Pular para o conteúdo
Início » Análises » Análise – Stranglehold (PS3)

Análise – Stranglehold (PS3)

Google News

Eu tenho dúvidas se a grande maioria daqui conhece o clássico “Fervura Máxima” de John Woo. Um clássico do cinema coreano, recheado de armas e muita ação, no qual somos apresentados ao Inspetor Tequila (Chow Yum Fat) e seu estilo único de resolver as coisas: atire primeiro e pergunte depois. O jogo é totalmente inspirado no filme, serve até como uma sequencia e fazia algum tempo que eu estava procurando o mesmo.

[table id=36 /]

O jogo é totalmente no estilo de Max Payne, inclusive com saltos parecidos, com um estiloso Bullet Time chamada de “Tequila Time” e acrescido de algumas peripécias que o Inspetor Tequila pode fazer. No mais ele segue o estilo de shooter em 3ª pessoa como o Max Payne e Uncharted.

Vale lembrar que é um jogo de 2007, então ainda havia muito a ser aprimorado neste quesito. Não que os gráficos sejam ruins, longe disso, são bons, mas se compararmos com jogos da safra atual, vermos diferenças. Mas mesmo assim convence, pois o cenário é todo destruível, vários pontos podem ser usados como alçada tanto para se esconder ou para criar mortes mais estilosas, como por exemplo, descer o corrimão de um escadaria e atirando em inimigos em Bullet Time.

A trilha sonora do jogo é muito boa, tem tudo a ver com os filmes no estilo, o que agrada muito, pois aumenta a sensação de estar em um filme B de tiroteio. Chow Yum Fat empresta sua vez para seu personagem homônimo. Os terroristas russos então, aquele sotaque típico de filmes, e os mafiosos de Hong Kong então. Gera um clima fantástico para a imersão da jogatina.

Quanto a jogabilidade, nada a acrescentar de novo, como eu disse antes, é um Max Payne escrito, sem tirar nem por, e nem por isso o jogo deixa de ser divertido. Muitas armas, inimigos desafiadores, chefes estilosos e muito tiroteiro com duas armas nas mãos. A camera as vezes atrapalha um pouco, e por ter muito interatividade com os cenários, para pular e ataques estilosos, as vezes você pode se confundir e morrer por bobeira. Sem contar que algumas fases são bem dificeis, mesmo jogando no normal. É um jogo que vai lhe prender, e proporcionar um bom divertimento.

Acho que o fator que mais pesa contra este jogo é o fator Replay, pois não tem trófeus, tem até um modo online, mas por ser muito antigo, não tem ninguém jogando, então o único fator que motiva a jogar o jogo novamente é poder dar uns tiros e se divertir com a dinâmica do jogo.

Pesando na balança geral é um excelente jogo, onde você vai se divertir muito e tiroreios desafiadores, e juntando-se todo o clima cliche que deste tipo de filme, vale a pena. E se você não conhece o filme original, “Fervura Máxima”, compre a edição de colecionador, como eu fiz, a edição vem como extra o filme em Alta Definição. É ótimo reviver as aventuras do Inspetor Tequila, assistir a um ótimo filme do John Woo, e ainda poder depois viver uma aventura na pele do Tequila.

12 comentários em “Análise – Stranglehold (PS3)”

  1. Tenho vontade de comprar esse jogo mas não possuir troféus pesa muito. Ah e eu não confio mais em você e suas analises de jogos sem troféus vide Heavenly Sword que eu não gostei hehehehe mas é gosto.

    Eu sempre me perguntei qual era a diferença do jogo normal para o de colecionador, seria ótimo se todo jogo baseado em filme viesse com esse tipo de bônus, muitos jogos horríveis valeriam a pena.

  2. Esse jogo comprei por 9 doletas, na boa so conseguir jogar 1 vez ate hoje. Achei um Max Payne.
    Realmente se tivesse trofeus seria algo para chamar atenção.

    1. A semelhança é mais do que gritante… tanto que se você gosta de Max Payne, você gosta dele… acho que por isso eu curti tanto o jogo, sou fãzão de Max Payne, e enquanto não vem o 3.

      1. Eu gosto bastante da seria MP, mas esse jogo nao consegui jogar. Pois fui comprando outros jogos e com trofeus ae abandonei ele. Mas sim se as pessoas nao se importarem com algumas coisas o jogo é bom SIM!

  3. Toda vez que vejo esse jogo na gamestop me da vontade de comprar, mas acabo comprando outro, tem até o demo na PSN, mas nem isso testei ainda

  4. Sérgio, como não sou nenhum "Trophy hunter" e já joguei ele no Xbox 360 posso falar que é mesmo um baita jogo. Apesar de ser um "clone" de Max Payne o nível de interação com o cenário (principalmente no aspecto destruir ele) é sensacional.

    Considera que é um game de 2007 e mesmo assim ao jogar hoje ele tem um realismo absurdo, bem próximo inclusive do obtido em Uncharted (que é praticamente um filme jogável).

    Enfim, ainda não comprei ele pois to esperando uma queima de estoque nos EUA, mas com certeza esse vem para a minha coleção.

  5. Pelo amor de God…. povo besta sô! Deixam de adquirir um game bacana por causa dos troféus? Troféu é o maior "segura besta" que já vi…. parece aquela coisa de complexados que faz questão de dizer: "o meu é maior que o teu". No caso, "eu tenho mais troféus que você"….. besteira pura. O mais interessante em um game é o quão divertido ele é. A história que ele conta. A ação que ele proporciona…. esse tipo de coisa. Troféu é a ultima coisa que olharia para adquirir um game. Agora com o hack dos troféus então….. ahahaahau…. deixem os bestas com seus troféus bestas. Eu quero é a diversão.

Não é possível comentar.