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Feito na Noruega, “Earthlock: Festival of Magic” é boa homenagem aos J-RPGs

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Earthlock: Festival of Magic” é um RPG desenvolvido após uma campanha bem sucedida no Kickstarter. Criado na Noruega, “Festival of Magic” tem um inusitado DNA nipônico.

O game é muito inspirado em RPGs japoneses como “Final Fantasy X” e o mais recente “Bravely Default”, de 3DS, entre outros clássicos do gênero – mas não se limita a copiar os sucessos do passado.

Veja no vídeo a seguir as impressões de nosso amigo Player Pablo:

Em “Earthlock”, você controla o jovem aventureiro Amon, um rapaz que sonha em participar do torneio Festival of Magic, um grande evento que rola em sua cidade natal. Amon vive no mundo de Umbra e ao explorar um antigo templo abandonado junto do tio Benjo, encontra um artefato valioso e cercado de mistérios.

Não demora muito e ele sai em uma aventura para descobrir qual é a do tal artefato, mas, ao voltar para casa, descobre que o tio foi raptado!!! Os sequestradores querem trocar o tio de Amon pelo artefato e é aí que a aventura realmente começa.

Ao longo do jogo, o herói encontra vários aliados, como um mago coelho (qualquer semelhança com os Moogles de “Final Fantasy” não é mera coincidência) e uma cadete da academia militar, entre outras figuras típicas do gênero. A combinação de fantasia e ficção científica dá aos personagens aquele estilo que os fãs de JRPG adoram.

Mesmo que os gráficos do jogo não sejam os mais impressionantes, não fazem feio e, tanto na hora de viajar pelo mapa do mundo quanto na exploração das ‘dungeons’, a diversidade de cenários compensa a simplicidade do visual.

Earthlock - Festival of Magic - KeyArt 2

O jogo tem três elementos que se destacam: O combate por turnos apresenta um sistema de instâncias, onde você pode gastar um turno para trocar a classe do personagem. Por exemplo, Amon pode trabalhar como um ladrão, atacando com golpes de faca e roubando itens dos inimigos ou como um ranger, atirando com armas de fogo e com ataques com tipos de danos diferentes.

Ainda no combate, os personagens podem criar Bonds, ou laços, em português, conforme você joga com eles. Dois personagens com um Bond alto tem maior afinidade e ganham bônus passivos durante a luta. Mais importante, juntos, os personagens vão enchendo uma barra de Super que, ao ser carregada, permite detonar os oponentes com ataques especiais poderosos.

Por fim, “Earthlock” possui um interessante sistema de evolução baseado em pontos de Talentos. Ao ganhar níveis, você distribui os pontos de talento num tabuleiro e vai desbloqueando os Talentos especiais do personagem… e ligando esses talentos com outras habilidades escolhidas de uma pilha bem diversificada.

É um sistema simples, divertido e que lembra, de certa forma, o Zodiac System de “Final Fantasy XII”. Dessa forma, os personagens podem ser moldados da forma que você achar melhor e mais adequada para seu estilo de jogo.

“Earthlock” tem lá seus problemas: A curva de dificuldade é bem acentuada na hora de enfrentar os chefões e por isso o “grinding” é praticamente obrigatório – mas até aí, é quase uma norma no gênero. O jogo não tem legendas em português e costuma deixar o jogador bem solto. Sem um mapa apontando o próximo objetivo, o esquema é prestar atenção nas conversas com os NPCs. Ou seja, dominar o inglês é importante!

“Earthlock: Festival of Magic” já está disponível para PC e Xbox One e deve chegar posteriormente ao Playstation 4.

Earthlock - Festival of Magic - KeyArt