Num final de semana cheio de games na fila, decidi matar uma vontade que me assombrou por alguns meses. Kingdoms of Amalur: Reckoning é o principal game deste final de semana, que aluguei para ver como que é o game, e até o momento estou curtindo bastante. Ele tem um visual bem colorido e o sistema de combates em tempo real lembra os games da série God of War, tendo sistema de esquivas e um combate mais hack-slash, podendo alternar as armas. Escolhi ser um Rogue (Ladino), por ter movimentos rápidos e por gostar um pouco de furtividade, apesar de estar sofrendo uma certa crise de identidade ao usar armas rápidas como adagas e “emendar combos” com um bastão de fogo típico de um mago.
Também tentei roubar uma estalagem, mas não gostei de ver os guardas aparecem no momento após o roubo, por não ter tido ninguém perto pra ver o furto. Eu subornei para continuar “de boa” pela cidade, mas queria poder furtar furtivamente, o que acontece muito em Skyrim (até você ser pego se alguém ver, claro), mas esse sistema acaba sendo mais limitado. Obviamente é uma opinião inicial, e não sei como esse sistema vai se comportar durante a minha progressão pelo game (que deve levar algumas semanas, pois vou apenas alugar nos finais de semana). Pelo menos o game tem um sistema de “lockpick” (arrombar), que eu fico treinando um pouco para ver o que tem em outros baús.
Outro detalhe curioso é que durante as conversas é exibido o rosto do personagem, normalmente vendo o NPC. Bem que eles poderiam ter colocado vozes no personagem principal durante as conversas, pois o personagem principal é mudo, só tendo vozes (gritos) durante as batalhas.
Correndo por fora temos o God of War: Ghost of Sparta, a “ovelha negra” da série. O visual é muito bonito e gostei um pouco dos efeitos de 3D estereoscópico, mas alguns detalhes deixaram a desejar, como acionar uma magia pelo direcional digital (eu vivo errando e esquecendo qual botão que é) e o fato de não poder cortar as cenas. Em um momento do game tinha uma batalha bem mais difícil, e quando eu falhava, eu tinha de ver a mesma cena outra vez, sem poder cortar. Por ter tido dificuldades (mesmo no nível Normal de dificuldade), ficou muito frustrante assistir a mesma cena (com uns 2 minutos em média) várias vezes. Depois consegui passar, mas essa parte acabou me deixando um pouco desapontado. Ainda sobre a questão de usar direcional digital para magias, sei que o PSP tem menos botões que o PS3, mas acho que as empresas não precisariam fazer uma adaptação “mega fiel” em matéria de jogabilidade, podendo jogar a magia pro R2 ou algo similar.
Outro game que tenho de jogar rapidamente é o Bulletstorm, por conta do prazo da PS-Plus européia estar quase no fim. O Bulletstorm foi uma surpresa excepcional, pelo game incentivar a executar assassinatos criativos contra os inimigos. As mortes geram skillpoints, que são usados para comprar habilidades de armas, munição e outros recursos, e muitas mortes geram muitos momentos cômicos no game. Em matéria de diversão sem compromisso e com pitadas de humor, Bulletstorm acaba sendo melhor que os outros games de tiro mais sérios do mercado.
E você? Vai jogar algum game neste final de semana? Deixe o seu comentário!
Atualmente como desenvolvedor de software backend, mas já foi jornalista e editor de conteúdos por mais de 10 anos, trabalhando também em portais importantes como o START UOL, Card na Manga e A Pá Ladina, além de outros sites de esports e MMOs. Hoje cobre com especialidade jogos como Fortnite, World of Warcraft, souls-likes, animes, games, cultura pop e é fã de cosplays!