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SelectCast #07 – Remakes, Metal Gear no cinema, e Steam Greenlight

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[Atualização: pessoal, por um descuido meu a versão do podcast que foi ao ar ontem estava com áudio estéreo e as vozes do participantes só saiam por um canal de cada vez. O arquivo já foi trocado por uma nova versão com isto corrigido. Desculpem o inconveniente.]

Oi pessoal, a edição número sete do Select Cast já está no ar!

No episódio de hoje discutimos sobre remakes de jogos antigos. Vale a pena mexer em jogos clássicos para apresentá-los ao público novo? Os remakes deveriam se manter fiéis ao conteúdo original ou devem inovar e se modernizar para não ficarem datados? Quais jogos merecem remakes para os consoles da atual geração?

Falamos também sobre o anúncio do novo jogo e o filme baseado na série Metal Gear Solid e damos nossos pitacos sobre o Steam Greenlight, sistema que pretende facilitar a entrada de jogos independentes no nosso querido Steam.

Lembrando que vocês podem assinar o feed do SelectCast através DESTE LINK no seu agregador predileto ou diretamente no iTunes clicando AQUI.

Participações:

Links:

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6 comentários em “SelectCast #07 – Remakes, Metal Gear no cinema, e Steam Greenlight”

  1. Bom, já que eu infelizmente faltei na gravação do SC #07, contribuirei para as discussões através desse comentário do tamanho de um post. Me aterei apenas à parte dos remakes, por ser o assunto que mais me agrada. ^^

    Eu acredito que os remakes de games clássicos podem ser bem feitos e fazer sucesso. O problema é que muitas vezes as próprias desenvolvedoras não se esforçam pra fazer bons remakes, por saberem que apenas os jogadores saudosistas se interessarão (o que limitaria as possibilidades de lucro), enquanto o público mais geral talvez não tenha o mesmo interesse por contarem com os games atuais disponíveis. Eu tenho dois exemplos que gosto muito de lembrar e citar, um bom e um ruim. Um bom exemplo de remake – sim, eu sei que não é um remake e sim um jogo totalmente novo, mas como ele foi feito aos moldes dos games do NES, acho que dá pra encaixá-lo no assunto – é o "Megaman 9": a Capcom teve culhões pra ir contra o senso comum da indústria atual, fazer um game com os mesmos gráficos, jogabilidade e nível de dificuldade dos títulos oitentistas da franquia e mesmo assim ele fez bastante sucesso de crítica e público (na WiiWare americana, por exemplo, Megaman 9 vendeu 60000 cópias somente no primeiro dia de vendas – http://www.vgchartz.com/article/2096/channel-surf… )

    Já o exemplo ruim fica por conta de "Turtles in Time: Reshelled", da Ubisoft. Além de mudar todas as músicas do jogo (sacrificando uma das trilhas sonoras mais fantásticas já ouvidas em um game de Super Nintendo), eles optaram por fazer um remake da versão de Arcade, que tem menos conteúdo do que a versão de SNES (que é a versão preferida dos fãs). Mesmo a jogabilidade ficando idêntica, esses outros fatores desagradaram o público para o qual esse remake se destinava.

    Sobre o que vocês disseram sobre o direcional nos remakes, não adianta reclamar e botar a culpa no game se o jogador usa o direcional errado pra jogar (seja voluntariamente ou por imposição de quem fez o jogo). É pra esse tipo de jogabilidade que o direcional digital (a famosa CRUZINHA) ainda existe. A culpa é das desenvolvedoras (não todas, é claro) que insistem em não implementá-lo e prefere delegar essa tarefa ao direcional analógico, relegando a cruzinha a um mero meio de navegar por menus e olhe lá. Nos games atuais isso faz todo sentido, mas em remakes de games 2D (ou em games emulados, como disse um dos participantes ao mencionar o seu PSP) não tem cabimento algum.

    Aliás, se você só consegue jogar com direcional analógico no seu emulador de jogo 2D, a culpa é de quem fez o emulador, não de quem fez o jogo! =P

    Sobre Mario e Sonic, há uma explicação bastante simples pros games do Mario serem melhores que os games do Sonic: por mais que haja mudanças nos games mais recentes do Mario, sempre houve o cuidado de conservar ao máximo possível o aspecto principal da jogabilidade da franquia da Nintendo – pular – enquanto que o aspecto principal da jogabilidade do Sonic – correr – não teve uma adaptação tão boa por parte da SEGA ao ser inserido em um mundo 3D de espaço limitado com controle de câmera ruim.

    Além disso, eu discordo do que o Diego falou sobre a suposta "choradeira dos fãs do Sonic" com relação à mudança na física do Sonic 4. Esse jogo recebeu reclamações não por que a física ficou diferente e sim por que ficou MAL FEITA, o que é totalmente diferente! A SEGA não soube reproduzir a física dos games do Mega Drive usando ferramentas atuais e ao invés de se esforçar pra isso – como fizeram mais tarde com o Sonic Generations – simplesmente fizeram de qualquer jeito.

    Já a Nintendo sempre teve o cuidado de manter o máximo de fidelidade possível com os games clássicos na jogabilidade dos games mais novos, especialmente os games 2D do Mário. Tire todos os movimentos novos do encanador de New Super Mario Bros (Nintendo DS) e o que sobra é a exata jogabilidade do Super Mario Bros do NES. Quem não aprender os movimentos novos do Mario ainda jogará e se divertirá no novo game mesmo assim. Foi esse o cuidado que a Nintendo teve e que faltou a SEGA ter no Sonic 4. E é por causa disso que os fãs da Nintendo gostam tanto dessa empresa, enquanto que os fãs da SEGA largaram o Sonic de mão faz tempo. Se os games mais novos do Sonic fossem tão bons quanto os games novos do Mario, certamente não haveria essa "choradeira" que o Diego falou.

    Sinceramente, falar que os games do Mario são queridos só por causa do seu público ou só por causa do carisma do Mario e esquecer o cuidado que a BigN tem com o desenvolvimento de seus títulos é papo de quem entrou na modinha de odiar essa empresa e seus fãs. Se eu já não conhecesse vocês eu os chamaria de haters numa boa. ;D

    Por fim deixo um texto extremamente interessante sobre o Sonic 4, lá do blog Double Jump. É realmente uma pena que o vídeo desse post tenha saído do ar, mas serve bem pra refletirmos sobre o assunto.
    http://www.doublejump.com.br/fas-podem-ter-razao/

  2. Alexandre Soares

    Remake de FF VII tem que ser igual o que fizeram com RE Remake, até cabe fazer uma ou outra inovação, mas desde que preservem qse tudo 😉 … e sim, estou ouvindo o podcast, pela primeira vez… kkkkkkkkkk

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