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O PlayStation 5 e a retrocompatibilidade: será que teremos o console rodando games do PS4 e anteriores?

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Nas últimas semanas diversas patentes relacionadas ao PlayStation 5 foram descobertas pelos jogadores e pela imprensa especializada. Apesar do novo console ainda não ter um nome oficial (mas a gente vai acabar sempre chamando de PS5, ou pelo nome inteiro…pelo menos por hora) os jogadores já especulam o que vem por aí.

Claro que ainda deve demorar bastante pra Sony anunciar o próximo dispositivo, já que a base instalada está enorme (com mais de 94 milhões de consoles enviados para as lojas) e as produtoras de games querem continuar explorando o filão do PS4.

Mas e a retrocompatibilidade? O recurso é antigo e nos consoles da Sony surgiu no PS2 (rodando os games do PSOne) e no PS3 ele foi adotado timidamente nos primeiros modelos do console, onde rodava jogos do PS2. Também vale a pena citar os PSOne Classics, que também “emulava” os jogos antigos, com o recurso usado no PS3 e no PS-Vita.

No PS4 a retrocompatibilidade “normal” deixou de existir, passando a usar o PS-Now. O serviço utiliza a tecnologia de streaming e há quem diga que será o futuro dos games, onde os jogadores poderão se divertir em qualquer lugar, eliminando a pirataria e talvez até barateando os custos pros jogadores, mas ao mesmo tempo ele deixará de ter uma mídia física ou a propriedade do jogo em si. Mas em locais onde a internet é ruim, as coisas ficam complicadas, e aqui no Brasil ainda não há sinal de que vamos ver o PS-Now por aqui (mas ainda torço pra Sony Brasil lançar o serviço por aqui também).

A franquia Watch Dogs, da Ubisoft, é uma das potenciais candidatas a ganhar jogos no PlayStation 5. Na foto, Watch Dogs 2
A franquia Watch Dogs, da Ubisoft, é uma das potenciais candidatas. Na foto, Watch Dogs 2

Nesse meio tempo as produtoras começaram a adotar ainda mais as remasterizações, que tem custos menores do que a produção completa de um novo título, e que ajuda os jogadores que não tiveram acesso anteriormente a poderem jogar os games. Os remasters de Assassin’s Creed, a franquia Crash Bandicoot e Spyro The Dragon, e o Resident Evil 2 vieram com gráficos repaginados, mudanças da jogabilidade (no game da Capcom) e ajudaram as empresas a conseguirem uma grana extra, já que o custo é bem menor do que fazer algo do zero.

A questão das patentes é da Sony assegurar que ela terá essa tecnologia, mas não quer dizer que ela pode acabar usando num futuro aparelho. Ter uma salvaguarda jurídica sempre é interessante, mas a base instalada de PS4 está interessante atualmente e as produtoras vão continuar oferecendo os jogos tanto pro console, e pro Xbox One, que também tem uma enorme base instalada. No console da Microsoft, a retrocompatibilidade se tornou um recurso excelente, com mais de 550 títulos do Xbox 360 disponíveis, novos jogos sempre estão ganhando este recurso e os donos do Xbox também estão com muitas opções para acessar os jogos, incluindo aí o Game Pass, a Games with Gold e, claro, as promoções regulares e semanais.

Design do PlayStation 5 criado pelo designer francês Joseph Dumary. Foto: Reprodução/Youtube
Design do PlayStation 5 criado pelo designer francês Joseph Dumary. Não é oficial. Foto: Reprodução/Youtube

Ainda é cedo para afirmar se o PlayStation 5 rodará jogos dos consoles anteriores, mas a Sony poderia colocar a retro não apenas pros jogos de PS4, mas pros consoles anteriores também, sobretudo os que estão na PSN Store, com o PSOne Classics, o Vita (com algum emulador interno) e do PS2, com os títulos que já são acessíveis pelo PS4 (como o Red Dead Revolver, Max Payne, entre outros). Por mais que a parte visual acabe não ficando tão legal por conta dos jogos antigos, ter essa opção seria um plus enorme e eles poderiam inclusive voltar a incrementar os jogos mensais da PlayStation Plus, copiando o modelo atual da Games With Gold.

Só que o PSNow pode ser um enorme empecilho, já que a Sony investe bastante em seu serviço de streaming, e por mais que a internet melhore no futuro, nem todos os locais acompanharão o mesmo crescimento tecnológico. E ainda tem a questão dos preços, já que é mais um serviço pro jogador assinar e até mesmo nos EUA nem todos tem poder aquisitivo elevado. Mas um serviço de assinaturas mais parrudo, similar ao Game Pass e com acesso aos jogos no lançamento pode ser interessante, mas também pode reduzir os lucros de jogos de ponta e que tenha um hype enorme, como um novo God of War que poderia ser ambientado no Antigo Egito.

God of War é um dos principais títulos do PlayStation 4 e poderia ganhar versão para o PlayStation 5 (PS5).
God of War é um dos principais títulos do PlayStation 4.

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[Créditos da Foto no topo: Honou, via Flickr]