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Impressões – Resident Evil Zero HD e a falta de ânimo em progredir no jogo

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Videogames hoje em dia tem os conceitos de falhas e triunfos. Se um jogo é fácil demais, você acha ele sem graça, se um jogo é difícil demais, ou você desanima, ou você persevera, como em um game da série Souls.

Mas há jogos onde você não tem estímulos em continuar, por conta de você falhar em algum momento e isso impactar diretamente com a sua diversão, e acaba desistindo no meio do processo. O recente Need For Speed, o Batman: Arkham Knight (que pelo menos eu consegui ir até o fim, apesar de ter servido de espectador de certa parte da progressão), Tales of Zestiria e o recente Resident Evil: Origins Remaster.

Mais especificamente, o Resident Evil Zero HD.

Resident Evil Origins Collection - Rebecca - PS4 Screen

A Capcom fez uma ótima remasterização do jogo na geração atual. Os visuais do jogo impressionam, com detalhes da mobília da “casa/mansão” onde é ambientada, e a própria ambientação clássica do jogo. Só que, aparentemente, a versão original de Gamecube veio com o problema de inventário: chega a ser ridículo ter de perder tempo com gerenciamento de inventário entre a Rebecca e o Billy, fora você ter de deixar os itens no chão, espalhados por aí. Claro que isso adiciona uma parcela enorme de realismo e os itens ficarão no local permanentemente, mas na maioria dos jogos da série já tinham a clássica “Item Box” para poder guardar as coisas.

Mas por conta de você poder deixar os itens no chão, então não faria mesmo muito sentido ter uma item box. Mas você ter de retornar a um local pra pegar uma simples faca para usar como “backup” em caso de não ter mais munição, ou mesmo não conseguir pegar direito por conta da personagem estar com o inventário lotado de itens-chave do jogo, que serão invariavelmente usados para destravar acesso a outros locais, chega a ser um pouco frustrante. Fora a própria jogabilidade de pegar os itens no chão, que acabam falhando com uma certa frequência. Dica de ouro: não deixe no chão itens próximos, pois se precisar de algum deles, pode acabar pegando o outro, gerando um transtorno extra.

Resident Evil Origins Collection - RE 0 Inventário

Mas o que me desanimou mesmo foi o “puzzle do Xadrez”. Não vou comentar muito sobre ele por aqui por conta de spoilers, mas foi um momento de muita surpresa. Primeiro que, por conta de não ter economizado muito nos Ink Ribbons, acabei gastando quase todos eles, e por criado um save “anterior” separado, eu poderia voltar e gastar o último só pra deixar todas as áreas limpas. Mas seria tenso ter de relembrar tudo que eu fiz, revisitar todas as salas e lembrar de não ir em certas locações “opcionais” com inimigos mais poderosos (o que caracteriza como perda de munição e de vida).

Com isso, acabei desanimando e perdi qualquer vontade de continuar o jogo. Por ter sido uma versão alugada, tratei logo de devolver pra não gastar tanta grana em locação, e chegar a gastar o preço da versão física (já que praticamente fiquei 1 semana com o jogo). Ainda penso em pegar o game novamente pra voltar as tentativas, mas vou acabar deixando pra depois, e focar em outros jogos e terminar algumas pendências extras. Mas não curti tanto o jogo como eu gostaria.

De qualquer jeito, agradeço pela Capcom pela remasterização. Pois esse Resident não era tão acessível para a maioria dos jogadores, e agora com essa nova onda dos remasters, ela está trazendo diversos jogos da franquia para a geração atual, dando mais acesso aos jogadores de conhecerem o cânone da série clássica. Mas o jogo não é pra qualquer um.

Resident Evil Zero HD Remaster - Screenshot

5 comentários em “Impressões – Resident Evil Zero HD e a falta de ânimo em progredir no jogo”

  1. Acho que eu também não continuaria, não tenho mais paciência, tempo ou vontade de ficar indo mais de uma vez nos mesmos lugares sabendo que nada mudará, ou sequer será acrescentado algo a história. Terminei do 1 ao 5, mas o estilo não me agrada mais, hoje prefiro mais as mecânicas do The Evil Within.

    1. E se eu te falar que o Resident Evil 3, da geração anterior a do Gamecube, consegue ser infinitamente superior? Acho que a Capcom estava no auge da série nessa época…

    1. Tem uma locadora perto da minha casa. O que mais me impressiona é que o dono tem mais jogos do Xbox One do que de PS4, mas ele tem um acervo inicial bacana, dado das devidas proporções por conta dos preços absurdos dos jogos.

      To de olho no Street Fighter V, que ele vai comprar 2. Um pra deixar no local pra galera jogar num console que ele tem lá, no sistema similar ao das lan-houses, de jogar por hora. Pra quem não tem $$$ prum console que mais parece artigo de shopping de rico, vale mais a pena gastar uns R$ 30 e jogar um GTA V ou chamar um amigo e ficar 2 horas se divertindo numa tarde de Street Fighter V.

      1. Procurei muito uma aqui em SP capital. Só achei serviços com mensalidade e coisas do tipo.
        Até achei uma, fui lá, até longe. O funcionário nem me atendeu direito. Depois de uns 15 minutos esperando ele me atender, sendo que eu era o único lá, ele disse que alugava mas nem sabia que jogos tinha.

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