A indústria de jogos tem lutado bastante contra a compra e venda de jogos usados, chegando ao ponto de apontarem esta prática como pior do que a pirataria. A idéia é oferecer vantagens aos compradores de jogos novos ou limitações para quem joga com um usado.
Algo que tem se tornado comum é a oferta de conteúdo extra gratuito para quem compra o jogo novo. Mass Effect 2 tem sua Cerberus Network, que dá acesso a diversos DLCs gratuitos, e a versão de PS3 de Mafia II traz o DLC The Betrayal of Jimmy, por exemplo. Nestes jogos e em diversos outros, o comprador do jogo usado ainda tem acesso ao conteúdo extra, desde que pague por ele.
Não satisfeitas, as produtoras agora estão mirando a jogatina online com jogos usados. A EA Sports está colocando em prática seu sistema, chamado Online Pass, em todas suas franquias de esportes lançados este ano. Quem comprar um desses jogos usado, terá que pagar $10 para acessar qualquer modo online do jogo.
Agora foi a vez da Sony se pronunciar, avisando que gosta da idéia e que pretende usar esse sistema em seus próprios jogos. Veja o que falou Andrew House, presidente da Sony Computer Entertainment Europe:
Sobre a prática de fazer porções online de um jogo disponíveis ou desbloqueadas a partir do disco mediante pagamento, nós somos amplamente favoráveis. E estamos explorando ativamente a mesma opção para nosso próprio conteúdo.
Se estas limitações se tornarem comuns, eu me arrisco a dizer que o mercado de jogos para console pode ficar bem parecido com o de jogos para PC no que diz respeito a jogos usados. No PC, como a maioria dos jogos possui uma chave de instalação única, a venda de usados é incomum e grandes lojas como a Gamestop e a GAME se limitam a vender usados somente para consoles.
Via: Destructoid.
Meu, isso não é difícil de derrubar na Justiça brasileira, o fogo é alguem contratar um advogado por causa de US$9,99 ou algo do tipo, mas se isso acontecer comigo, com certeza eu entro com uma ação contra a Sony ou quem quer que seja que publicou o game, isso é uma limitação da propriedade totalmente inconstitucional, não adianta falar que os DLC´s eram brinde, pois qdo a pessoa comprou, comprou tbm com os DLC´s e a partir daquele momento ela é proprietária de todo o conteúdo e não só do "jogo principal".
Outra ação que eu tenho muita vontade de fazer é a possibilidade de vender um game comprado digitalmente, por exemplo, acabei de comprar Burnout pela PSN, se eu tivesse comprado pela PSN BR (um dia sai a full…rsss) eu entraria com uma ação contra a Sony Br, pois ela estaria indevidamente limitando o meu direito de propriedade ao não disponibilizar ferramentas para o jogo ser vendido. Se COMPREI o jogo é meu e pronto.
Essas coisas me deixam muito puto!!!!!
Falou tudo!!!
Fico espantado como nos EUA a lei permite que empresas roubem livremente os consumidores, eles são um poço de extremos muito extranho. Quando chegar a hora abrimos uma ação coletiva. : )
A lei não permite, mas as empresas fazem, daí cabe a nós consumidores e tbm aos órgãos de proteção ao consumo fazer as empresas cumprirem a lei.
Só pra exemplificar, matar alguém é crime, não é por isso que não existe nenhum homicídio.
Alexandre, acho difícil que nos EUA ninguém ainda tenha processado as empresas que fazem isso se houver uma lei como a nossa. Processar é um esporte nacional por lá. hahaha.
Veja outro exemplo: nos EUA a Microsoft vende os jogos por "Microsoft Points", aqui isso é claramente ilegal. é usar uma moeda fictícia para iludir o consumidor, "escondendo" o valor real de um produto.
Ursinho fez Direito???? rssss…..
Sim, realmente, qualquer produto no Brasil não pode ser vendido em outra moeda.
Tbm concordo com vc, o acesso a justiça é muito mais utilizado nos Estados Unidos, do que no Brasil.
Mas os USA tem sistemas legal totalmente diferente do que o Brasil, o Brasil é legalista (está muito aos poucos deixando de ser, mas isso não é um papo pra esse blog) então o que tem valor no Brasil é o texto normativo. Já no USA eles dão muito valor ao sistema de precedente (anteriores decisões do Poder Judiciário), por isso que em filme americano em audiências ou discuções sobre Direito vemos ele citar os casos W vs. Y. Lá não há muitas leis consumeiristas, basicamente todas as conquistas de direitos Civis (o que no Brasil são as garantias constitucionais), isso inclui Direitos do Consumidor, são baseados em precedentes, vc pode ter certeza que nos Estados já devem existir diversas ações tentando obrigar essa situação ser revertida (quem sabe até algumas decisões de "1° Instância"), mas como isso é recente (recente pra Justiça, sim lá tbm as coisas são devagar, nem tanto como aqui, mas tbm são) aposto que nenhum desses processos chegou a Suprema Corte (o STF daqui) e se chegou (coisa que duvido muito) ainda não foi julgado. É claro que um caso desse só vai ter fim qdo chegar na Suprema Corte, pois são grandes corporações, qualquer decisão negativa pra elas envolve Bilhões de Prejuízo, elas não iam se contentar com qualquer decisão que seria passível de recurso.
Nossa, pra variar, escrevi de mais…… rssss é que gosto de falar sobre esses assuntos……rsssss
Não estudei direito não, estudei artes (uma boa escolha, desde que ganhar dinheiro não seja muito importante pra pessoa hahaha).
Gostei do seu esclarecimento, indica que então ainda há esperanças de que isso seja barrado por lá. Tendo em vista o tempo que a Sony demora pra entrar aqui, até entrarem, talvez algo já tenha mudado (pessamento Poliana do dia).
Eu tenho o costume de a cada dois jogos usados eu compro um novo, mas entendo as produtoras limitarem os jogos usados, eles estão pensando no dinheiro que não ganham, mas comparar com pirataria é forçar.
A saida é DLC, partidas on-line, limitar os jogos usados, e fazer jogos memoráveis que você não queira vender depois (meu Ocarina esta aqui), o que eu vejo é que muitos compram um numero elevado de jogos e o que fazer depois com isso? Jogar fora? as empresas poderiam então fazer uma devolução sei lá, você devolve o jogo e ganha um desconto na compra de um novo.
"fazer jogos memoráveis que você não queira vender depois"
Com essa parte eu te apoio totalmente….. mas….
"A saida é DLC, partidas on-line, limitar os jogos usados,"
Mas se vc comprou o jogo ele não é seu? vc não pode fazer o que quiser com ele? inclusive malhar ele na parede?
Essa sacanagem, que no Brasil como você destacou acima é ilegal, é a única forma de impedir o mercado de usados. O mais ridículo é que eles sabem que isso pode dar algum dinheiro no início, mas depois volta tudo ao normal. Cada pessoa tem seu orçamento para jogos e não vai aumentá-lo sem mais nem menos (até porque não teria de onde tirar a grana). No fim cada um que aceitar isso vai jogar menos com o mesmo orçamento.
É também uma ótima forma de incentivar a pirataria e o compartilhamento livre de jogos. Se a indústria pode ferir nosso direito de propriedade sobre o que pagamos porque nós não podemos ferir o direito deles?
Concordo que a atitude de restringir jogos usados incentiva a pirataria.
Quem sabe até uma pessoa honesta, mas que só tem dinheiro pra comprar jogos usados e muito raramente compra um jogo novo não vai mais comprar consoles.
Simplesmente, pra mim isso é o maior atrocidade da industria gamer que eu já vi
Olha já estou parecendo papagaio mas adoro repetir isso.
Já jogou Prince of Persia (2008)?
Eu me senti lesado nesse jogo, você termina e para ver o verdadeiro final você precisa comprar um DLC, ai é sacanagem, eu imagino DLC sendo lançado depois com o tempo com atualizações como mapas em jogos de guerra, ou novas roupas em jogos de luta, novas fases em jogos de plataforma, carros e pistas em jogos de corrida, não como Mafia 2 que junto com o lançamento sai um DLC.
Se não me engano, o Mafia II já vem com o DLC lá de U$9,99(acho q é isso) de graça, mas eles, não sei pq já colocaram para vender esse DLC, que para usados não é de graça e sim é esse valor, se o primeiro dono já tiver usado o serial.
O DLC de prince of persia é a ligação com um próximo jogo da franquia continuando essa saga, e não o final. O final vc faz sem precisar de DLC, e sim, eu tenho o jogo.
Aquele é o final?
Certo agora fiquei ainda mais para baixo com o final.
Pelo menos não vou mais precisar comprar um card da psn europeia para o DLC, hahahhaa.
Sério que pra ver o final precisa ter um DLC??? o.O
Aluguei ele no final de semana, joguei um pouco só, até completar 60 daquelas luzes, não lembro como chama, daí não deu mais tempo de jogar ele. Mas tem uma coisa que o eu adorei/odiei nesse game, odiei pq ele desmoralisa dos Trofeus o jogo chove trofeus em vc, adorei pq ganhei uns fáceis…..rssss.
Não precisa de DLC pro final..
É em momentos como esse que eu fico puto com o mundo capitalista.
É em momentos como esse que eu esqueço toda a minha vontade de nunca desbloquear o PS3 e vejo o PSJailbrake com bons olhos.
Se a Sony pode querer me sacanear, por que eu serei honesto com ela?
Como eu não ligo pra jogo online, e DLC eu já tenho que comprar mesmo se comprar usado, não vejo problema nenhum.
Você não vê problema em qual parte exatamente? Até o momento os DLC você compra se desejar, o problema é que isso está aos poucos se tornando obrigatório. Logo logo os jogos virão minúsculos e com "DLC" no próprio disco bluray (como já sugeriu a SONY) para serem desbloqueados em troca de algum dinheiro extra. Você não se incomoda com o fato de comprar algo e na verdade não ser o verdadeiro dono de tudo pelo que pagou?
Não vejo problema em taxar o online, pra mim não faria diferença, e o DLC já é por usuário mesmo.,
Eu acho que o DLC deveria ser atrelado ao jogo, não à conta do usuário. Desta forma, quando o jogo for vendido o DLC vai junto (tecnicamente é simples fazer isso, o jogo teria um serial como já é feito em alguns jogos, mas seria possível removê-lo de uma conta e ativá-lo em uma nova).
Mas esse nem é o grande problema. Como o ursinhomalvado falou, o DLC têm se tornado cada vez mais parte do jogo como um todo. Por exemplo, se não fosse essa questão de combater jogo usado, provavelmente esse DLC do Mafia II viria no disco. Seria até mais prático porque pouparia banda usada no download. Ou seja, isso é parte do jogo que estão tirando de você, não um bônus que estão te dando.
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