Vamos começar aqui uma série de vários posts contando a minha experiência com a série Tomb Raider, da Lara Croft. O que posso adiantar neste primeiro parágrafo é que a série irá terminar com um preview de Tomb Raider Underworld e com a análise de Tomb Raider Anniversary, que foi o terceiro game do Playstation 2 que já terminei. Bom, para começar, vamos comentar sobre o primeiro Tomb Raider que joguei: o segundo da série, e que considero até hoje um dos melhores games que já joguei na vida. Digamos que a série quase me fez virar arqueólogo (como profissão mesmo) e que se isso tivesse acontecido este blog nem existiria (ou iria existir mas com foco em arqueologia. Ainda bem que escutei a minha mãe e quis fazer sistemas de informação!). Bom, chega de enrolação e vamos falar da Lara Croft!
Tomb Raider é uma série de games que percorreu diversas plataformas, onde a plataforma que mais se destacou foi o PC. Bom, eu comecei a jogar a série no Playstation, com gráficos um pouco piores do que na versão de computador. Por falar em gráficos, hoje eles não são tão interessantes do que naquela época, mas ter um game totalmente em 3D, com uma câmera livre (bom, ela sempre se posicionava atrás da Lara Croft) foi um avanço gigantesco.
Meu primeiro contato com o segundo jogo foi nos primeiros dias que tive o Playstation e confesso que foi difícil ir descobrindo as coisas sem nenhum tipo de detonado. Depois de algum tempo consegui arrumar uma estratégia e decidi ir zerando com o detonado do lado mesmo. É claro que isso acaba limando bem a diversão, mas ainda assim achava o game divertido, principalmente nas fases de Veneza e do Tibet.
O nível de dificuldade do jogo não é tão avançado, mesmo com um detonado do lado. Pelo que dá pra perceber, foi nos primeiros games que foi definido a mecânica básica da série: exploração de cenários e tumbas antigas. Aqui a dificuldade se resume ao cenário e não aos inimigos que eventualmente vão aparecendo aos poucos durante o desenrolar da fase. Lara Croft é uma heroína esbelta que consegue ser uma verdadeira acrobata de ginástica olímpica. Ela pula, nada, salta de uma plataforma pra outra e eventualmente faz movimentos que eu nunca conseguiria fazer em vida, como saltar e virar cambalhota em, pleno ar, e outros movimentos básicos.
Ela é praticamente a versão feminina de Indiana Jones, mas com alguns detalhes próprios: ela é rica, tem classe, mas prefere ficar explorando tumbas do que na aristocracia inglesa.
Vamos a um pouco mais de história dela (segundo a Wikipédia):
De acordo com a história oficial, o interesse de Lara pelo tomb raiding foi acendido em uma idade adiantada, mas seu confinamento na alta sociedade a que seus pais pertenceram impediu que fizesse essa profissão ativamente. Tudo isso muda depois de uma viagem ao Himalaia, o avião deixou de funcionar e Lara saiu como única sobrevivente. A experiência alterou sua vida completamente e ela começou a viajar pelo mundo, aprendendo sobre diversas civilizações antigas. Em conseqüência, foi repudiada por seu pai, o senhor Richard (Henshingly) Croft, e começou a trabalhar como uma arqueóloga por arrendamento, adquirindo artefatos e raros tesouros para alguns dos coletores mais ricos no mundo e inclusive para si mesma.
Só aí já dá pra ver como que é o jogo: cabe ao jogador explorar um local enfrentando armadilhas antigas e eventualmente alguns inimigos, que podem ser tigres, outros humanos, dinossauros (não, não estou brincando. Eles aparecem mesmo em algumas fases!) e até alienígenas.
No segundo jogo você passa por diversos locais atrás da adaga de Xian, um artefato mágico que, segundo a Wikipédia, “tem poderes místicos cujo poder é se transformar num terrível dragão. Em contra mão, Marco Bartoli, um milionário italiano, também está a procura de tal artefato, nessas condições se inicia uma corrida emocionante em que o destino da Terra está em jogo.”
Você passa por diversos locais, tais como a cidade de Veneza, uma base no mar, o Tibet (com alguns dos cenários mais fantásticos que já joguei) e a China. A jogabilidade do jogo eu considerei praticamente perfeita na época, mesmo não tendo tantos movimentos. Joguei tanto o jogo que praticamente fiquei expert em controlar a Lara no Playstation.
Pelo que eu sei, o jogo teve uma continuação com outras fases, mas eu não joguei ele. Não tem problema, já que pelo menos só de ter jogado os games principais já foi algo interessante.
Para quem quer conhecer a série, recomendo este, que, apesar de ter gráficos medianos se comparar com os games atuais, a diversão é garantida.
Na próxima parte vamos comentar sobre Tomb Raider 3, que foi o segundo Tomb Raider que joguei na minha história com os videogames. Até lá!

Atualmente como desenvolvedor de software backend, mas já foi jornalista e editor de conteúdos por mais de 10 anos, trabalhando também em portais importantes como o START UOL, Card na Manga e A Pá Ladina, além de outros sites de esports e MMOs. Hoje cobre com especialidade jogos como Fortnite, World of Warcraft, souls-likes, animes, games, cultura pop e é fã de cosplays!