Depois de muita luta e superação nessa vida insana, finalmente estou vendo a Sony acordar pro Brasil e irá começar as movimentações para fabricar videogames no país. Segundo uma reportagem do UOL Jogos, a empresa irá apresentar amanhã, na Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) um projeto de US$ 50 milhões para fabricação de videogames. Ou seja: os consoles da linha Playstation, que ela fabrica no exterior e importa os consoles para vender aqui no país (sendo que ela já fabrica outros produtos por aqui, além dos Blu-Ray na Sony DADC), com preços relativamente salgados para o consumidor final.
Ainda segundo a matéria, para a empresa poder fabricar os consoles, ela precisa “adequar-se ao PPB, ou seja o Processo Produtivo Básico, que consiste em um conjunto mínimo de operações fabris que caracteriza a efetiva industrialização de um determinado produto, em consonância com as leis brasileiras.”. A Flextronics, que fabrica o Xbox 360 no país, teve de passar por este processo; e a Sony terá até 3 anos para implantar a fabricação local.
Só espero que o Playstation 3 entre na jogada logo de cara. O preço atual do videogame é caro e maior que o Xbox 360, seu concorrente direto nesta geração de consoles. Hoje o X360 tem 65% do mercado de consoles no país (considerando os números oficiais de vendas no mercado formal) e se a Sony não reagir ela estará perdendo mais terreno. Mas não podemos nos esquecer do Playstation 2, que pode ser uma opção mais viável para famílias de baixa renda. Quanto ao preço oficial, é uma incógnita, e o mais curioso é que numa pesquisa rápida eu não achei o videogame pra vender em nenhuma loja de grande varejista, e os que tinham não tem estoque do aparelho. No mercado informal, em 2 lojas aqui da cidade, o console custa entre R$ 390 e R$ 450 reais, e pode ser que o PS2 acabe tendo este preço. Mas poderíamos esperar o videogame com um preço próximo ao valor nos EUA, e aí sim se tornaria atraente comprar por uns 200 a 300 reais (pois nos EUA o PS2 está por $99 dólares).
Do jeito que a Sony planeja as coisas para nosso país, é bem capaz de fabricar primeiro o PS2 ao invés do PS3.
Só espero que isso abra as portas para uma fabricação do vindouro PS4.
Só falta o governo tratar consoles e jogos como eles deveriam ser tratados: produtos culturais.
é a coisa mais normal do mundo começar fabricando o PS2.
As iniciativas de Microsoft e agora da Sony só reafirmam o que eu já venho dizendo há anos, o Brasil não vai baixar os impostos sobre games, não pelo menos aos importados. A estratégia do Brasil é e sempre foi criar barreiras tributárias para que produtos manufaturados entrem no Brasil, o que incentiva a produção interna, sempre foi e ainda continua sendo com Carros, Eletrodomésticos, Eletronicos etc.
Se há plano pra baixar Tributos sobre games são para os de alguma forma produzidos aqui, seja os meramente montados (os produtos vem desmontados de fora, normalmente da China, e é montado aqui), o que acontece, por exemplo, com TV's de LED e Celulares, bem como é a maneira de atuação do Microsoft com o Xisboca, talvez possa ser concedido incentivos tbm a quem prense jogos por aqui, bem como estender subsídios a quem desenvolve por aqui.
Eu acho que os jogos devem ser tributados como Software. Tal qual os jogos de PC.
A tributação de software tem vantagens e tributos menores. O jogo de videogame nao é considerado software e sim um brinquedo, daí é aplicado a tributação como um brinquedo que é bem maior que a tributação de software.
É por isso que voce ve um Fifa pra PC ser mais barato que o seu equivalente para video-games. Se mudassem so isso na legislação ja estaria ótimo pra mim.
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