Ontem foi mais um daqueles dias de lembranças ruins da PSN Store. Depois dos ataques da PSN que deixaram a rede online da Sony inoperante por 1 mês (e que deixou um enorme prejuízo pra empresa para compensar a invasão da PSN distribuindo jogos de graça pros jogadores) ontem a PSN voltou a ser atacada com ataques de DDoS (negação de serviço). Segundo o Eurogamer, o grupo LizardSquad reivindicou os ataques, que deixaram a PSN Network e a PSN Store praticamente fora do ar, prejudicando os jogadores que queriam jogar multiplayer e acessar a Store para aproveitar as promoções da Flash Sale.
E não foi apenas na PSN. A Battle.net, da Blizzard (que gerencia os jogos online da empresa, como Diablo III, World of Warcraft, Hearthstone, entre outros) e servidores do League of Legends também sofreram os mesmos tipos de ataques. Os ataques de DDoS (Distributed Denial of Service) são feitos por hackers onde eles enviam para os servidores dezenas de milhares de requisições por segundo (normalmente usando máquinas-zumbi que foram hackeadas), aumentando o tráfego e o processo dos servers para derrubar eles da rede. As redes foram normalizadas na manhã de ontem, mas a PSN ficou o dia todo offline, só voltando ao normal durante a noite em algumas partes (o site web da Sony normalizou durante a madrugada de hoje), e foi bem ruim não poder jogar online e/ou fazer compras, ainda mais no domingo, dia onde a maioria dos jogadores estão de folga e querem se divertir.
Posteriormente, a Sony comunicou que os dados dos jogadores não foram acessados, deixando os jogadores mais tranquilos quanto a esta situação.
Mas a parte pior foi o desvio de rota do avião por razões de segurança, e o John Smedley (presidente da Sony Online) estava no avião. A companhia aérea recebeu uma ameaça de explosivos no avião, e o FBI já está investigando a ameaça. Esse tipo de ameaça é levado muito a sério pelas autoridades americanas, ainda mais depois do 11 de setembro.
Nas últimas semanas os ânimos ficaram exaltados entre a comunidade, por conta das tretas com a desenvolvedora Zoe Quinn (acusada por um ex-namorado de ter transado com jornalistas da indústria para ter matérias favoráveis a ela em sites especializados, sendo que ele não divulgou provas, e não dá pra ter certeza do que aconteceu realmente de fato) e das tretas que a galera descobriu posteriormente com uma editora atual do Kotaku americano. A coisa anda feia pros videogames, uma área que a gente considerava um pouco “inofensiva”, mas de vez em quando apareciam problemas, como ameaças de morte contra uma escritora da Bioware. Quando certas coisas chegam ao extremo, até desmotiva um pouco a trabalhar na indústria, ainda mais em áreas de enredo por conta das tretas enormes com os finais de alguns jogos, como o do jogo Mass Effect 3, que gerou inúmeras reclamações dos jogadores.
Update: A Xbox Live também está tendo problemas. A Microsoft tem uma página que mostra o estado atual dos serviços da Live, e você pode conferir por aqui, e no momento funções de “Entrada em jogos online com outros membros do Xbox Live”está em estado limitado. Segundo o Twitter de Suporte da Live, o serviço já foi normalizado, mas pode ser que você enfrente dificuldades durante as próximas horas.
Atualmente como desenvolvedor de software backend, mas já foi jornalista e editor de conteúdos por mais de 10 anos, trabalhando também em portais importantes como o START UOL, Card na Manga e A Pá Ladina, além de outros sites de esports e MMOs. Hoje cobre com especialidade jogos como Fortnite, World of Warcraft, souls-likes, animes, games, cultura pop e é fã de cosplays!