Os jogos de esportes para os videogames mais recentes e computador evoluíram muito nos últimos anos. Quem pegou as duas eras dirá isso porque lembra dos jogos nos anos 2000 com jogadores que mal dava para ver qual era a cara, “duros” para mexer e jogos cheios de bugs.
Isso não quer dizer que os jogos eram ruins. Ainda hoje é muito divertido pegar jogos antigos como os da série Mario para quem tem Nintendo, o antigo GTA San Andreas, a série Tekken, enfim, não faltam títulos. Para quem joga futebol, a série Winning Eleven sem dúvidas faz falta.
O futebol movimenta paixões no mundo todo. Os jogos e os campeonatos são acompanhados por bilhões de pessoas e também é possível palpitar nos jogos e ganhar com isso.
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Outra forma de deixar clara toda sua paixão pelo futebol é jogando os chamados simuladores de futebol. Mas por que o Winning Eleven?
É uma ode a uma época
No começo dos anos 2000 até a virada para a segunda década do novo século, o mercado de games no Brasil era bastante único. Com um enorme mercado alternativo, os jogos eram vendidos por preços muito baixos e o Winning Eleven sem dúvidas era um campeão de vendas.
Mas também havia espaço para a inovação. O jogo Winning Eleven era criado pela japonesa Konami, que depois começou a usar o título Pro Evolution Soccer. No jogo existia a possibilidade de editar times e jogadores e isso abriu para as variações dos brasileiros, criando o Bomba Patch, com times brasileiros, jogadores personalizados e até o uso de vozes dos narradores daqui.
Ou seja, um produto japonês ganhou cara brasileira. Sem dúvidas é algo muito da época.
A Master League
Quantas horas você dedicou à Master League? A possibilidade de controlar um time ou jogador, disputar diferentes competições, comprar jogadores e vendê-los… O mais divertido não era nem controlar um timaço e sim pegar o time base do Winning Eleven, com jogadores genéricos como Ivarov, Ximelez e o eterno Castolo, atacante veloz – podia ser usado na criação também.
Conseguir vencer com esses jogadores que estavam abaixo da crítica era um feito que tinha que ser ainda mais comemorado.
Criatividade nas escalações
O Winning Eleven conseguia trazer um bom detalhamento das habilidades de cada jogador, mas por alguma razão, seja psicológica ou até dos dados do jogo, alguns atletas ganhavam poderes sobrenaturais.
Jogadores antigos irão te dizer que Oba Oba Martins ou Babangida eram craques geniais mesmo que na vida real tenham tido carreiras longe do sucesso no WE. Mas a história mais contada sempre será a de Roberto Carlos, um craque na lateral-esquerda do Real Madrid e da Seleção Brasileira por anos, quase foi melhor do mundo inclusive, mas que no Winning Eleven, colocado na ponta, especialmente a direita, se tornava imparável. Sua velocidade e a perna esquerda poderosa permitiam que ele cortasse para o meio para bater e seu chute fosse indefensável. Os marcadores só podiam observar e até regras eram criadas sobre não poder pegar o jogador.
Nem Pep Guardiola teria tanta criatividade nas suas escalações.
Experiência com mais pessoas
Uma das grandes graças de jogar videogame na época do auge do Winning Eleven era reunir seus amigos e poder brincar, competir com os colegas e se divertir. Com as sessões ao vivo e a evolução da internet, os jogos e os videogames – inclusive com o boom dos e-sports – há um distanciamento físico que faz falta. Caso seja possível, chamar alguns amigos para jogar pode trazer aquele gostinho de 2004 de volta. Mas não comemora o gol, não fique vendo os replays e não escale Roberto Carlos de jeito nenhum!