Não, ainda não. Mas do jeito que as coisas andam, eu não acho difícil de acontecer.
Porém, vejamos uma análise histórica e comparativa entre um outro título que deu bastante o que falar na sua época: Counter-Strike. Caso vocês não se lembrem, o conhecido CS teve sua comercialização proibida em todo o território nacional pelo Sr. juiz Carlos Alberto Simões de Tomaz. O Senhor Tomaz, que deve ser tão antenado no mundo gamer como a minha avó (a morta, a viva é mais) deu uma canetada e proibiu inclusive a acessibilidade do mesmo nas LAN Houses, tão comuns na época.
O motivo alegado foi o de que o jogo trás “imanentes estímulos à subversão da ordem social, atentando contra o estado democrático e de direito e contra a segurança pública, impondo sua proibição e retirada do mercado”. Traduzindo do legalês fica mais ou menos assim:
Eu não gosto que outras pessoas brinquem de polícia e ladrão sendo o ladrão.
E agora, nas últimas fotos que saíram do ainda não lançado Modern Warfare 2 (antigo Call Of Duty) mostram algo bem familiar.
Um barraco…
O Rio de Janeiro
Não percebeu ainda? Sem problema, a gente aumenta:
Ainda não entendeu?
Sim, tem uma fase no Rio, com uma favela, e guerra contra os traficantes. Parece familiar?
Claro que muitos irão dizer (?) que a proibição se deveu exclusivamente pelo fato do jogador poder personificar um traficante dando tiros na polícia. Porém lembre-se que este jogo terá um multiplayer, e que existe sim a chance do mesmo se repetir. Ou simplesmente o nobre juiz acordar com o pé esquerdo e baiar outra canetada.
Felizmente, podemos fazer algumas contas de padaria e chegar à conclusão que, se Counter-Strike foi lançado em 2003 1999 e só foi proibido em 2008, teremos até coisa de 2014 2018 para jogar Modern Warfare 2 sem sermos incomodados.
[Fotos: Fórum UOL Games]