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Análise – Zuma’s Revenge (Playstation 3)

Zuma's Revenge - Shattering Pond
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Depois de lançamentos no PC, no Xbox 360 e para dispositivos móveis, Zuma’s Revenge finalmente foi lançado no Playstation 3. Por ter jogado e ter curtido o primeiro Zuma (que também saiu para Playstation 3), este segundo era praticamente obrigatório, ainda mais para a minha mãe, que sempre joga o primeiro Zuma. Com o lançamento do Revenge, temos um game que adiciona novas mecânicas à jogabilidade clássica, aliado a um visual colorido e soberbo.

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A mecânica do Zuma é simples, mas é relativamente difícil de explicar: temos uma fileira de bolas coloridas que estão em sequência e que vão na direção de um bueiro, e temos o camaleão-canhão (Ribbit, que se parece com um sapo), que joga as bolas na tela, com cores diversas. Caso o jogador junte 3 bolas de uma cor em sequência, as bolas são eliminadas. Caso a fileira já tenha mais que as 3 bolas em sequência, basta acertar com uma bola da mesma cor para destruir a sequência. Se após essa eliminação tiver 2 pontas com bolas da mesma cor, a corrente da frente junta com a de trás, continuando a “progressão” na direção do bueiro.

A mecânica é simples, mas é muito viciante, pois dá pra jogar no automático apenas se preocupando em acertar as bolas. A primeira adição comparada ao primeiro Zuma é que agora o camaleão está relativamente maior e a mira está mais visível e colorida. A cor das bolas também está mais destacada, deixando o game ainda mais acessível (ainda mais se o jogador estiver numa TV comum). Também tem novas “bolas especiais” em adição às clássicas bolas que retornaram: bomba (que explode diversas bolas próximas), bola de “pausa” (que deixa a fileira mais lenta) e uma que volta a fileira. Das novas esferas, temos bolas com multiplicadores de pontos, um laser que destrói uma bola-alvo, 3 bolas de ferro que são arremessadas ao mesmo tempo e um raio, que destrói qualquer bola que você apontar e “atirar”. A bola da bomba também ganhou uma bola extra logo em seguida, podendo causar ainda mais destruição nas fileiras. E quando uma bola especial é ativada, a cor do camaleão muda de cor, deixando mais visível. No primeiro Zuma só a bola de bomba tinha um “efeito flamejante”.

zuma revenge

Outra mudança significativa é que não tem mais o contador de vidas, e caso o jogador falhar em alguma fase ele pode continuar de onde ela parou, sem se preocupar mais em um game-over. O game ficou mai fácil, pois basta ir fazendo a progressão sem problemas. No primeiro Zuma a punição era recomeçar o estágio (não necessariamente o game todo) com a pontuação zerada. Aqui a pontuação é individual pela fase, sem ter uma pontuação geral da progressão que poderia ir para os rankings online (que estão presentes, mas são individuais por fase).

Também foram adicionados mais 2 novidades: o Spirit Temple e as variações de movimento do Ribbit. Em cada fase completada o game pode dar até 3 moedas: completar a fase normal, completar a fase com pontos acima de um valor pré-determinado e completar rapidamente, abaixo de um tempo definido (no primeiro se chamava Ace), numa espécie de “Time Trial”. As moeda servem para evoluir os animais do Spirit Temple, adicionando vantagens ao gameplay, desde aparecer mais frutas extras e ganhar mais pontos, aumento de velocidade e mais pontos. Durante a progressão os animais são destravados e o jogador pode, se quiser, evoluir eles na ordem ou tirar moedas de um espírito e inserir no outro.

Também temos os chefes, que são fases normais com a adição de algum vilão e em alguns deles tem mecânicas específicas para derrotar. Nada muito difícil.

zuma revenge

Do fator replay, basicamente tem os troféus extras, a Weekly Challenge, o Boss Rush e o Iron Frog. A Weelkly Challenge é um desafio individual que é lançado a cada semana, bastando apenas para entrar no leaderboard e contar o número de vezes para destravar um troféu (no caso jogar 5 vezes, 1 vez por semana). O Boss Rush é enfrentar apenas os chefes em sequência e o Iron Frog é o “modo desafiador”, tendo de passar 10 estágios extras sem morrer. Eu consegui chegar no nono estágio, e são fases extras e “exclusivas”.

Zuma’s Revenge é mais curto que o anterior, pois no anterior tem o Gauntlet e o jogador poderia passar cada fase num “modo mais extenso”. O Modo Adventure é curto e consegui completar em pouco mais de 3 horas, e depois fui tentando adquirir as moedas que faltavam para evoluir os Spirit Temple. Os outros modos de jogo também são curtos e jogador pode passar rapidamente. Já o Iron Frog acaba sendo o verdadeiro fator replay, a menos que o jogador seja muito habilidoso para conseguir passar em poucas tentativas. Independente disso, para quem curte jogos casuais o Zuma’s Revenge é uma ótima aquisição e também é mais acessível para quem não é familiarizado com games.

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