu estava interessado em ir oficialmente pela empresa que eu trabalho para entrar em contato com desenvolvedores e fazer parceria para a nossa plataforma mobile. Mas o chefe não liberou, não porque não teriamos bons contatos, mas pelo foco da feira estar fora do contexto empresarial. E a imagem perante os diretores não seria boa. Sim, nem preciso falar como me senti, perder oportunidades sérias por causa da imagem do evento.

  2. É, gostei da matéria. Faltam realmente as Big ones darem as caras. Quem sabe ano que vem quando já teremos a marca PS3 oficialmente no Brasil.

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