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Primeiras Impressões: Final Fantasy XIII

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Apesar do hype por God of War III, o game que eu estava mais esperando era outro, a franquia clássica de RPG Final Fantasy, com seu último episódio Final Fantasy XIII. E essa semana chegou o meu e pude colocar as mãos e experimentar um game que estava sendo muito aguardado por muitos aqui do Select Game, como eu.
Bom, apesar da semana conturbada e correria no trabalho, consegui jogar um pouco e levantar minhas primeiras impressões do game, ao qual irei descrever agora.

O game me lembrou muito em seus momentos iniciais o episódio da franquia que eu mais gosto, Final Fantasy VII, o que sinceramente acho que ajudou a gostar ainda mais deste game, e vou detalhar abaixo os principais pontos que já me chamaram a atenção.
Gráficos
Nem preciso dizer muita coisa a respeito deles, todos acompanharam os posts aqui no Select Game e o resultado final é maravilhoso, como sempre as CGI’s são um show a parte, e mesmo quando você sai dela para o in-game é muito pouca a diferença entre ambas. Um deleite aos olhos.

Gráfico do CGI

Gráfico In-Game

Trilha Sonora e Audio

Bom, sempre no estilo clássico, pra quem gosta de músicas neste estilo, vale muita a pena. As dublagens estão excelentes, e podemos por legenda em tudo, o único problema que senti, é que ao menos para a versão que eu comprei que é a americana, não há opção de selecionar a legenda, só ligar e desligar, é só em inglês mesmo.

Linearidade

Acho que esse é um dos pontos mais polêmicos em relação ao game, se ele é linear ou não. Bom, neste momento inicial do game onde me encontro, sim é linear. Mas é exatamente esse o ponto que me lembrou o Final Fantasy VII, quando você sai do trem para explodir o reator Mako, aquele ponto é totalmente linear, abrindo depois para momentos não lineares quando você tem acesso ao mapa do mundo.

Aqui temos ao menos inicialmente o mesmo processo, quando você escapa do trem de exilados, o caminho de fuga é linear. Ainda não terminei este trecho e não tive acesso ao mapa do mundo e outros pontos, por isso não sei se vai  continuar assim e depois mudar. E não que isso seja ruim, me lembrou um ótimo RPG de Senhor do Anéis que joguei no Playstation 2, não me recordo o nome, que era totalmente linear e nem por isso era ruim, era ótimo, um dos melhores que joguei.

Modo de Batalha

Mais um ponto que o game fez comigo, já que adoro batalhas por turno. O estilo aqui é o clássico de RPG’s, você encosta no inimigo, entra a animação de batalha e a batalha é por turnos, mas é muito dinâmico, você tem a sua barra de energia para ataque, que se recarrega com o tempo, e você pode escolher entre:

Auto-battle – o IA escolhe o melhor ataque seu disponível para aquele inimigo ou grupo de inimigos.

Abilities – Você escolhe o combo de ataques que quer dar, um pouco mais complicado, porque você tem que escolher as opção e pode estar tomando ataques enquanto isso.

Items – Obvio que é o uso de itens em batalha.

Ainda não habilitei os chains attacks e nem summons, que eu acredito que serão mais pra frente conforme for jogando e ganhando níveis e experiência. Outro ponto interessante é a HP, que é pertinente a batalha, ou seja, você precisa administrar a HP somente durante a batalha (ao menos por enquanto), e quando sai do modo de batalha ela recarrega, e quando você entra na próxima batalha esta recarregada em 100%. E não pense que ficou fácil por causa disso, pois os ataques e inimigos são equilibrados para levar isso em consideração, então você tem que ficar mesmo muito esperto com isso.

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Bom, o jogo me agradou muito, me lembrou muito meu jogo preferido da franquia, agora é continuar jogando e ver o quanto mais ele pode melhorar e me surpreender, mas para quem curte a franquia, e quer jogar um bom RPG, acho que não vai se decepcionar. Valeu a espera.

18 comentários em “Primeiras Impressões: Final Fantasy XIII”

  1. RPG do senhor dos anéis linear no PS2? Acho q era o "The Lord of The Rings: The Third Age". Muito bom o game.
    Sobre o post, só q FF XIII é o próximo da minha lista de compras…

  2. Acho q vou comprar FF antes de GOW, mas antes preciso resolver questões de mudança. Estou indo do interior de SP para o interior de RJ por transferencia no trabalho e devo gastar uma boa grana nesse processo. Mas FF é compra certa!!! Ótimas primeiras impressões!

  3. Eu queria saber uma coisa que ainda não descobri lendo as reviews do jogo. Com essa historia toda de linearidade, estou com receio de o jogo não ter o que os outros FF que joguei tinham, e que me faziam termina-los pelo menos duas vezes. São aquelas side-quests em que vc busca pelos melhores itens do jogo, melhores armas, aqueles chefões fodões(FFXIII tem algum weapon?) que vc tem enfrentar estando no limite da força e tals…
    Alguem saberia me responder essa questão?

  4. Eu sou daqueles que gostam de jogar com um detonado completíssimo ao lado, eu sei muita gente aqui vai me crucificar.
    Mas eu gosto mesmo nos rpgs pegar tudo ou ver aquelas dicas, como no XII que vc não podia abrir alguns baus específicos e mais tarde no jogo, lá pra metade já conseguia a melhor arma do jogo.

    1. Eu só faço isso depois que termino o jogo uma ou duas vezes.
      E esse negócio dos baús no XII foi uma puta sacanagem hehehe… mas pelo menos foi um dos motivos pra eu jogar denovo.

      1. Eu comecei o XII e depois peguei um detonado quando li isso fiquei fulo, deixei o jogo guardado um tempo e depois comecei do zero.
        Mas depois de jogar umas duas vezes, você é que esta fazendo o detonado hahahahahhaha.

  5. A coisa da linearidade não melhora muito por um tempo… Tô no Chapter 9 e boa parte dos mapas são lineares, com uma ou outra bifurcação. Mas acho que é o tipo de linearidade que já tinha nos outros jogos, mas antes não tinha mapa detalhado pra gente perceber.
    Até onde ouvi falar, mundo aberto mesmo só quando for pra Gran Pulse, lá pro Chapter 11 (que teoricamente é bem grande, com muitas sidequests).
    Also: ouvi dizer que dá pra continuar o jogo após terminar, o que permitiria ir atrás de completar sidequests e afins.
    Ah, eu achei interessante a dinâmica das batalhas, com o tal Paradigm Shift, que reatribui os "papéis" dos personagens durante a luta (papéis/roles são como os "jobs"). Quando eu via nos trailers eu não fazia idéia de como isso seria importante na hora de jogar. Gostei também do esquema de "chains" e "stagger" (que meio que faz o papel dos "Critical Attacks" da vida).
    O esquema de evolução dos personagens lembra coisas como o sphere grid (FFX) e license board (FFXII). Cada personagem tem uma árvore de upgrades (liberada pelo jogo aos poucos) que você percorre com o CP ganho nas lutas. Na verdade é uma árvore por "papel" por jogador – portanto há a opção de deixar todos os papéis balanceados, ou de se especializar em algum. Só precisa tomar cuidado porque, em pleno Chapter 9, ainda é a história que define qual é o seu time, então você pode achar que a Lighting é sempre a lider e só precisa atacar (role "Commando"), até que em alguma hora vc acaba precisando dela como "Medic".

  6. Ah sim, os summons (eidolons) você recebe ao longo da história. Na verdade você precisa enfrentar o eidolon pra que ele te "aceite", e isso não necessariamente significa bater nele até ele morrer. Parece que cada um tem a sua "condição", que precisa ser cumprida. Tem eidolon que prefere que você use ataques em chains ou que cure seus aliados, assim por diante, mas nunca estará claro o que é (a não ser que use Libra).

    1. Então, eu to no Chapter 4, e já percebi isso, estou tentando equilibrar as arvores de evolução dos personagens.
      Essa dos Eidolons, eu sofri pra entender, demorei pra conseguir a Shiva e sem ela ali não passa, então morri acho que uma 4 vezes até conseguir passar.

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