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Diário Gamer 18 – Tony Hawk’s Pro Skater 2 (PSX)

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Já que esta semana a Neversoft decidi abandonar a série Tony Hawk, decidi pegar a única versão que eu tinha aqui e relembrar os velhos tempos. Então peguei o Tony Hawk 2, coloquei no Playstation 2 e decidi ver como estava atualmente no manejo dos personagens.

De todos os games de esporte, curto games de skate, mas como ainda não vi os games do estilo do console atual que possuo (o PS2), não posso fazer comparações. Só poderia fazer com o Tony Hawk 3, mas como já dei um fim nesta versão, vou apenas comentar sobre a experiência de jogar um Tony Hawk.

Primeiro, enredo: não tem. Ou deve ter mas eu não dou a mínima pra isso ou não prestei atenção esta semana. Só sei que a mecânica básica do jogo é escolher um personagem e ir jogando as fases, cumprindo objetivos que dão dinheiro e catar notas que estão espalhadas no local. Então você pega a grana e gasta com pontos para evoluir o seu personagem ou comprar novos movimentos. De praxe eu acabo usando o dinheiro para evoluir, já que com isso o personagem fica mais fácil de controlar e consegue fazer movimentos com mais desenvoltura.

E como estamos falando de movimentos, temos de comentar sobre a jogabilidade. Controlar o personagem é fácil, mas tem de saber. Como joguei durante muito tempo no PSX, então eu conseguia chegar ao estado da arte no controle de um personagem. Sabe um game de luta e você joga tanto com um personagem que você fica realmente bom, sem errar movimentos? Eu chegava nesse ponto com alguns personagens. Chegava tão próximo da perfeição que eu conseguiria cumprir a primeira fase (no Hangar) em no máximo 3 sessões. Na primeira vez dava pra cumprir quase todos os objetivos, o que é uma tarefa insana. Só não dava pra cumprir todos de primeira já que o tempo de 2 minutos é insano!

Mas atualmente estava enferrujado. A gente acaba envelhecendo e com isso acaba perdendo parte da desenvoltura manual que tínhamos na adolescência. Demorei pra pegar as manhas mas ainda assim vacilava com simples movimentos. Aliás, até nos movimentos tem uma mecânica peculiar, onde toda vez que você executa um movimento, ele perde um índice de pontos. Explicando melhor, é como se você conseguisse 1000 pontos num Crossbone (hoje me pergunto de onde eles tiraram os nomes…) e se você repetir, você ganha apenas 500 para o mesmo movimento. Aí você acaba variando, mas em fases mais avançadas o bicho pega: você terá de chegar à quase-perfeição pra conseguir atingir um alto número de pontos pra bater os Sick Scores que a cada level aumenta consideravelmente. É claro que até as fases mais avançadas você acaba com mais pontos nas suas habilidades específicas (que são muitas).

A parte gráfica é mediana, mas como é um game do PSOne, a gente acaba deixando quieto. Os cenários estão bem trabalhados, mas no jogo não tem aquele efeito normal do PS2, que é poder ver o cenário inteiro com poucos detalhes de longe (se você jogou Final Fantasy XII sabe do que estou falando). Aqui o cenário acaba sendo construído quando você anda, aparecendo aos poucos na sua frente. Não é um defeito, já que na época era difícil fazer algo assim para o estilo normal de câmera (que fica na parte de trás do personagem).

Já o som, temos os efeitos sonoros convincentes, mas o que o jogo tem de melhor é na sua trilha sonora. A empresa pegou músicas e bandas conhecidas e colocou como fundo de cada sessão. Acabei gostando de algumas músicas, mesmo não sendo do estilo heavy metal. Além de dar uma imersão peculiar e deixar você animado.

Por fim, pra quem gosta do estilo é altamente recomendado, mesmo sendo para um console antigo. É claro que pode ter games melhores para consoles mais novos, mas como ainda não joguei, minhas referências acabam ficando neste Tony Hawk. Talvez, dependendo do meu desempenho no console eu consiga em algumas semanas postar uma análise do jogo aqui, com mais detalhes e comentando outras coisas (como personagens secretos e cheats). Não prometo nada, já que eu peguei este jogo apenas para me divertir ocasionalmente de vez em quando.

[Imagens do jogo via Gamespot]

2 comentários em “Diário Gamer 18 – Tony Hawk’s Pro Skater 2 (PSX)”

  1. Haha, ler a notícia da Neversoft abandonar a série não me fez ficar com vontade de jogar, mas esse post com certeza conseguiu! Tenho até hoje os 4 de PSOne (e até um "Underground", que a minha inocência me fez achar que era oficial e comprei)! E viva as boas lembranças! No TH3 lembro que eu queria achar códigos (pôxa, eu era criança, a melhor coisa era ficar flutuando e acumulando pontos!), mas só encontrava dasoutras versões na internet…Aí num belo dia, resolvi tentar simular os botões do 64 no PS1, pra ver no que dava. E dá-lhe Nintendo World especial N64. No fim das contas, descobri que aqueles códigos de uns 10 dígitos não surtiam efeito, mas na tela de pause segurar L1 e mais duas direções funcionava! Acho que é a única vez que descobri algo do tipo por conta própria (mesmo que por acaso)! E nem funcionava em todas as versões, então a molecada ia ao delírio! Assim sendo, gogo personagens obesos, flutuando, gravidade mais alta, câmera lenta e coisas do tipo! Bom, nem lembro direito, mas hoje mesmo vou me certificar, pois tem algumas combinações que lembro até hoje!

    PS: Porque sempre que eu comento num blog escrevo quase mais que o redator?

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