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Impressões do debate de gamedev da Campus Party 2009

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Hoje consegui encontrar o provável único review do evento SE JOGA – Como entrar no competitivo mercado de games, debate de gamedev que rolou na Campus Party 2009. Segue link:

SE JOGA – como foi o debate da IGDA na Campus Party 2009

Primeiro, pelo que vi nas fotos, teve pouca participação do público. O que faltou em parte foi divulgação do evento, já que acho que poderia ter ido mais gente. Outra coisa a se notar é algo que o Kishimoto vive falando pra mim e eles comentaram também: é necessário ter algo pronto para mostrar. Um portfólio, um local para baixar demos, para ver as coisas produzidas pelo profissional. Ou, como o Guilherme falou, um blog-portfólio, coisa que um colega meu começou a fazer esses dias. E que eu tenho algo similar, mas não sou no momento um desenhista exemplar. Ainda falta muito pra ficra bom.

Mas uma coisa que não entendi: para um game designer, ter alguns documentos de design prontos bastariam? Tudo bem que implementar um documento de design seria muito melhor para um portfólio (isso pra quem não tem experiência em empresas da área), mas e para quem não tem noções de programação de computadores? Pode não ser interessante para um game designer aprender a programar, e sim estudar mais game design. Taí algo complexo pra se discutir…

Sobre a questão de fé, tenho de concordar. Entrar na área ainda está sendo bastante difícil. Fora que eu quase não vejo as empresas contratando profissionais, divulgando em sites da área vagas de emprego, etc. Talvez isso mude no decorrer do ano.

Por fim, não escondo que eu gostaria de ter estado lá, mas preparar uma viagem às pressas é bastante complicado, além de que eu não moro em São Paulo, o que dificulta ainda mais. Quem sabe se rolar outro desses e for divulgado com mais antecedência (antecedência de pelo menos 1 mês. E não de 5 dias….) pode ter uma divulgação melhor e possíveis blogueiros (como eu!) cobrindo o evento e postando depois.

Update: não sei o que ouve com o IntenseDebate, mas os 4 primeiros comentários estão em ordem inversa. Leiam de baixo para cima (é estranho, mas a ordem é esta…)

5 comentários em “Impressões do debate de gamedev da Campus Party 2009”

  1. Olá, tudo bom? Muito legal seu post e sua opinião sobre o portfólio. Continue assim!

    Fui moderador do debate e estou nesse mercado de games há muito tempo, e é assim que comecei, dando a cara para bater. Um dia você é recompensado e poderá trabalhar com o que gosta.

    Sobre a questão dos eventos da IGDA, concordo também. A divulgação foi muito pequena e em cima da hora. Mas vamos dividir a culpa com a organização da Campus Party, que cedeu o espaço na semana anterior ao debate. De uma forma ou de outra, vale a pena trabalharmos os eventos, mesmo que para um público menor. Se dentre aquelas pessoas alguém sair satisfeito e com uma informação nova, já valeu a pena.

    Apesar da sua impressão, o debate foi muito legal. Ficamos aproximadamente 1h30min conversando com a platéia, tirando dúvidas. Em média tínhamos 40 pessoas assistindo, e claro, todos interessados e com perguntas bem pertinentes sobre como entrar em uma empresa de games, que cursos fazer, etc.

    Estou trabalhando junto ao IGDA São Paulo para aumentarmos os eventos, divulgarmos mais. O foco do nosso capítulo (SP) são os estudantes.

    E claro, quando tiver algo legal na sua região, ou algum espaço para podermos trabalhar um evento, entre em contato.

    Abraços,
    Guilherme

  2. Bom, de acordo com vários textos que eu leio sempre no blog de Brenda Brathwaite (http://bbrathwaite.wordpress.com)e em alguns outros sites, todos são categóricos, tem que ter algo mesmo. E para um GD não bastam documentos de design, mas ajudam. Com esses documentos o designer pode mostrar a sua capacidade de síntese e de comunicação, fundamental para o cargo. Mas também é fácil encontrar referências de que um GD hoje em dia que não sabe programar não vai ter muitas chances. Brenda Brathwaite sugere de cara aprender uma linguagem de script (Python, ActionScript, Lua, etc). O tipo de material a se ter no portfolio tb depende do tipo de vaga de GD procurada, pois o GD generalista mesmo quase não existe hoje (e para novatos é que não existe MESMO). Se vc gostar de Level Design é bom ter alguns levels para mostrar, de quaisquer jogos que ofereçam editores de níveis, por exemplo. Se a idéia é ser um GD especialista em roteiros, que apresente uma árvore de diálogos e uma narrativa. E ainda se for interessado em ter mesmo um jogo para mostrar ainda há opções como o GameMaker ou RPGMaker que são excelentes para prototipação. 🙂

  3. Eu tento também fazer um portfólio legal no meu blog. Apesar de ter apenas um monte de joguinhos bestas (ninguém perde mais de 2 minutos jogando, se jogar), já é um começo.

    E como eu não tenho habilidades suficientes para entrar no mercado, mostra pelo menos que eu tenho vontade e gosto da área.

    Ahhh… falando nisso, bota o link do meu blog aí no Blogroll, Flausino, por favor? ehhehah

    Valeu!

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