Foi divulgado em diversos sites nacionais e internacionais muitas informações sobre Diablo III, próximo lançamento da Blizzard. A primeira novidade, revelada pelo UOL Jogos, é que o game terá uma Casa de Leilão (Auction House) para que os jogadores possam vender itens que ele pode adquirir durante o jogo. Detalhe: os itens podem ser negociados usando ouro (moeda interna do game), no mesmo sistema que o World of Warcraft, e em dinheiro real. Esse recurso é para diminuir o mercado negro de itens, algo que existe em muitos jogos, mas não é tanto comentado por aí. Eu nem imaginava que isso existia no Diablo II. Quando eu penso sobre mercado ilegal de itens, sempre vem na mente chineses que ficam o dia todo upando personagens em World of Warcraft e/ou outros jogadores vendendo personagens.
A Blizzard cobrará uma taxa para o jogador que queira anunciar o item e os jogadores ficarão anônimos durante a transação. Com a venda efetuada, a grana vai para a conta da Battle.net do jogador. Ele poderá comprar outros produtos da empresa ou usar um serviço terceirizado para receber a grana numa conta bancária, tendo outras taxas. Até prevejo uma integração com o Paypal para o jogador receber a grana. Caso queira saber mais, tem um FAQ divulgado no UOL Jogos com mais detalhes sobre a Casa de Leilões.
O UOL também testou uma versão beta, comentando alguns detalhes do gameplay. O jogador poderá jogar sozinho ou com amigos e será necessário conexão permanente com a internet para jogar, tanto sozinho quando em co-op. O jogador poderá ter a ajuda de NPCs (exemplo: Artisans e Followers) para ajudar nas batalhas. No beta todas as classes estarão disponíveis.
Na verdade, cada partida do beta é diferente, não apenas porque mapas, distribuição de monstros e eventos do script são randomizados, mas porque há tantas possibilidades de personalização das classes que jogar apenas uma vez quase não conta. São skills, armas, armaduras, além de “gems”, “charms” e runas que adicionam toques únicos a “Diablo III”.
Jogar em grupo é especialmente divertido porque, embora a IA se adapte em tempo real ao número de participantes, é preciso coordenar esforços, já que as quests, demônios e chefão ficam mais difíceis. Se, por exemplo, um dos jogadores se separar do grupo, pode deixar os demais em maus lençóis. Essa coordenação de esforços rejuvenesce a franquia
O game também não terá suporte a mods , terá conquistas e será lançado em português! A Blizzard não prometeu lançamento simultâneo, devido a enorme quantidade de falas e palavras que deverão ser traduzidas. Também não garantiram uma casa de leilões usando reais (R$), e por isso o “Plano B” é uma casa de leilões usando ouro (do jogo).
Com essas informações, confesso que fiquei interessado em jogar, ainda mais com o sistema de dungeons randomizadas, sempre tendo partidas diferentes todas as vezes que eu for jogar. Quem sabe eu comece a gostar mais de games isométricos nesse estilo!
Diablo III é exclusivo para PC.
[Imagem da Auction House via IncGamers]
Atualmente como desenvolvedor de software backend, mas já foi jornalista e editor de conteúdos por mais de 10 anos, trabalhando também em portais importantes como o START UOL, Card na Manga e A Pá Ladina, além de outros sites de esports e MMOs. Hoje cobre com especialidade jogos como Fortnite, World of Warcraft, souls-likes, animes, games, cultura pop e é fã de cosplays!