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    Início » Artigos » O YLOD e algumas reflexões de 3 anos com um PS3

    O YLOD e algumas reflexões de 3 anos com um PS3

    Rodrigo Flausino20/01/2012

    Sábado. 7 de janeiro de 2012. Noite. Durante muito tempo tentava achar uma saída num pátio na Síria. Ando, corro, pulo, salto um buraco no chão naquele local que teria turistas algumas horas depois. Meu amigo, o Sully, estava comigo. Até engraçado lembrar dele e pensar que o conheci num museu em Cartagena, na Colômbia, quando tentava o mesmo que ele: roubar um anel e um dispositivo que traduz mensagens num dialeto obscuro. Opa, achei uma porta que não aparentava ser o local de onde eu vim. Passo por ela, encontro com alguns amigos…e tudo fica escuro.

    Desligamento automático. Ligo o PS3 com o Uncharted 3 novamente. Luz amarela no LED, seguido de luzes vermelhas piscando. “Desligo” o videogame. Ligo outra vez. Luz amarela piscando, seguido da luz vermelha piscando sem parar. Desligo, ligo novamente. Corro pro PC e entro no Youtube. O baque vem rapidamente e você descobre que o momento que eu tinha mais medo veio cedo demais. Igual a um certo momento do Dark Souls, que você sabe que vai acontecer por ter lido antes, mas que não era o momento de acontecer. 2 anos e 9 meses. Aqui jaz o PS3 deste que voz escreve. Um modelo FAT, 40 GB, que mais sofreu para gerenciar dados e que ficou com o HD quase lotado a maior parte da vida. Com vocês: Reflexões de um jogador que teve o YLOD: as luzes amarelas da morte. A versão “sonysta” das 3rl do Xbox  360. O momento que sempre chega uma hora ou outra para qualquer coisa que existe. Nada dura pra sempre.

    Falar do YLOD pode ser complicado e pode não ser. A primeira coisa que me veio na mente foi na questão de uma possível ressurreição e de caçar relatos aqui e ali. O primeiro foi ver se eu conseguiria tirar o disco do videogame. Por ser um game alugado, não poderia me dar ao luxo de deixar o disco lá e gastar grana atoa com locação. Tenho um amigo próximo que teve de levar num técnico para abrir o console e tirar. Eu segui uma dica que eu li: desligar a chave do console que fica na parte de trás, segurar o dedo no botão de Eject e ligar a chave que fica atrás. O console ligou, tirou o disco e o cooler funcionou na potência máxima. Não sei se eu assassinei o PS3 depois com essa, mas, bom, isso nem importava mais.

    Lembrando que isso pode não funcionar em seu videogame. Não venha reclamar comigo depois! Não é o objetivo do post passar dicas!

    Jogo removido e choro no Twitter à parte, comecei a orçar mentalmente os gastos caso eu queira continuar nessa vida difícil de jogador semi-hardcore. Durante os dias seguintes, um amigo próximo me recomendou arrumar um PC novo e 2 deles um Xbox 360. Mas arrumar um Xbox no lugar do PS3 não faz sentido para mim. Consegui, em quase 3 anos, 23 jogos de caixinha, adquiridos com sacrifício, mostrando pra indústria nacional que é possível ser jogador de games originais. Vindo de 2 gerações onde só usava games piratas, é um avanço astronômico. Muitos deles são usados, o que, para a indústria, são nocivos pois a empresa não recebe a minha grana. Mas são games originais da mesma maneira. A indústria contornou isso com os passes online e os DLCs, apesar de muitas delas apelarem e caparem o game normal com o objetivo de vender pacotes adicionais para tirar mais grana do jogador. No mesmo sábado do YLOD eu tinha comprado, horas antes, o passe online do Uncharted 3. Um passe online na PSN nacional e de um game alugado. Esse paguei com gosto, e penso ainda em comprar o game completo no futuro, depois dos meus “testes”. Já platinei o primeiro, tenho o segundo  e quero ter as platinas dos 2 últimos e poder jogar os multis, que são viciantes e bem legais.

    Mas voltemos ao YLOD. Com 23 games de caixinha e mais um monte espalhados em contas da PSN, não faria sentido jogar 3 anos de investimento em diversão no lixo. 1712 troféus adquiridos até então. Uma locadora a 10 minutos de casa (andando!) e com mais de 100 jogos para alugar. Desde Terminator Salvation a Batman: Arkham City. Desde Pro Evolution Soccer 2008 ao Skate 3. Poderia ficar alugando um game por semana diferente por uns 2 anos, já que o acervo de games disponíveis vai continuar aumentando. Já o Xbox 360 tem pra vender nas lojas locais, mas em sua maioria são consoles destravados e com vendas de games piratas. PC tem o Steam, mas aí vem na questão de manter e dar continuidade a essa vida de “sonysta”. O custo pra adquirir o Xisboca é o mesmo do PS3 (em termos), mas aí teria de recomprar muitos jogos que já tenho, pagando mais do que o valor de venda dos usados. E comprar alguns poucos que tenho interesse. Série Halo, Splinter Cell: Conviction, Infinite Undiscovery, Tales of Vesperia e a série Fable, citando os primeiros que eu jogaria. Poucas opções de exclusivos das plataformas Microsoft. Os jogos na Live são muito baratos, mas é uma situação muito complicada.

    Já as causas do estrago podem ser inúmeras. Falha humana (minha) aliado a um console antigo e sem a salvaguarda da tecnologia. Deveria ter arrumado coolers, usar o console em pé, abrir e fazer limpeza das partes de onde deveria escapar o ar quente… Coisas que nunca pensava em fazer direito, talvez por focar demais os gastos em jogos do que cuidar do aparelho. O uso constante do PS3 pode ser um facilitador…é difícil enumerar algum culpado, mas depois do ocorrido nem vale mais a pena caçar um culpado pro meu PS3 ir pro beleléu.

    Quanto à “ressurreição” de um PS3 YLOD, as opiniões são unânimes: um YLOD indica que está acontecendo alguma coisa errada com o videogame. Pode ser o cooler interno, pode ser o disco rígido (HD), pode ser a tal da “pasta térmica” que todo mundo fala. O processador, pode ser a fonte… e levar numa assistência pode ser que tenha alguma solução ou não. Mas nos diversos relatos que eu lia, muitos falavam que qualquer solução é temporária. O YLOD pode rondar novamente e novamente até ele não ter mais salvação. E um conserto de YLOD pode sair caro para um leigo que não pensa em fazer o próprio conserto. Apesar de eu ser analista de sistemas e já ter aberto o meu PC algumas vezes e ter fuçado em algumas peças, acho que só tentaria consertar se eu não achasse nenhum técnico na cidade que poderia tentar ressuscitar o videogame.

    O pior nem é isso, e sim ver que existe a possibilidade de perde os saves de quase todos os jogos. É nessa hora que pesa muito a minha mentalidade e ter escolhido, desde o começo, usar uma conta brasileira na PSN. No começo eu nem ligava muito, mas quando surgiu a PS-Plus e a possibilidade de salvar os saves na nuvem, eu senti inveja de quem só usava contas americanas de maneira oficial e podendo fazer backups de saves na nuvem. A maioria dos arquivos são copiáveis para um pendrive, mas os bloqueados não. Acho que antes do YLOD eu só pensei nisso mesmo quando perdi os saves do Mass Effect 2 e tive de começar tudo outra vez. 8 horas foram jogadas no lixo. O maior problema é que dentro do game você pode ter muitos “arquivos de save”, mas no PS3 é apenas 1 arquivo, bloqueado para cópias. Num RPG você pode fazer diversas cópias e poder retornar caso você chegue num ponto onde fique bem difícil de avançar. No Mass Effect é a mesma coisa, mas essa lógica se perde num problema de travamento. Aí os mais de 20 “saves” do game vão todos pro lixo.

    Com o YLOD, o prejuízo é muito maior. Exemplos: Demon’s Souls: 80 horas. Dark Souls: 75 horas de progresso. Killzone 2: 105 horas só do multiplayer, Saves bloqueados. Fora os Uncharted e outros inúmeros games que começava e não jogava “com afinco”. Eu não tenho a mentalidade de um caçador de troféus, que pega um game e o faz até o final ininterruptamente (o MyPS3 incentiva isso com o “milestone” de Velocista) e depois parte pro próximo game.. Eu sou daqueles que gosta de ter diversas opções e jogar um game hoje, outro amanhã, quando dá vontade. Afinal: videogame é diversão. Hoje jogo o inFAMOUS, amanhã posso tirar uns 20 minutinhos pra desestressar no multiplayer do Revelations, no final de semana vou pro Dark Souls, depois pro Modern Warfare 3…e por aí vai. Com tantas opções, eu poderia escolher e ir aos poucos. Se o meu PS3 não for ressuscitado, aí sim que vou perder boa parte da minha progressão na maioria dos jogos. Eu fiz backups de alguns jogos, mas nem lembro mais quais que foram e eu terei de caçar no notebook do meu irmão a localização deles.

    Outra questão interessante de se comentar é que nos primeiros dias sem o PS3, ficou muito fácil ignorar e não ligar mais para as notícias do mundo Playstation. Demo de Final Fantasy XIII-2? Atualização das PSN Stores? Tudo deixa de fazer sentido, e é a mesma mentalidade que eu uso para não fazer muitos posts de outros consoles por aqui. Pra quê eu vou fazer trocentos posts de Nintendo Wii se eu não vou ter acesso ao console? Eu gosto de postar sobre games que posso jogar no futuro. Até que às vezes eu faço uma exceção, mas é algo bem raro. Sem PS3, pra quê me interessar sobre o lançamento de um Diablo III no Ps3 (se a Blizzard confirmar)? Durante alguns dias de indecisões financeiras nada mais me interessava…

    …Até que eu consegui a aprovação familiar para entrar em outra dívida e ter um pouco de ajuda financeira. Sim, alguns dias depois estava encomendando o meu segundo PS3. E, desta vez, eu decidi não apoiar o mercado nacional legalizado. Fui numa assistência técnica conhecida e confiável e encomendei o console do mercado não-oficial. Antes era um PS3 160 GB, que, sem joysticks, sairiam por 900 reais. Um dos donos da assistência disse posteriormente que poderia arrumar a versão de 320 GB por 1150. O console nacional sai por 1399 reais. Desculpe Sony Brasil, sei que o trabalho de vocês está muito bem aqui no Brasil, mas o meu bolso falou mais alto. A diferença é bem grande e poderei fazer com crediário, escapando do cartão de crédito obrigatório na maioria dos grandes varejistas. Neste momento estou esperando chegar o console da loja e por isso estou sem jogar no console. Aí eu acabei indo pro World of Warcraft, chegando no level 30 com o meu anão caçador.

    Se no final das contas eu não conseguir ressuscitar o antigo, terei de administrar o prejuízo e recomeçar todos os jogos outra vez. Alguns dá até desânimo e vão acabar indo pro “final da fila”, como o Dark Souls. E o Mass Effect 2 vai pro começo, já que eu tenho bastante interesse em jogar bastante o segundo e comprar o terceiro, com lançamento em 6 de março nos EUA e com uma versão demonstrativa no próximo dia 14 de fevereiro.

    [Foto via Second Time Mummy]

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    Rodrigo Flausino

    Atualmente como desenvolvedor de software backend, mas já foi jornalista e editor de conteúdos por mais de 10 anos, trabalhando também em portais importantes como o START UOL, Card na Manga e A Pá Ladina, além de outros sites de esports e MMOs. Hoje cobre com especialidade jogos como Fortnite, World of Warcraft, souls-likes, animes, games, cultura pop e é fã de cosplays!

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