Um episódio com mais ação e menos enrolação que os anteriores em Marvel’s Agents of SHIELD, por ter uma pequena introdução do tema do episódio, e de já termos uma missão logo em seguida. Após uma igreja de Miami ter tido um acidente (provavelmente tendo sido queimada) alguns padres descobriram uma pintura da época de 1500 que ficou intacta, tendo, no verso, os símbolos alienígenas que o Phil Coulson anda desenhando.
Logo após essa introdução rápida já temos os agentes da SHIELD direto em uma missão de infiltração, sem enrolação, sem firulas ou preparação básica do modus-operandi. O quadro foi parar numa festa de um ricaço, e com isso Phil e Melinda usam disfarces e entrando no local, mostrando facetas que normalmente não são mostradas pelos personagens. Ela, que é em quase todo o tempo carrancuda, fica mais sorridente (mostrando claramente que ela está desconfortável naquela situação) e eles inclusive dançam no começo, enquanto eles analisam detalhes da segurança, tentam discutir as questões referentes ao estado de saúde atual de Coulson e, de quebra, localizam o General Talbot, hoje um dos principais perseguidores da SHIELD e que estava também na festa.
Com isso, eles decidem antecipar o roubo do quadro, por conta do General denunciar eles, e durante a incursão interna, acabam falhando na missão, pois não encontram o quadro. Nesse meio tempo Talbot entra em contato com Whitehall (atual vilão da temporada e um dos chefes da HIDRA), sugerindo que ele estava ligado a eles nas maracutaias da organização.
Após a missão, Talbot, que tinha confiscado o quadro, localiza os 2 agentes e oferece uma alternativa para eles, para analisar em outro local (num hotel), que o Phil decide acatar a ordem, antes envia Melinda ao local para averigurar. Melinda descobre a Agente 33 (a agente que estava sendo torturada e que agora está do lado da HIDRA), mas acaba nocauteada pela agente e por Bakshi, que estava se passando por Talbot e estava usando uma máscara tecnológica similar aos do filme da série Missão Impossível, criando um rosto idêntico ao da outra pessoa. A agente 33 pega algumas gotas de sangue e criam uma máscara de Melinda, e com isso ela vai até o Phil, que estava no “Ônibus” (o avião que eles estão usando para se deslocar pelo mundo), e por lá, a moça prega um dispositivo no avião e consegue convencer Coulson de que a “oferta” de “Talbot” é válida. Nesse meio tempo, Bakshi decide iniciar uma sessão de tortura com a verdadeira Melinda, que fica presa em uma cadeira.
No retorno de Phil e da Agente 33 ao local onde está Bakshi, Phil consegue detectar a impostora e inicia uma luta com ela, enquanto que a Melinda verdadeira consegue escapar da cadeira, vai atrás de Bakshi e ao sair do quarto (após ter nocauteado o vião) ela encontra a falsa Melinda. Então inicia o melhor momento da temporada até aqui, com as 2 lutando pra valer! Nesse meio tempo, o dispositivo que a falsa Melinda insere no avião é inicializado e com isso os outros agentes tem de correr contra o tempo para impedir que o avião exploda, matando a todos a bordo.
No final da luta, o Phil e a verdadeira Melinda conseguem recuperar o quadro, mas tem de sair rapidamente do Hotel, por conta do Bakshi ter chamado reforços da HIDRA, e posteriormente Phil avisa a Talbot sobre a missão, dando detalhes do disfarce. No avião os agentes restantes conseguem impedir a sua destruição, tudo por conta do conserto que os agentes Hunter e Fitz fizeram em um dos locais. Já na parte final do episódio (sugerindo um gancho pro próximo) é do confronto entre Whitehall e Raina. Ele quer o Obelisco (que está com o pai da Skye), e dá a moça 48 horas para ela entregar o artefato para ele, sob risco dela sofrer nas mãos dele.
Saldo do episódio: o uso da máscara facial, inicialmente, seria apenas “mais um equipamento tecnológico”, mas após assistir o Capitão América 2: O Soldado Invernal, vemos que o equipamento tinha sido utilizado por Natasha Romanoff num dos momentos cruciais do filme, com ela se passando por uma das conselheiras da SHIELD e ter ficado próximo do Alexander Pierce (atuado no filme por Robert Redfort), com ele coagindo os conselheiros e tirando o disfarce após ter nocauteado os guardas naquele momento. Quanto ao quadro, eles descobriram que os símbolos alienígenas são recentes, mostrando que há mais pessoas que estão desenhando esse quadro por aí.
Dos temas e dramas da temporada atual (que decidi tecer alguns comentários) a questão do Fitz e de sua “Simmons-consciência” também teve alguns momentos, com ela incentivando ele a ser mais participativo no grupo. Ele tem uma participação mais ativa com o Hunter, que faz algumas tarefas a mando de Fitz, que aparentemente ficou receoso de fazer em uma situação crítica. Com isso, ele fica mais confiante, mas ainda continua magoado por conta da Simmons ter “ido embora”.
Por fim, vamos ver o que Raina vai arrumar para conseguir recuperar o Obelisco. Ela terá de confrontar o pai de Skye, e com isso ela terá de correr contra o tempo, já sugerindo o mote do próximo episódio da série. E ainda tem a questão do futuro de Coulson, que tem receio de ficar igual ao Garrett e enlouquecer, e com isso ele pede a Melinda que ela mate ele quando isso acontecer. Ela, claro, fica relutante e oferece outras alternativas, como levar ele a outro lugar e cuidar dele. Fico curioso quanto ao desenrolar dessa estória, e pelo agente ser um dos personagens mais carismáticos da série, acho difícil eles inserirem um novo líder desse esquadrão no futuro, só que tudo pode acontecer. Só que é aquele negócio: ele já morreu uma vez e ressuscitou, e nos universos dos super-heróis, morrer e ressuscitar é algo incomum, mas possível, por conta dos retornos de diversos super-heróis à ativa. Mas vamos aguardar pra ver!
[Fotos via Flickering Myth e Facebook Oficial da Marvel]