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[Diário de Troféus] Mirror’s Edge

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Mirror’s Edge é, até onde eu sei, o único exemplo da aplicação do parkour num game em primeira pessoa, tendo uma direção de arte pendendo para o branco e azul e que indica as rotas em vermelho vivo. Citando a Wikipédia:

Mirror’s Edge é ambientado em uma sociedade onde a comunicação é fortemente monitorada por um regime totalitário, e, assim, uma rede de corredores, incluindo a personagem principal, Faith, é usada para transmitir mensagens evitando a vigilância do governo

Por ser em primeira pessoa, é relativamente fácil você ficar enjoado, mas o game compensa um pouco com a ação presente nas fases. Por exemplo: você está entrando num escritório e encontra alguém morto. Depois você tem de escapar de guardas que aparecem no local, dando uma dose elevada de adrenalina no jogador.

Outro problema é a minha falta de atenção quando as falas dos superiores da Faith aparecem na tela. Num game em primeira pessoa eu mal estava lendo elas, por estar, no momento, executando alguma ação presente, como escalar os canos da parte de fora de um edifício para passar por algumas cercas com arame farpado. Em outro momento você chega num local e o cara avisa que tem um helicóptero, mas você está tão imerso que você apenas sai correndo para fugir da aeronave.

Até o momento eu estou numa fase onde eu tenho de descer uma enorme estrutura circular (imagem acima) até ativar um dispositivo que aciona uma porta de concreto enorme e ela fica apenas 15 segundos aberta. Foi, até aqui, o momento mais difícil e insano do game, já que tive de repetir a descida pelo menos mais de 10 vezes, até eu aprender os macetes. Também tive de aumentar o brilho da minha TV, pois eu não estava enxergando direito o final da rota. Estava “escuro demais”, tirando a visibilidade dos “buracos” nos corredores perto da parede. Eu me vi caindo num buraco por errar o “ponto do pulo”, tendo de recomeçar toda a descida outra vez.

[Imagem via Impulse Driven]

2 comentários em “[Diário de Troféus] Mirror’s Edge”

  1. Bom jogo , mas é repetitivo , os cenários são todos parecidos e a parte de ação é fraquissíma ( não as fugas , as partes com armas , socos … ) , joguei até quase o fim , acho que capitulo 9 ou 10 , faz tempo que não o jogo , o deixei de lado , está aqui na estante , quem sabe algum dia não o termino …

    1. As partes com armas são realmente fraquíssimas pq o jogo não é voltado para o uso delas. Infelizmente as pessoas ligam 1a pessoa com tiro, o que é exatamente o oposto de Mirror's Edge: ele é um jogo de ação em 1a pessoa. Seu foco não está nos tiroteios, está na exploração dos ambientes com as manobras do parkour.

      Aliás, o jogo tem até um achievement por terminá-lo sem dar um único tiro, acho que para ver se as pessoas se tocam disso,. E, se vc fizer isso, aí sim vai ver que a parte de porrada é muito recompensante.

      Não achei os cenários repetitivos. Os obstáculos sim, os cenários, não. Aliás, achei incrível como eles conseguiram fazer com que a direção de arte funcionasse como parte efetiva da jogabilidade: com o tempo, você passa a instintivamente reagir à ação frenética procurando objetos pintados em vermelho. Você pode até não saber o que fazer, mas se é vermelho, sabe que é por lá.

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