Má notícia para quem curtiu o Titanfall e pretende jogar no Xbox One. Segundo o UOL Jogos e o G1, o aguardado FPS da Respawn sairá aqui no Brasil por R$ 250 reais, sendo que no Xbox 360 o game será vendido por R$ 200, e no PC temos sempre o melhor preço para os lançamentos, saindo por R$ 99,90 (normal) e R$ 149,90 na versão Deluxe com a Season Pass (que incluirá 3 pacotes extras com lançamentos nos próximos meses). O preço foi definido pela Warner Games brasileira, e aparentemente, não tem previsão de chegada aqui no Brasil. Segundo a matéria do UOL Jogos, os varejistas tem datas diferentes de disponibilidade, que vão desde 27 de março (no Ponto Frio) até 17 de abril (no Submarino), e a Warner aparenta não ter interesse em dar uma resposta satisfatória quanto à disponibilidade. Na Live o game será lançado na semana que vem, mas ainda não se sabe se o valor será o mesmo, mas como os jogos com versão física vem com o mesmo preço, a facada pode acontecer por lá também no Xbox One.
UOL Jogos entrou em contato com a Warner Bros., distribuidora do jogo no Brasil, para esclarecer as datas de lançamento e porque a versão de Xbox One é mais cara, mas a empresa optou por não se pronunciar sobre o caso.
E não é apenas o Titanfall que tem esses preços. A versão física do Need For Speed Rivals para a nova geração também está com esse valor. No Walmart a versão do Xbox One está saindo por R$ 249,90, e ainda não tem direito os games da EA nos varejistas nacionais, sendo encontrado em diversas lojas menores. Nas lojas digitais é mais fácil comprar e está mais barato, mas fica difícil recomendar a PSN e a Live brasileira, que tem o Need por R$ 199,99, sendo que na PSN e na Live americanas estão por U$ 60 dólares cada.
Parece que estamos vendo uma repetição dos anos anteriores. Na época que eu comprei o PlayStation 3, por estar uma época desfavorável e com dólar a mais de R$ 2,50, os games dos consoles chegavam a 270 reais (em média, podendo ser mais), um valor bem caro e que desanimava bastante o jogador brasileiro, que era obrigado a arriscar uma importação direta para ter a chance de ter um valor mais justo para um produto de entretenimento. Também era uma época onde as empresas estavam engatinhando no Brasil, e quando teve o movimento do Jogo Justo, as empresas viram que o Brasil tem potencial de vendas quando oferecem um game a um preço competitivo, para combater o mercado cinza e a pirataria. Em parte as empresas conseguiram, onde hoje temos jogos a preços mais em conta, reduções após alguns meses de lançamento (valeu Ubisoft!) e outros. Mas parece que a história irá se repetir pros games da nova geração atual, com os games do PlayStation 4 e do Xbox One, aliado a ganância das importadoras terceirizadas. Não faz sentido um game, com o mesmo preço no exterior, sair mais caro por ser de uma nova geração. Uma perspectiva nada animadora que pode nos assombrar nos próximos anos, e aí vamos continuar adotando o digital como plataforma oficial de compras. E acabar comprando fora do Brasil ou usar o Steam para os consumidores de jogos para PC e Linux.

Atualmente como desenvolvedor de software backend, mas já foi jornalista e editor de conteúdos por mais de 10 anos, trabalhando também em portais importantes como o START UOL, Card na Manga e A Pá Ladina, além de outros sites de esports e MMOs. Hoje cobre com especialidade jogos como Fortnite, World of Warcraft, souls-likes, animes, games, cultura pop e é fã de cosplays!