Enquanto que os RPGs ocidentais tem indicadores de onde você tem de ir para continuar uma missão (que não quer dizer necessariamente que o jogo está “te levando na mãozinha”) nos RPGs orientais ainda prevalece, em termos, o “se vira pra continuar o jogo”, e dependendo da situação você tem um enorme problema. Ainda mais ter de re-explorar locações que você não precisa ir mais, caracterizando uma enorme perda de tempo!
Por exemplo temos esta sequência de missões de Tales of Zestiria, logo após você ter ido nas Ruínas de Galahad, com o jogador tendo de conversar com o Padre Breunor e depois procurar o serafim que se tornará o Lorde da Terra. Achar o Padre não é tão difícil, bastando voltar para a cidade da Dama-Lago e achar ele numa ruela logo no primeiro mapa.
Mas a outra quest é mais tensa de achar inicialmente. Mesmo você tentando prestar atenção nas falas, ou mesmo tentando conversar com a Alisha, ela irá indicar que você deverá ir na ponte que está quebrada (Ponte Griflet), mas às vezes você não lembra direito onde que é ou ficou alguns dias sem jogar. Precisei ver um vídeo de detonado para descobrir a localização: basta ir na Encosta de Falkewin (logo à esquerda do save-point quando você sai da cidade) e você terá o indicador da continuação da quest. Se quiser ver o vídeo que eu achei:
Pleno 2015 e os jogos next-gen ainda tem sistemas clássicos que forçam, um pouco, a perda de tempo. Para quem não é tão versado em RPGs orientais, acaba sendo desanimador ter de, por exemplo, ser obrigado a revisitar locais que se tornam inúteis depois. Fora a ausência de um sistema de fast-travel, que poderá dificultar bastante para ter alguma agilidade para prosseguir no enredo. Espero que isso mude durante a progressão do RPG da Bandai Namco.