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Resogun – Adrenalina visual e frenética | Análise

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Um dos jogos de lançamento do PlayStation 4, e que saiu gratuitamente na PlayStation Plus por algum tempo, Resogun é um dos exemplos ideais que você pode mostrar para alguém não versado em games o que é “visual impressionante” de um videogame next-gen, junto com jogos como o Bloodborne e The Witcher 3. Ainda mais por conta da estrutura gráfica do game, baseado totalmente em voxels. E com um detalhe: a adrenalina dos shmups vem à tona neste jogo, ainda mais se você for cumprir a premissa básica do game.

A premissa de Resogun é de certa forma simples: salve os últimos humanos na Terra. Até aí é um objetivo bastante simples, mas que se torna um enorme complicador quando tem naves e inimigos de todos os lados te alvejando! A estrutura das fases do game é cilíndrica, com o jogador podendo mover tanto para a esquerda ou direita, podendo atirar para um dos lados, e com a nave ganhando power ups e multiplicadores durante a progressão, podendo chegar ao multiplicador 5x, ganhando uma altíssima quantidade de pontos.

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Então vem o fator complicador de sua premissa inicial. Durante a fase, aparecem diversos inimigos especiais que geram uma esfera de luz, que atinge uma das cabines onde está os humanos, e com isso o jogador tem de ir até onde o humano está, resgatar ele e levar para um dos 2 “portais de abdução” que ficam na fase.

Claro que essa não é uma tarefa “fácil”, pois além de você ter de chegar no portal intacto, seus tiros também podem atingir o humano, mandando ele para longe, o que pode ocasional uma queda fatal (para algum lugar desconhecido), além dele acabar sendo abduzido (algumas vezes) por naves inimigas. Fora quando você não encontra o inimigo-alvo ou quando você não limpa a área direito, ocasionando a morte “misteriosa” do humano dentro da cabine de vidro onde ele está.

Resogun - PS4 Screenshot Full HD - 1920x1080 - 03 - Trofeu Deixe Voar

Além dessa premissa, também tem o básico dos jogos de navinha: desviar e atacar os inimigos, os power ups que vão melhorando o poder da sua nave aos poucos, escudos em alguns momentos, e batalhas épicas contra alguns chefes que aparecem no final de cada estágio, adicionando mais uma camada de epicidade ao confronto. Também tem opções de bombas, turbo e um tiro mais “carregado” e em câmera lenta, que ajuda em situações extremas.

Talvez o único problema do jogo é que ele é, de certa forma, curtinho, a menos que você queira destravar todos os troféus ou adquira os DLCs extras. Por conta de ter jogado em uma época “mais fria” (mais de 1 ano após o lançamento do game no console) então não consegui testar o modo online, e a aventura do game tem em torno de 3 a 5 horas, dependendo do seu desempenho nas fases. O jogador pode jogar com as outras naves e tentar destravar mais troféus, mas nem sempre o jogador pode acabar optando por recomeçar o jogo. Talvez se ele tentar bater os recordes dos amigos na PSN, ou fazer os desafios semanais, mas o tempo de vida útil acaba sendo relativamente mais curtinho.

Resogun - PS4 - Modo Foto

Se o jogador quiser ter uma experiência frenética no console, que ainda não tem muitos jogos do gênero shmup, o Resogun se torna uma ótima pedida. O visual do game é de cair o queixo, com cenários e tiros para todo lado, e não cheguei a ver nenhuma queda de framerate durante o jogo. Caso você tenha ativado o game na PlayStation Plus anteriormente, o jogo também é um ótimo passatempo para desestressar um pouco, apesar dele ser bem desafiador. Como em todo jogo de navinha, claro!