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Rumor – Novo Xbox pode exigir conexão permanente à internet e não rodará games usados

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Xbox 720

Parece que a Microsoft pode seguir o mesmo caminho da Sony quanto às travas de jogos usados. Segundo o UOL Jogos e a uma matéria do site da Revista Edge, fontes “com experiência em primeira mão com o console de próxima geração da Microsoft” comentaram que o sucessor do Xbox pode exigir conexão permanente com a internet, tendo um Kinect aprimorado (“com respostas melhores e câmera aprimorada”) e uma nova versão da Xbox Live integrada ao novo console. As versões físicas dos games seriam vendidos em discos Blu-Ray com 50 GB, tendo inclusive códigos de seriais que ficariam inúteis depois de passar pelo primeiro usuário. Ou seja: um online pass do game inteiro.
Eles também reiteraram as prováveis configurações técnicas que foram divulgados anteriormente, “com processador de 8 núcleos AMD, operando a 1,6 GHz; suporte ao DirectX 11.1 e 8 GB de memória RAM DDR3”. As arquiteturas tanto do sucessor do Playstation quanto no novo Xbox seriam similares ao dos computadores, e o novo Playstation teria um “sistema operacional menos opressivo”. O novo Xbox permitiria apenas o uso de bibliotecas previamente licenciadas pela Microsoft e a Sony incentivaria os desenvolvedores a “escavarem” o poder do novo console, e acredito que poderia resultar em games com gráficos melhores que a versão do novo Xbox.
Novamente vem a tona o bloqueio dos jogos usados, a guerra constante da indústria, o que pode ser o início do surgimento da venda dos “game pass”, e dependendo do preço isso vai desencorajar totalmente a compra de jogos usados. Ou, se isso não for implantado, vai ser praticamente o fim deste mercado, e o jogador vai acabar se adaptando ou migrando para o PC, que tem games mais baratos e uma menor carga tributária (pelo menos aqui no Brasil, pois no exterior não tem tanta diferença). Outro movimento curioso é a escolha do jogador em comprar as versões do console da geração anterior, optando por games do Playstation 3/Xbox 360 no lugar das versões para o PS4/Xbox 720, principalmente em games com tempo de vida útil menor.
Já a conexão constante com a internet será um tiro no pé, pois nem todos os jogadores tem conexões potentes e estáveis. Tem jogadores que não tem internet em casa, e um amigo próximo muitas vezes trazia o console aqui na minha casa para que eu pudesse atualizar o firmware e baixar os updates dos games que ele jogava, e ter essa obrigatoriedade vai desencorajar os jogadores a adquirirem o aparelho.
Novamente o jeito será esperar os anúncios oficiais para saber se os rumores se provarão verdades ou não, mas o futuro aparenta ser bem mais sombrio para os jogadores. No próximo dia 20 de fevereiro a Sony pode anunciar o novo Playstation, e o novo Xbox pode ser anunciado nesta E3, entre os dias 11 a 13 de junho.
[Imagem de topo (meramente ilustrativa) via Ze Geek Corner]

15 comentários em “Rumor – Novo Xbox pode exigir conexão permanente à internet e não rodará games usados”

  1. sergiolopessp

    Putz, que roubada… mas acho que vai ser tendencia nos consoles isso..

  2. Apesar de comprar alguns jogos usados, não vejo problema em bloquear isso. Vejo problema no preço dos jogos novos. Um jogo de lançamento a 100/120 reais faria os jogos antigos cairem de preço.

    1. O problema não é bloquear jogos usados, é você não poder ir na casa de um amigo levando seu jogo para vocês jogarem juntos, ou então até para mostrar para ele como o jogo é bom….

      1. Rafael acredito que isso ainda será possível, o jogo será atrelado a sua conta da Live e não ao aparelho, se vc for levar o jogo para mostrar pra um amigo basta logar com sua conta da Live no videogame dele, agora eu não tenho Xbox, não sei se tem limite de contas por aparelho como tem no PS3, aceitando somente 2 aparelhos por cada conta da PSN.

        1. rodrigoflausino

          Talvez nesse caso tenha algum trial de 1 hora, como acontece atualmente na Playstation Plus com os jogos completos. Agora, se tiver algum game pass e um trial de uns 2 ou 3 dias, aí fica fácil pegar games curtos e terminar rapidamente, e o pessoal que caça troféus/conquistas quase sempre fazem isso.

          1. GordinhodoSussuworld

            Quanta ingenuidade ( de novo ) Flausino , trial de 2 ou 3 dias !!!!!!!!!
            Ta louco !!!!!
            Nunca que fariam isso , no máximo de 01 hora , e com um monte de travas …

            1. rodrigoflausino

              Os multiplayers de alguns jogos tem 2 dias iniciais liberados, para “teste”. Claro que dá pra conseguir certos troféus. Por isso citei esse número. Mas também não dá pra prever o que irá mesmo acontecer.

          2. Ursinhomalvado

            Certo, aí a sua senha e conta e estarão “passeando” por aí, nos aparelhos de todos os amigos. Penso que esta seria uma solução estúpida. Imagina o número de crianças tendo suas contas usadas por terceiros.

      2. Ursinhomalvado

        O que você não percebe é que você vai pagar o preço cheio de uma game e não vai ser o dono. Se você não pode vender algo que comprou, na verdade você não comprou, objeto não é seu de fato.
        Eu ainda não vendi nenhum jogo, nem comprei jogo usado por achar que o preço não compensa muito, mas faço trocas.
        Se me obrigarem a pagar o valor cheio por um jogo e não me entregarem a propriedade sobre o jogo que comprei, só vou comprar o próximo console quando estiver desbloqueado. Se querem me enganar não vou ter o menor pudor em enganá-los. Aliás, se isto de fato acontecer, a quebra das proteções dos consoles da próxima geração vai acontecer bem cedo. Muita gente vai ficar furiosa por ter seus direitos de consumidor eliminados.

        1. sergiolopessp

          Mas é ai que está, se você ler os direitos direitinho, você não é dono dos jogos que você compra, o que você compra é a midia e o direito de uso, o jogo não é seu, é de quem produziu. Acontece que hoje não existe bloqueio de eu ceder o direito de uso para outrem. Não que eu seja a favor disso, pelo contrário, sou contra, mas acho que isso vai virar tendencia no futuro.

          1. Ursinhomalvado

            O que está acontecendo hoje, na transição para um mundo de bens digitais, é uma completa revisão do modo como a lei deve tratar estas questões. A indústria do software, espertamente, desde o início se saiu com esta novidade de “direito de uso”. Este é o momento em que finalmente teremos nossos direitos básicos usurpados ou não. Não há diferença entre um livro, uma música e um jogo. São produtos da criação de alguém. Não importa se é distribuído fisicamente ou como um arquivo, foi preciso investir uma certa quantia de dinheiro para ser produzido, foi colocado à venda para recuperar o valor investido e obter lucro. Se não conseguirmos, como sociedade, garantir o direito total de propriedade sobre as obras que compramos viveremos num mundo muito triste no futuro (sem troca de livros, jogos, cds, sem sebos de livros usados, sem locadoras e sem bibliotecas).
            As leis de direito autoral e de patentes foram criadas pela sociedade para o seu benefício, não para o benefício exclusivo dos detentores dos direitos. Pagar por algo e não ser o dono é uma vergonhosa distorção de valores. As armas são apenas duas a meu ver: a arena política e legal e a desobediência civil através de redes online de troca de arquivos.

    2. Isso já acontece em MMOs, o produto que você compra e sua conta são licenciados, você não é dono nem daquilo que você compra. Tem coisa pior?

    3. acredito que esse método não será praticado em nenhum lugar do mundo, pois existe lei de proteção a propriedade de uso e posse, vem cá meu chapa, se eu comprei um jogo, usei e não quero mais, eu doou, eu vendo, eu destruo, eu faço o que eu quiser, é meu eu paguei o preço para ser meu e fazer o que eu quiser, se for mídia física quem vai impedir o meu uso fruto do bem?, se fosse assim ninguém poderia revender seu próprio carro pois teve milhões de dólares no seu desenvolvimento, e tem a propriedade intelectual dos seus desenvolvedores.

    4. Jeferson Conte

      Antigamente, jogar videogame era divertido. Apenas isso. Cabia no bolso e não tinha essa máfia.

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