Pular para o conteúdo
Início » Games » Impressões iniciais: Beta de The Division 2 no PC

Impressões iniciais: Beta de The Division 2 no PC

Google News

Com aquele quiz de acesso ao beta de The Division 2, consegui testar diversos aspectos do jogo no beta fechado que rolou neste final de semana no PC, PS4 e Xbox One. Escolhi o PC novamente para ver como estava o jogo e a parte visual gráfica, ainda mais por ter agora uma GeForce GTX 1080 pra poder jogar os games com o máximo de fidelidade visual possível.

Só que acabei não conseguindo rodar o jogo satisfatoriamente com tudo “no talo” (por ter ainda 8 GB de RAM, mas consegui setar as configurações em “alto”, conseguindo uma boa taxa de framerate), e ainda assim o jogo é um dos mais bonitos que já vi nos videogames: iluminação soberba, os locais sofrendo a ação do tempo (com muito mato no chão) e os locais com muitos detalhes e texturas.

O que complica é que, por ser um jogo online acabei tendo alguns gargalos de performance por conta do lag. A Ubisoft Brasil até garantiu que o jogo terá servidores aqui na América do Sul, o que irá ajudar bastante os jogadores a não terem tantos problemas.

The Division 2 se passa em Washington, capital dos EUA, e o beta tem 2 missões normais de história, algumas missões secundárias e um pouco de exploração, além de um end-game (liberado após completar as 2 missões de história) e uma localidade da Zona Cega.

Uma das primeiras tarefas do beta foi chegar na Casa Branca, que se tornou a principal base da Division, divisão especializada em combater o terrorismo urbano e tentar ajudar as pessoas.

Tudo remete ao primeiro jogo: a sensação de enfrentar os inimigos, o sistema de cobertura e coleta de equipamentos e até mesmo alguns locais internos, tudo lembra demais o anterior. Não sei se eu classificaria como um problema, mas pelo gameplay continuar bem fluído então do jogo ser muito similar não será tanto um problema.

Talvez o melhor elemento/aspecto que eu enxerguei nesse beta (e que curti bastante) é na questão de como está a população, principalmente quando você chega em outra base (The Theater). Fortemente protegida, é praticamente uma cidade interna verticalizada, com vendedores e as pessoas sobreviventes ganhando a vida, crianças brincando, adultos almoçando em uma espécie de restaurante perto do nível do solo, recomeçando a vida pós a epidemia de vírus que assolou os EUA.

E também este é um local onde você pode buscar missões secundárias atrás de recompensas e de “melhorar” a localidade (apesar de não ter conseguido completar tudo para ver que tipos de melhorias teria no local).

O jogo também possui algumas safe-houses e é importante tentar localizar o máximo delas possível. Se você morrer em algum local, se essa safe house for longe, um abraço: será difícil retornar e alguns momentos do beta se tornaram frustrantes, como um local que está dominado por inimigos de uma facção. Por ter falhado algumas vezes, sempre retornava pra safe house e mesmo que eu tivesse derrotado.

Por isso que o elemento de co-op se torna o seu melhor amigo. Você pode escolher e tentar parear diversas atividades, desde as missões oficiais ou o “free roaming”, quando todo mundo opta por tentar explorar as ruas despretensiosamente e atrás de algum conflito para farmar e tentar limpar as ruas dos inimigos. A parte ruim é que a Uplay não é tão popular quanto ao Steam e a Xbox Live/PSN, o que acaba limitando um pouco o matchmaking. Mas até que tive sorte de encontrar mais jogadores brasileiros em algumas tentativas, com o voip/headset funcionando automaticamente.

Com isso, o co-op deixa as coisas bem mais acessíveis e divertidas, e o jogo não deixa as partidas tão fáceis, pois tenta parear um pouco a dificuldade e a quantidade de jogadores no grupo. Mas dependendo da arma que você tiver, as coisas ficam muito mais fáceis. Cheguei a arrumar durante o beta um rifle de precisão, que ajudava bastante a tirar uma boa quantidade de HP dos oponentes. Claro que eu tinha de mirar melhor e conseguir eliminar os inimigos rapidamente, se tornando um desafio extra.

O jogo também tem o clássico sistema de loot e tipos de itens, começando da cor branca (os mais simples), verdes (incomuns), raros (azul), épicos (roxo) e os de cor laranja, que estão entre as armas mais poderosas do jogo. Mas esses últimos são mais exclusivos do end-game.

Tirando alguns problemas de bugs, curti bastante o beta fechado e o jogo entrou no meu radar para este ano. Mas o mais recomendado é de você sempre tentar procurar mais amigos pra jogar juntos nas redes sociais e nas redes online de cada plataforma (PSN, Xbox Live e na Uplay), mas no caso do PC acaba sendo mais complicado caso você não use tanto a Uplay. Aí nesse caso grupos do Discord e do Facebook podem te ajudar, ou você pode adicionar mais pessoas que você acabar encontrando no matchmaking interno do game.

Não cheguei a testar os conteúdos end-game e nem as Zonas Cegas que tem no beta, e devo testar elas neste domingo (e provavelmente terá outro artigo comentando mais sobre isso). Eu fiz algumas lives no Facebook do GameHall neste sábado, e você pode conferir mais vídeos aqui.

The Division 2 será lançado em 15 de março para PC, PS4 e Xbox One.