A música é um estilo de arte bastante curioso. Apesar de ela não mostrar nada graficamente, seja através de letras ou imagens, ela ainda consegue invocar sentimentos bastante intensos dependendo do acorde. E, por que não trazer também um pouco de nostalgia?
Desde 1958, quando o Tennis for Two (Tênis para dois) foi criado, o som já era algo que fazia parte dos videogames. Com o passar dos anos, essa participação foi ganhando contornos cada vez mais claros, até os dias de hoje, em que álbuns inteiros são feitos para deleitar os jogadores em suas horas de diversão.
Entretanto, existem algumas trilhas sonoras tão marcantes, que acabam se tornando inesquecíveis. Obviamente que isso depende do jogador, mas separamos aqui alguns jogos com trilhas memoráveis. Som na caixa!
Sonic the Hedgehog 2 (1992)
Seja em emuladores, no computador, ou no próprio Mega Drive, Sonic the Hedgehog 2 é um clássico indiscutível, principalmente pela sua trilha sonora. Composta por Masato Nakamura, as músicas presentes no jogo foram trabalhadas como se fossem feitas para um filme.
Além disso, o compositor trabalhava para a banda Dreams Come True, o que ajudou a dar ainda mais profundidade para os sons do jogo, e aprimorando ainda mais o que o baixista havia produzido no primeiro game da franquia.
The Last of Us II (2020)
O que o primeiro jogo tem de visceral, a continuação amplifica ainda mais esse sentimento, sendo ajudado pela música. O compositor Gustavo Santaolalla, ganhador de Oscar pelo seu trabalho em O Segredo de Brokeback Mountain, ajuda a dar ainda mais peso às cenas do jogo.
Apesar dos solos de violoncelo, percussão e guitarra, o silêncio é um componente principal deste jogo, posicionado de maneira estratégica para que o jogador possa digerir tudo o que está sendo passado na tela. É um trabalho magnífico.
League of Legends (2009)
Aqui não cabe tanto falar do jogo em si, mas das composições musicais feitas para os campeonatos mundiais de League of Legends que são simplesmente sensacionais. Aqui podemos falar de Warriors do Imagine Dragons, RISE de The Glitch Mob, Mako e The Word Alive.
São músicas perfeitas para se ouvir enquanto se está em uma partida 1v1 no LoL, sendo a combinação perfeita para dar aquele gás. Não é necessariamente do jogo, mas da adaptação da Netflix: Arcane, em que a banda Imagine Dragons retorna novamente com Enemy, que fez um tremendo sucesso no lançamento da série.
Cuphead (2017)
Considerado um dos jogos mais difíceis da atualidade, a adaptação das animações dos anos 20/30 é uma verdadeira overdose de Jazz em seu estilo mais glorioso. Somente para termos uma noção, foi um ganhador de diversos prêmios, incluindo o BAFTA de Melhor Trilha Sonora para Jogos.
Composto por Kristofer Maddigan, o jogo possui 51 faixas, todas produzidas com o auxílio de músicos de jazz profissionais. Apesar disso tudo, o compositor foi bastante relutante em aceitar o projeto, sendo convencido, com muito custo, pelos irmãos Chad e Jared Moldenhauer, que eram seus amigos desde a infância.
Journey (2012)
Saindo um pouco das esferas dos jogos mais famosos, vamos falar de um jogo considerado bastante importante para a indústria, e que possui uma trilha sonora que está no mesmo patamar de relevância da jogabilidade: Journey.
Composta por Austin Wintory, as canções do jogo levaram três anos para ficarem prontas, resultando em faixas dinâmicas que são alteradas de acordo com as ações do jogador. Isso ajudou a deixar a jornada do jogo ainda mais grandiosa, solitária e reflexiva.
O trabalho foi reconhecido sendo indicado para o Grammy de Melhor Trilha Sonora para Mídia Visual de 2012, concorrendo com outros projetos memoráveis como Batman — O Cavaleiro das Trevas Ressurge de Hans Zimmer.
