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Nannda – Harpista

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Vamos ao meu primeiro character design, depois de muito tempo sem conseguir ter tempo de criar um decente. O deste veio num momento de sono ontem quando eu estava no PC de noite, e aí consegui montar um personagem completo. Só não terá atributos físicos numéricos (Força, Defesa, etc) já que terei de adaptar a personagem de acordo com futuros sistemas de regras de RPGs, que será um texto que vou criar futuramente. Acredito também que as leitoras deste blog podem acabar gostando mais, já que é uma personagem feminina. Vamos lá!

Nannda – Uma harpista

Desde pequena, Nannda é uma humana que sempre gostou de música. Ela ia escondida nos bares e reuniões apenas para ver as cantorias que ocorriam lá, e com isso seu cérebro acabou ganhando o talento da música. Num dia desses, seu pai a presenciou vendo uma festa e ela, para escapar de um castigo, explicou que gostava muito de música e mesmo que ele a coloque de castigo, ela continuaria vendo as reuniões, mesmo arriscando sua vida. Ela então pediu um instrumento para seu pai.
Ao ver a determinação da menina, seu pai decide ver se ele conseguiria um instrumento musical, mas ao visitar a vila medieval o único instrumento que ele conseguiria comprar era uma harpa velhíssima que estava sendo vendida por um mercador. Ele a compra e vê a felicidade da menina por ter um instrumento que ela poderia brincar. Seus pais não sabiam, mas a harpa tinha propriedades mágicas poderosas, sendo que a harpa conseguiu escolher a menina como sua legítima dona e ela, ao tocar pela primeira vez, acaba deixando os pais hipnotizados e eles desmaiam. Ela, com medo, sai correndo e decide jogar a mesma fora, mas repensa quando escuta uma conversa entre dois elfos:
-Dizem que alguns instrumentos musicais conseguem executar ações impressionantes nas pessoas.
-Quais por exemplo?
-Flautas, harpas, e outros. O problema é isso cair nas mãos erradas e seu dono tentar executar ações maléficas com elas.
-Mas alguns instrumentos escolhem os donos!
-Sim, mas nunca vi nenhum deles.
Ela então percebe que está diante de um, e com a aparência desgastada, ela vê que não é uma simples harpa. Mas ela queria tocar e não poderia usar ela temendo a mesma reação que ocorreu com os seus pais. Então a sorte acabou ajudando ela, ao caminhar solitária pela cidade, vendo um carinha colar um cartaz de um concurso de música ocorrendo numa vila próxima. Ela decide conversar com ele:
-Neste concurso tem de pagar pra participar? E tem de ter instrumentos próprios?
-Não. Pode fazer sem pagar, mas terá uma pré-seleção, e você deverá usar instrumentos da própria organização, já que tem muitos instrumentos que podem ser perigosos quando usá-los.
-Onde faço a inscrição então?
-Você terá de pedir pros seus pais fazerem ela.
-Obrigada!
Ela então consegue entrar no concurso, ganha e com isso acaba ganhando outra harpa, mas sem poderes. Ela decide então esconder a velha harpa, com medo. Mas todos os dias ela saía na calada da noite para tocar com a sua velha harpa, e ela consegue a atenção dos animais em volta, que param para presenciar a belíssima música. Ela sempre tentava repetir as melodias com a harpa comum, mas nunca conseguia.
Os anos foram passando e ela começa a dar aulas e a estudar as propriedades mágicas dos instrumentos, e ela começa a aprender a domar a harpa, que parecia ter vontade própria. Ela começa a descobrir que poderia manipular outros tipos de seres, mesmo mais poderosos, além de conseguir criar magia com a música. Ela também consegue fazer a harpa funcionar mesmo sem precisar tocar nas suas cordas, mas os poderes diminuem.
Além das harpas, ela começa a estudar outros instrumentos, e consegue resultados impressionantes com eles. Ela então descobre, numa biblioteca antiga, que ela se tornou uma manipuladora de instrumentos, e decide focar a sua vida nisso, mas ela queria mais. Queria ajudar as pessoas e combater seres maléficos com as suas habilidades, mas para isso ela teria de abdicar de sua família e de sua vila para seguir pelo mundo, além de arriscar a própria vida. Ela decide pensar melhor sobre o assunto, até que um dia uma mulher tão poderosa quanto ela entra em sua vila para uma apresentação, e ela não tem boas intenções…

Aparência física

Ela é magra, usa um vestido vermelho (até os joelhos), tem pouca força física, tem 1,65 metros de altura, e como falei antes, ela é humana, que conseguiu aprender a manipular instrumentos (mais detalhes no capítulo A classe). Ela tem cabelos curtos, chegando até o começo das costas, similar às personagens Lulu (Final Fantasy X), Ada Wong (série Resident Evil) e a Asuka Kazama, de Tekken 5:

Lulu, de Final Fantasy X. Imagem editada de um wallpaper. Fonte: Final Fantasy Shrine.

Ada Wong, de Resident Evil 4. Imagem editada de uma artwork. Fonte: Capcom Central.

Asuka Kazama, de Tekken 5. Imagem editada de um wallpaper. Fonte: Best Game Wallpapers.

Sua personalidade é forte, e séria, além dela falar muito pouco com outras pessoas.

3 comentários em “Nannda – Harpista”

  1. Cara, muito legal o artigo.
    Mas eu tenho uma sugestão. Por que você não foca em um único jogo? Por exemplo, o Enigma de Jade.
    Acho que um dos desafios do Character Design é justamente criar um personagem coerente com um universo proposto. e torna-lo suficientemente carismático (ou antipático).
    Como uma extensão, seria legal ver um exercício desses para os principais vilões e para o protagonista do Enigma de Jade.
    Além de falar da personalidade, acho legal entrar em temas como: Qual é a motivação dos personagens? O que eles querem proteger? Por que são (ou não são) tão fanáticos a certos conceitos? Que atributos humanos os vilões exigem (sim, é uma boa sair do conceito de “bem contra o mal”). Quais os impactos das ações desses personagens e o que eles esperam concretizar com essas ações (em suma, existe uma “causa maior”, como tinha o personagem de Travolta em “A Senha”)?
    E temas mais cotidianos: O que ele faz nas horas vagas? Qual é a sua comida favorita? Ele gosta de que tipo de música? O personagem é namorador? Ou tem um motivo para não ser? Que tipos de amigos ele procura?
    Esses últimos elementos compõe aspectos mais humanos do personagem, e permite que você compreenda melhor a personalidade dele.

  2. Mesmo que você tenha visto em algum jogo um personagem ou algum detalhe dele que você tenha gostado, use outra coisa de referência. Tente desenhar o modelo, verbalize todos os detalhes, dê o seu toque de diferenciação. Utilizar imagens prontas como exemplo, pode soar para algumas pessoas como plágio e a impressão de ser algo “mais do mesmo”.

  3. ViniGodoy , interessante os teus argumentos. Realmente não pensei nisso na hora de criar, já que ainda sou novato em character design.
    Quanto ao foco dos character designs, na verdade vou usar a Nannda num projeto de uma história que ando desenvolvendo mentalmente, onde vou apenas escrever um enredo e postar aqui a cada duas semanas, sem compromisso com games ou game design.

    Tente desenhar o modelo, verbalize todos os detalhes, dê o seu toque de diferenciação. Utilizar imagens prontas como exemplo, pode soar para algumas pessoas como plágio e a impressão de ser algo “mais do mesmo”.

    Verdade, e até pensei em desenhar ela, mas como ainda sou novato em desenho, ainda não quis arriscar.

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